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7.18.2018

4 anos depois, acabaram-se as fraldas!!

Nem acredito! Ontem já fui a um supermercado e pensei: "preciso de fraldas?". Depois é que me lembrei que já não precisamos de fraldas cá em casa e, até eu ficar velhinha, não irei comprar mais fraldas - vá... claro que se entretanto vier um bebé, voltarei a comprar fraldas outra vez, mas ainda falta que ainda me lembro muito bem do que passei nos primeiros 3 anos, ahah. 

A Irene deixou na semana passada de usar fralda. Já não usava fralda durante o dia - a não ser cá em casa na hora da sesta, mas nunca me pareceu a oportunidade certa para o desfralde nocturno. Convidava-a a pensar na equação e sempre se mostrou muito nervosa - não havia motivo para forçar. 

Qual é a nossa pressa?

No entanto, este ano, ver o corpo da Irene, a cabeça dela e a fralda já não me faziam sentido. Ela própria já tirava a fralda, já a punha no lixo... já perguntava se podia fazer xixi na fralda assim que a deitava... Pensei que iria tentar a sério neste Verão. Assim foi! Falaram-me dos resguardos de incontinência e achei uma boa passagem para a Irene (e para mim, visto que tinha medo de andar a acordar 32942 vezes por noite para mudar os lençóis). 






Falei-lhe de "umas fraldas gigantes" que havia no supermercado e que isso deixaria que ela dormisse nua como sempre me pediu. Mas, para isso, não era necessário usar fralda e a ideia é fazer o xixi na sanita. Ela pareceu entusiasmada, mas não dei seguimento propositadamente durante uns dias, simplesmente falava da questão do resguardo com "naturalidade", do género: "tenho de ir ao supermercado comprar azeite, sumos e a ver se me lembro do resguardo". Tanto que depois passou a ser ela a lembrar-me. 


Lá comprei. Fizemos a experiência e têm havido alguns descuidos (já de manhã), mas passa a noite inteira sem fazer xixi. Estava pronta, portanto. 

Está a ser calmo e fico muito contente pela minha miúda estar a crescer, além da pele dela já não estar em contacto com o xixi a noite inteira. Vai fazer-lhe bem :) 

5.27.2018

Encontrei as fraldas perfeitas!

Já me queixei algumas vezes de que a Luísa acordava muitas vezes toda molhada de manhã. Talvez por mamar ainda muitas vezes durante a noite, a miúda enchia imenso as fraldas.

Experimentei todas as marcas e mais algumas, das mais conhecidas às brancas - que uso na boa durante o dia - experimentei números acima e até sobreposição de fraldas, fralda debaixo com furinhos e fralda de cima um ou dois números acima. Usei quase todas estratégias que me iam recomendando - ficou de fora uma em que me aconselhavam a por um penso higiénico dos nossos mas aquilo não me pareceu apropriado, tive receio que lhe fizesse mal ou provocasse alguma irritação. Mas segui uma que me pareceu ter toda a lógica: não apertar o body para a fralda poder crescer à vontade. Às vezes parecia que tinha encontrado a solução mas no dia seguinte lá tinha as calças molhadas, quando não era lençóis incluídos. Aquela dica de retirar os líquidos à noite também não resulta por aqui, onde há “bar aberto”.

Até que nos enviaram para experimentar umas fraldas novas da Dodot - Bebé Seco -  que prometiam um bebé seco até 12 horas, sorri e pensei, com alguma desconfiança: “vamos lá a ver se são estas que aguentam os xixis da Luísa...”.

E não é que aguentam mesmo?! Desde que ela as está a usar que não molha o pijama!

Alguém que tenha problemas do género? Como resolveram?









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5.14.2018

Devíamos pedir autorização para lhes mudar a fralda.

No vídeo que se segue, a especialista em educação sexual Deanne Carson referiu que, para se mudar as fraldas aos bebés, se deveria pedir autorização (enquanto se falava sobre tentar construir uma cultura que atente ao consentimento, num canal australiano). Mesmo que estes ainda não verbalizem, podemos estar atentas à sua linguagem corporal e prosseguir apenas depois de haver espaço para o fazer. 





