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12.28.2020

O que tenho feito para estar mais bonita, mais magra e mais feliz.

Boas festas e bom ano, gente com útero e gente que gostou de fazer lá perto uma festa. Também gente que poderá não ter feito a festa perto do útero, mas que esperou muito para ter um milagrão e agora, de vez em quando, até já revira os olhos quando o miúdo é chato. 

Aqui o blog anda meio adormecido (se compararmos com 2017), mas a Joana e eu já andamos aqui a magicar coisas para o reanimar e sem ser preciso um desfibrilhador ou que nós andemos à procura de posts onde eles não existem, exemplo: "20 maneiras de higienizar uma escova de dentes". Houve ali uma altura em que estávamos desesperaditas, esperemos que não volte a acontecer. Obrigada, mais uma vez, a todas as que nos acompanham por aqui, no Facebook e também no instagram


Já vos devo ter contado, ao fim destes anos todos, que não sou muito de resoluções de Ano Novo. Acho que todos os dias são uma oportunidade de tomar boas decisões, ainda assim reconheço que o final do ano tem um efeito um pouco de "agora é que é" na maioria das pessoas e quis aproveitar este timing para vos falar de algumas coisas que tenho feito e que estão a resultar para caraças. Mesmo, parece que quanto mais "velha", mais nova e bonita fico. Que bom, que bom, que bom!


34 anos and couting. Estar perto da Rita Camarneiro também me faz muito bem, confesso.


Vamos a isto: 


  • Tenho feito dois treinos por semana com o meu adorável José Maneta. Vejam aqui uma amostra do bicho que ele era enquanto competia. Não se assustem, entretanto já amainou - a noiva deve-lhe ter posto fora da linha para parecer mais palpável (até literalmente) - e já parece uma pessoa que respira. Porém, é uma prova do conhecimento, dedicação e foco que o bicho tem quando quer. Além disso, treinar com ele é sempre maravilhoso. Falamos imenso, divertimo-nos e, acima de tudo, o meu corpo tem estado a ficar extremamente bem moldado e não tipo mostrenga do fitness. Quem vê os meus stories repara que já ficamos bons amigos também. Grávidas e pós-parteiras, o rapaz continua sempre a formar-se, por isso aproveitem todas as skills dele e... estejam tranquilas que não há momentos awkward, prometo. Sigam-no aqui @JoseManeta_personaltrainer, também dá treinos no FitnessHut. Falem com eles. 

Gostava de saber o que é que ele andava a fazer assim vestido no que parece ser um skatepark, mas adianto-vos que é bastante normal. E de Arraiolos. Bom moço.


  • Tenho treinado Padel uma vez por semana e, normalmente, jogado mais uma. E, sobre isso, já vos contei neste post. Treino com a minha melhor amiga, o Miguel (meu namorado, para as mais desatentas) e o melhor amigo dele. Treino no W Padel Country Club com o treinador Francisco Dias. Sentimos que ele daria perfeitamente para o nosso grupo de amigos, mas os treinos são levados mesmo muito a sério. Ele treina-nos como se houvesse possibilidade de um dia virmos a ser mesmo excelentes. Acho isso engraçado e comovente ao mesmo tempo. Adoro os campos no W, são ao ar livre (cobertos e descobertos), no meio da floresta de Monsanto, sempre muito bem cuidados (humidade dos vidros, areias, etc) e não podíamos ter pedido melhor professor. Não só para nós, mas para a Irene que tanbém treina com ele. As aulas para crianças são tãaaao divertidas e evoluem super rápido. Podem segui-lo aqui no instagram @instagring0. Ah e quem tenha amigos, já deve ter reparado o quão é viciante jogar Padel. Perdemos imeeeeensas calorias e sem reparar no tempo que passou, além de estar com os meus amigos. A-DO-RO.


  • Tenho feito massagens com a minha massagista preferida do Mundo inteiro. Ela é discreta, não gosta de ser hiper mencionada, mas apaixonei-me por ela ainda na altura do pós-parto. Fui um pouco às cegas ao sítio onde ela trabalhava e... o toque dela e a presença dela fizeram-me chorar. Tudo bem que eu estava toda frita da cabeça, mas há realmente algo nela que se liga muito bem a mim e, digo-vos mais, a outras pessoas também. Quando sentimos que as pessoas encontraram um dos sítios onde está certo estarem, acontece magia. Falem comigo por mensagem privada no instagram que eu digo-vos quem é. Vão... adorar! Nem precisam de pedir o que querem. Ela olha para o vosso corpo e diagnostica as prioridades. Pode fazer drenagem, tonificação, relaxamento e conhece dezenas de técnicas não invasivas só com cremes e outros produtos naturais que mudam mesmo o vosso corpo a curto e médio prazo. O Miguel nota quando ela me drena ou me "levanta o rabo", ahah. Enviem-me mensagem no instagram por aqui @joanagama , vá.

Para já... chega? :)
Querem uma segunda parte com mais, pelo menos, 5 coisas que estou a fazer? :)

E o que planearam vocês para o novo ano?



8.29.2018

Estou a usar um copo menstrual neste momento.

Ahahah. Não vejo posts mais pessoais do que estes em que falo das minhas entranhas. É o que se passa: estou a usar um copo menstrual neste momento. Tenho ouvido falar muito do assunto por colegas minhas no trabalho, vejo anunciado nos sítios onde faço compras ou encomendas (compro muito coisas orgâncias e bio), mas a verdade é que não tinha período! Usava DIU e tal, antes com a frequência com que amamentava a Irene também não tinha período e, por isso... ainda não tinha tido oportunidade. Agora não quero mais hormonas e não preciso do Diu... como escrevi aqui, se quiserem ler. 

É muito tempo a falar da minha vagina, não é? Pronto. Aqui vai mais um bocaidnho.

Então... no outro dia quando estava no Algarve, vi que havia lá no supermercado uns copinhos menstruais e que tinha de comprar o tamanho maior por já ter parido (que desgraça, não queria assumir que tinha um canal de banda larga, hahahaha) e experimentei.



Ora, não é como um tampão. Claro que cada uma tem a sua, mas nunca sofri muito a usar tampões. Até me esquecia que estava com ele. E não, não sou daquele grupo de pessoas para quem se escreveu aquela mítica frase do folheto que diz: "antes de colocar um novo tampão, não se esqueça de tirar o anterior". Mas não dava muito por eles. Sou abençoada por não ter grandes dores de período e, por isso, sempre foi mais ou menos tranquilo para mim...

Portanto, voltado.. à "vagina fria"... Isto sente-se a por. Tem que se dobrar para por. Não é como um anel vaginal (contraceptivo), é mais duro e mais robusto. Calculo que talvez também estivesse um pouco tensa por ser a primeira vez. Lá pus e assim foi. Depois não se sente, tal como idealmente com um tampão. Para tirar faz um bocadinho de vácuo e é preciso fazer força (não convém), então aconselho pressionar-se um pouco com o dedo para sair o vácuo e depois puxar. 

Do que me apercebi até agora, o ideal será fazer as trocas no banho ou na casa de banho em casa. Na casa de banho no trabalho ainda não arranjei uma técnica para estar 100% confortável, mas também escrevo-vos no meu primeiro dia e primeira troca. 

Gosto disto porque é mais ecológico, porque é melhor para o meu corpo e porque é mais barato. Não fazia questão de ver o meu próprio sangue e de o despejar e tal, mas calculo que, de alguma forma, isto fará parte. Terá sido mais uma coisa nossa, enquanto mulheres que "escolhemos" negar por algum motivo, quando isto é natural e faz parte de nós. 

Estou fã. 

Nenhuma marca em particular. Nem reparei. 

Vocês? 



7.05.2017

Não tenho dinheiro.

O dinheiro não estica, é verdade. A vida não está fácil, também é verdade, mas dei por mim a aperceber-me que gastava muito do meu dinheiro em "trampa". Aqueles momentos em que achamos que tudo na loja do Tigre (coff.. coff..) é muito barato e acabamos por comprar um piaçaba, um tampão com motivos infantis e meio candeeiro de plástico a 50 euros.

Reparo que assento muito da minha vontade de me sentir bem em comprar "coisinhas". Seja mandar vir umas camisolas da Zara sem precisar ou de comprar uma vela na Zara Home (calma, não estão a pagar o post - mas deviam) ou comprar uma agenda nova de 50 euros (aconteceu). 

Isto sou eu. Provavelmente a esconder um buço por fazer porque "não tenho dinheiro". 


Em vez disso, estou a privar-me de, talvez: 

- ter poupanças - seria interessante poder ter um "pé de meia" para não me arrepiar sempre que me lembro que é mês de pagar o condomínio 

- ter menos merd* cá por casa - a quantidade de porcaria que tenho por aqui, brinquedos perfeitamente desnecessários para a Irene e mini porcarias sem utilidade. Não quero nada um corta ovos, que parvoíce! Corto o ovo com uma faca, para quê tanta mariquice?

- viajar nas férias - poder pegar em mim e na Irene (e, se calhar na Susana) e irmos a Londres, Paris, Espanha... Fazer coisas "em grande" que me preencham mais do que apenas comprar e "enfiar na gaveta" (sei que esta expressão também tem algo que ver com cuecas e rabo, mas decidi manter). 

- comprar cortinados - ando sempre a dizer que não tenho dinheiro, que é caro e, se calhar, com tanta trampa, já tinha os cortinados e até uma pessoa para mos abrir e fechar quando fosse preciso. 