Mesmo que o cabelo e o aspecto da senhora não puxe pela credibilidade por parte de algumas de nós (o que também não está certo), o que será que podemos retirar daqui? Obviamente que não é para aceitar tudo o que se lê na internet (mesmo as coisas que a Joana e eu escrevemos), no entanto, podemos - se tivermos disponibilidade para nos questionarmos sobre as coisas - pensar um pouco sobre isso. 

Isto leva a muitas outras conversas em que, em resumo, os "filhos não nos pertencem". Eles não são nossos e claro que me leva a pensar novamente nisto de fotografar a miúda e de a publicar nos posts e de a associar a publicidade paga, claro que sim. Acima de tudo, acho que devemos ter tempo para pensar e para discutir para que as nossas decisões sejam conscientes. Parentalidade consciente, ao invés de reagir automaticamente, porque às vezes o que nos surge automaticamente não é o que queremos mesmo fazer. O meu instinto, por exemplo, quando a Irene faz birras, é levantar a mão para lhe bater. E tenho trabalhado muito para encontrar alternativas e soluções.

Voltando à vaca fria:

Quando se pensa pela primeira vez nalguns assuntos, o nosso reflexo poderá ser rir, gozar com o assunto ou com o cabelo da senhora, escrever comentários negativos à blogger que escreveu o post (eheh), etc. O ideal, será que, algures ao longo da semana surja o pensamento e que nos debrucemos um pouco. 

O que é que esta senhora quer dizer? Parece-me ter um intuito muito bom. As crianças têm de ser tidas em conta como pessoas e não como "empecilhos". "Ai não queres? Queres, queres!". Há vários exemplos de que a nossa cultura tende grandemente a não ouvir e respeitar as crianças como quando insistimos que dêem um beijo a alguém quando não querem ou em abraçar quando uma criança também não quer ou dar a mão quando a criança não quer, etc.

A criança tem direito a não querer. A criança é pessoa. E nós, por muito que queiramos algo, não temos o direito de lhes impingir nada que não seja "para o bem delas". Não são nossa posse. E mesmo a forma como lhes "impingimos" tem de ser respeitadora, como gostaríamos que tivessem feito connosco. 

A maior parte delas é muito clara em expressar as suas vontades e muitas de nós (é um caminho) não somos muito boas a ouvi-las (especialmente quando estamos mais cansadas), mas é um exercício que devemos fazer. Tentar colocarmo-nos no lugar dos nossos filhos. E também no de todas as outras pessoas com quem tenhamos uma relação, para tentar perceber "de onde vêm as coisas". Estamos habituados a, quando não cabe, tentar enfiar na mesma e logo se vê. A, de olhos fechados, dobrar um bocadinho mais e, se partir, compra-se outro. No entanto, quando educamos uma criança e lhe estamos a mostrar o que é amor, não podemos entrar num "logo se vê". Não dá para comprar outro ou, mesmo fazendo outro, este vai continuar a existir por aí... 

Pedir autorização para mudar a fralda parece ridículo. Há uma parte de mim que até escreveu este tema numa lista de temas para fazer stand-up em breve, mas deixei que a ideia me caísse. O que este ritual "vou mudar a tua fralda, ok? ensina à criança e habitua os pais a fazer é dar um tempo para que a criança faça contacto visual ou reaja de alguma forma ao que foi dito. De mal não me parece haver nada. Honestamente. 

De bem? Acho que poderá relembrar os pais que a criança não lhes pertence. E que lá por estar mais "vulnerável" por ser pequenina , o nosso dever é protegê-la e não sobrepormo-nos a ela ou aproveitarmo-nos disso para fazer da parentalidade uma missão mais fácil... Aparentemente, como é óbvio. Dá muito mais trabalho ter trabalho (era mesmo isto que queria dizer). Claro que lhe vamos mudar a fralda, mas há formas e maneiras. Se, por alguma razão, a criança estiver numa fase em que não gosta que lhe mudem a fralda, é arranjar estratégias para que ela fique confortável e não mudar-lhe a fralda rapidamente borrifando-nos para o que é que ela nos está a dizer. Eles têm sempre razão, podemos é não estar a perceber. 


Fotografia The Love Project


Não é de confundir com permissividade. Autoridade não quer dizer respeito. Há coisas e coisas. Eu não deixo que a Irene atire coisas para o chão agora aos 4 anos depois de já saber que não é para se fazer. Cria-se um problema que vou tentando resolver de várias maneiras e chateio-me, claro. Porém, quero ensinar-lhe que o corpo dela é dela. 

Houve uma vez em que fui fazer uma ecografia endovaginal em que têm que por o aparelho dentro de nós e não me pediram licença. Comicamente disse: "é assim? nem um sff ou um jantarinho?". 
O nosso espaço íntimo é mesmo o nosso espaço ÍNTIMO e ele existe desde que eles são bebés. Não vejo problemas em mostrar-lhes, desde cedo, que eles é que mandam nisso. Claro que se "disserem" que não, não vão andar o resto do dia com a fralda por mudar. Ser mãe é também ser muito criativa.
Arranjar soluções. Contornar os problemas. Fazer com que os nossos filhos estejam confortáveis. 

Sei que parece ridículo. A sério que sim, mas acho que prefiro ser ridícula, ter este tipo de situações em conta e pensar nelas do que por considerar totó à primeira não deixar espaço para introduzir mudanças ou novas perspectivas na maneira como educo a minha filha. 

Quero que ela saiba que o corpo dela é dela. E que ela tem todo o direito de dizer que não ou que quem não lhe pergunte o que ela quer não está a agir correctamente. É cedo quando se muda a fralda? Sim e parece parvo, mas pode ser o início de tudo o resto estar mais esclarecido para ambas as partes e mal não faz. 

10.31.2017

Bem-vindas ao cocó na minha cabeça.

Este tempo é muito ingrato. Vivemos numa época em que as descobertas mais cruciais e fundamentais já foram feitas. É pena. Gostava de ter feito história como a pessoa que inventou o ginocanesten ou o indivíduo que se lembrou de por um buraquinho na porta para ver quem está do outro lado. 

Borrifem-se para a roda, por favor. 

O primeiro senhor - que desconfio ter sido uma senhora com alguma comichão no pipi - achou que, com uma seringa, devíamos enfiar alguns ml de creme pela vagina acima, preferencialmente à noite para não parecermos um pombo durante o dia. Assim parecemos só uma andorinha com problemas de estômago de manhã. 

O segundo indivíduo, que gosto de imaginar ser um escritor muito famoso em crise criativa, preferia fingir que não estava em casa a perguntar quem é e abrir a porta. Então pensou: vou fazer um buraco aqui pelo meio, mas não convinha entrar frio que isto do aquecimento é um balúrdio: "Ponho um vidrinho à medida e, ui, óptimo!". 

E o rapaz que inventou a fralda? 

Tinha o bebé a fazer xixi ao longo do dia e a molhar o pai e a mãe e as amas e tal e tal. Ou, se calhar, a molhar o fardo de palha, quando o bafo quente da vaca e do boi não chegava para evaporar a urina. 

Ele pensou:

"... não o posso por dentro de um saco de congelação do Ikea senão o tipo não vai conseguir respirar muito bem. Ora bem, se lhe puser uma rolha na uretra e outra no rabo, além de ficar sem rolhas para o vinho, poderá não ter uma experiência agradável de sobrevivência durante as possíveis 6 horas. Por isso, se calhar, vou só... por o rabo dele dentro de um pano ou assim. Assim, suja o pano e lava-se o pano (não vou eu lavar aquilo pelamordedeus). EXCELENTE!". 

Anos depois, outro tipo: 

"então e se não tivermos que mudar o pano? E se o bebé poder ficar sujo algumas horas sem haver qualquer tipo de urgência de tirar patardos de cocó ou poças de xixi da pele dele? Ainda podemos depois dizer que a pele dele é que é esquisita e vender produtos para isso, como se fosse normal fazermos cocó num tabuleiro e não numa sanita e ficarmos horas sentados em cima dele ou deitados."

E, de repente, anos depois, temos bebés que assim que nascem já têm um instrumento de plástico ou de pano (já se usa novamente) para que o cocó e o xixi sejam armazenados. 