- ir à manicure e pedicure e não sei quê - "não tenho dinheiro para isto", se calhar até tenho! Ando é a gastar em coisas que me façam sentir menos bem tipo um pedacinho de relva artificial dentro de um vaso de plástico que está aqui a enfeitar-me a secretária e que os meus gatos adoram roçar o esfíncter nela - já valeu a pena por eles. 

Sei que não vou conseguir abdicar de tudo, mas vou "deixar-me de merdas" e tentar aproveitar o que já cá há em casa. Se me organizar melhor no armário, provavelmente até tenho mais roupa para usar em vez de andar a comprar mais "básicos" a 3 euros por serem baratos. 

Vá. 

#adeixarmedemerdas

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1.02.2017

Este ano quero...

  • fazer listas para ter um controlo maior dos afazeres, das refeições, dos textos do blogue
  • reaprender a comer, dar o exemplo, dizer adeus aos refrigerantes e abolir o açúcar cá de casa (apenas em dia de festa, num jantar especial, etc)
  • começar a correr e a fazer desporto regularmente
  • tirar uma hora ou duas do dia para mim, deixando a Luísa ao cuidado de uma babysitter ou numa creche em part-time, quando fizer um ano
  • tirar um workshop de parentalidade consciente e mindfulness e ler o livro da Mikaela Ovén Educar com Mindfulness
  • substituir ao máximo o tablet e a televisão por jogos, livros e brincadeira livre
  • arranjar-me mais um bocadinho e voltar a ser vaidosa q.b
  • namorar mais

Assim de repente, é isto. E vocês?

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Podem ler também: Obrigada 2016, foste um bom ano

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12.30.2016

Obrigada, 2016. Foste um bom ano.

Não sou pessoa de me queixar infinitamente, talvez por me sentir uma sortuda a maior parte do tempo. Sou optimista, vejo o copo meio cheio, acho (quase) sempre que há males que vêm por bem. Há muitos anos que combato uma coisa que é a de deixar que um simples incidente estrague o meu dia. Tudo podia estar a correr lindamente que bastava um pequenino "não" para eu achar que o dia tinha sido uma merda.


Agora, não sei se da idade, se de ter passado por uma experiência muito forte em que temi morrer, não sei se por ter sido obrigada a amadurecer para gerir melhor três vidas, sinto-me mais sábia, mais resiliente, mais forte {claro que há dias em que todo este equilíbrio vai pelo cano abaixo e que me sinto miserável, mas depois ganho forças não sei onde e no dia seguinte a tempestade já passou}.


Por tudo isto, não acho que 2016 tenha sido um mau ano. Foi bom, muito bom.


Foi um ano de MUDANÇA. Despedi-me, mudei de cidade, a Isabel mudou de colégio, reaprendi a viver com menos.


Foi o ano que me trouxe a LUÍSA. Fui mãe novamente, apaixonei-me de novo. Estou sempre a dizer que ela é um bebé bom. São todos, é certo, mas há algo nela tão calmo, tão sorridente, com tanta luz e serenidade que me apazigua de uma forma inexplicável.


Foi o ano em que voltei a AMAMENTAR. Sei que algumas pessoas não perceberão este destaque todo, mas para mim é algo muito importante e acabei por fazer as pazes com a minha experiência anterior, que terminou quando a Isabel tinha apenas 9 meses.


Foi um ano de FAMÍLIA, PARTILHA e ABNEGAÇÃO. Foi o ano em que tive de aprender a ser mãe de duas, a chegar a mais lados, a dar de mim e a articular as minhas horas, a minha vida, consoante aquilo que achei ser o melhor para as minhas filhas.


Foi um ano cheio, com vontade de ESCREVER e de FOTOGRAFAR. Editámos o nosso livro, investimos tempo e amor no nosso blogue e fomos recompensadas com as vossas palavras de incentivo, as vossas partilhas, parcerias com marcas que acreditam em nós, começámos timidamente o nosso canal do Youtube e este cantinho cresceu.


2016? O melhor ano. Mesmo que com muitas arestas para limar, alguns imprevistos e choro e algumas resoluções por cumprir. A mais importante foi cumprida: ser uma pessoa melhor. {Sendo que faz parte das minhas resoluções para 2017 e de todos os anos que virão.}


Agradecida. É assim que me sinto. Pela saúde, pela família, pelos amigos, pelo amor que sinto todos os dias a aumentar. Por tudo de bom que nos aconteceu. Obrigada, 2016. Foste um bom ano. Que 2017 seja ainda melhor. 2017, eu vou lhe usar.


Obrigada também a vocês que, desse lado, nos passam tanta energia positiva.

Nem sabem o quão tudo isso é importante para mim.
Tenham um excelente 2017!

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