Que ideia genial, esta!

Quem me dera ter sido o tipo que inventou as fraldas. 

Antes disso, será que havia terapeutas de xixi e cocós que diziam que se lhes dessem frango entre as 2h da tarde e as 5 que só fariam cocó às 7 da manhã e, por isso, dormiriam melhor? 

Será que havia mães que diziam que o xixi nem deveria ser limpo porque na pré-história eles não tinham paninhos no bolso para se irem limpando? 

Acho que vou inventar o berço-sanita. Da cintura para baixo, loiça da revigrés que escoa na rede de saneamento básico. De lado aqueles mini aspersores que usam no Jumbo para refrescar os vegetais e temos sempre bebé limpinho durante toda a noite. Com alguns riscos de pneumonia, mas não há de ser nada. 

Está tudo bem comigo. Obrigada.

Tomem uma fotografia normal para isto parecer um blog de jeito:





a Mãe é que sabe Instagram


6.17.2016

Já pedi ajuda e espero que tenha resultado.

Quero é ter os vossos bitaites à mesma!

Desde há alguns dias que, de vez em quando, a Irene tem acidentes na cama. Ainda dorme de fralda, ainda nem sequer começamos o desfralde, portanto tem 0 que ver com isso. Já foram três as vezes que quando a fui "acudir" a meio da noite que ela estava toda molhada e tive de trocar os lençóis. Coitadinha. Imagino a sensação, deve ser horrível. 

Nunca me tinha acontecido (sendo que aqui o "me" é à Irene), só quando ela era mesmo recém nascida e tinha daqueles números 2 que faziam uma espécie de Picasso nas costas. 



Não entendo porque será. 

Já me deram algumas opções: 

a) Usar um tamanho maior de fralda

b) Usar uma segunda fralda por cima e dar um corte na primeira 

c) Não usar body

d) Deitar fora a Irene porque está estragada.


Tenho usado o tamanho maior de fralda nas duas últimas noites e tem resultado, mas continuo à espera de mais um acidente. Quando a situação estiver estabilizada fico confiante. Já "vos" (eheheh agora todas a dizerem que fazem imenso xixi na cama) aconteceu? Como resolveram? 

4.25.2016

Vou tentar! E vocês, querem? A Mãe dá!

Gosto de desafios e os dois maiores já cá cantam: a Isabel e a Luísa, já em modo contagem decrescente. E, como se duas filhas com diferença de idade de dois anos e picos não fosse lenha suficiente para me queimar, resolvi aceitar mais um. Vou experimentar as fraldas reutilizáveis da Mita, uma marca portuguesa. Não eu (hehe), a Luísa. Espero sinceramente que, mais do que superar o desafio, a coisa se converta num modo de vida. Nada como tentar.


Eis algumas vantagens:

- são mais económicas (bem sabemos quanto gastamos em fraldas ao longo de dois anos, feitas as contas uns dois mil euros, ah pois é!)

- são menos poluentes (apesar da água e energia a lavá-las, não se compara ao impacto do abate de árvores nem ao lixo, que demora 500 anos a degradar-se)

- são melhores para a pele do bebé (sem aqueles químicos todos presentes nas fraldas descartáveis)

- são tão giras (óbvio que é o menos importante, mas quem não gosta de vê-los só de fralda?)



O nosso pack de fraldas já cá canta

Quem mais quer embarcar nesta aventura comigo? Temos um PACK TOTAL para oferecer, que vai desde o nascimento até aos 5/6 meses, pr'o menino e pr'a menina.

E para se habilitarem a ganhar este pack só têm de:

- fazer like na página de Facebook da Mita
- fazer like na página de Facebook do a Mãe é que sabe - ainda não estava?! mau!... ;)
- partilhar este post publicamente na vossa página do Facebook
- deixar uma mensagem no nosso post do Facebook

O passatempo termina no dia 1 de maio às 23h59 e a vencedora será escolhida de forma aleatória, através de random.org.


Mais informações sobre as fraldas, vantagens e como usar, consultem aqui ou podem também deixar as vossas dúvidas na caixa de mensagem, que peço à Mita para passar por cá a responder! :)