6.24.2018

Uma semana de filha única


A Isabel foi para o Algarve com os avós e com as duas primas, a Alice e a Laura. Despedi-me alegre e segura de que ela ia ter uma semana de sonho: piscina, praia, gelados, colo de avó e de avô que tanta falta faz. Quero que eles construam uma relação sólida, de confiança, e não tenho nenhuma dúvida quando a questão se coloca. Já é o segundo ano e no ano passado ela veio de lá incrivelmente feliz.

A Luísa ainda não foi. Irá para o ano. Ainda não é autónoma o suficiente e seria pesado para os meus sogros ir com 3 netas e mais uma bebé. Apesar de ela já dormir a noite toda (de sonho!, o que esperámos por isto) e de comer até melhor do que a Isabel, seriam complicadas as deslocações até à praia, há a preocupação adicional das destas e o facto de ainda não se expressar tão bem quanto as primas e irmã. Vai ter saudades da irmã certamente, mas estes dias passaram muito bem. Talvez sinta mais naquela hora em que ficava com a irmã na escola à espera que chegássemos. Seja como for, vai superar.



Quanto a mim, matei saudades dela no fim-de-semana. Afinal de contas, estivemos um ano e meio juntas. Não é muito nem é pouco: foi o que eu senti ser o melhor para as duas. O que eu precisava, talvez numa espécie de redenção, por ter voltado a trabalhar no dia em que Isabel fez 3 meses. Fez-me falta ter vivido esta forma de maternidade antes. Fez-me sentido. E foi possível, graças ao apoio de todos, mas principalmente do David. Foi uma decisão em família. Depois, quando eu achei que estava na hora de dizer adeus à vida doméstica (respeito enorme a quem cuida dos filhos e ainda trata de tudo em casa!), quando quis voltar a ter um trabalho, a desafiar-me e a estar com adultos, a ganhar o meu, o nosso, voltei. Tive mais uma vez sorte. Foi quando eu quis, num trabalho novo, numa área diferente. Senti que estava a começar do zero. Não me era uma sensação estranha, nunca foi. Foram para uma escola que é só espetacular, onde com as galochas saltam nas poças, vêm cheias de terra nas unhas e nos sapatos para casa, vão ao teatro, ao CCB, contam muitas histórias da Kalandraka, já foram andar a cavalo e até acamparam ontem no jardim (primeira noite de fora da Isabel sem ser com família) - é modelo MEM (um dia voltarei a falar neste tema). Mais uma vez tive sorte. Procurei e encontrei. Elas também. Vêm de lá muito felizes. E eu também fico.

Ficam as saudades. Aproveito estes pequenos e raros momentos para voltar a ter a minha bebé só para mim. Luísa, meu amor, minha pequenina, minha bebé.







Fato de banho Boboli 












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6.22.2018

Se é este o preço a pagar, estou arrependida...

Às vezes penso se não será a minha rosácea uma consequência de nunca me ter protegido  bem do sol  na cara... Tenho os olhos verdes e, quando chegava o Verão, a primeira coisa que queria era apanhar sol no cabelo para ficar mais loira, mas também para haver maior contraste para os olhos parecerem mais claros. Cada uma trabalha o que tem :)

Claro que é por aquela pressa adolescente de querer bronzear-me toda no primeiro fim-de-semana de sol e quanto mais queimasse a cara, melhor, porque estava a levar o bronze ao limite mas, se foi este o preço a pagar (ter de usar maquilhagem sempre que tenha de me sentir mais confiante para esconder a rosácea), não valeu a pena. 

Há maneira de nos bronzearmos saudavelmente, estamos fartas de saber. Usando um protector solar com um factor adequado e também evitando muito tempo expostas ao sol e, ainda para mais, nas piores horas. Agora e maneira de não ficarmos todas besuntadas na cara quando pomos creme? 

Nunca gostei. Ainda hoje tenho de escolher os meus cremes hidratantes com muito cuidado para não me sentir pastosa a seguir. Não gosto da sensação, além de que, com o calor, depois começo a escorrer creme por todo o lado e além disso não ser sensual, também não me parece excelente para stories no instagram ;)

Continuando ainda na gama Anthélios da La Roche-Posay de que vos falei neste post (abram porque é o protector que a Joana Paixão Brás e eu levamos connosco para onde quer que seja por causa das miúdas), tenho usado a Bruma Anti-Brilho 50+ FPS

Se virem com atenção, conseguem reparar na Rosácea. Neste dia, tinha 0 maquilhagem, este é o meu estado normal sendo que estou ligeiramente protegida pela sombra. 
É específico para o rosto, tem uma óptima proteção FPS50 contra os raios UVA graças ao sistema tecnológico filtrante XL-PROTECT, combinado com a água termal La Roche-Posay, que me acalma muito a pele e até o prurido (comichão para gente que não é fina) quando tenho surtos maiores por causa da pele atópica.


Além de ser giro ver a reacção delas ao que estamos a fazer. Esta fotografia foi claramente já para o blog, mas a verdade do momento foi mais esta, vá:

Obrigada à Luisinha da Joana Paixão Brás pela contracena e pelo pensamento "está toda frita, esta!". 
É altamente portátil, eficaz e não nos deixa besuntadas. Mais protegidas que isto só mesmo embrulhadas em papel de alúminio (não é muito prático).

Para terminar, deixo-vos com o meu ar mais apaixonado a olhar para o salvador da minha sensualidade facial neste Verão, com a recomendação de que juntem esta embalagem ao vosso saquinho da praia ou até de deporto se andarem a fazer coisas na hora de almoço ao ar livre como eu :)


Gostariam que fizessemos um passatempo para vos dar um cabaz da Anthelios da La Roche-Posay?

6.21.2018

A arte do "cagar para isso".

Não vou dizer que é fácil, porque não é. No entanto, vai ficando cada vez menos difícil. 

Por me ter divorciado, há imensas coisas que não vou poder controlar na vida da Irene (quando está com o pai). Penso muito no que a minha mãe poderá ter tido que "engolir" por eu ir sair à noite com o meu pai antes dos 18 e coisas do género ('tadinha, Dona Sílvia <3). 

Há coisas que têm de ser ditas. Coisas que têm mesmo que acontecer, recomendações. E, por acaso, tenho "sorte" em ter um ex-marido que valoriza as minhas opiniões e decisões e que respeita o que é melhor para a Irene. 

... mas claro que nem tudo é perfeito. 

Há coisas que não gosto e que não posso alterar. E temos também que aceitar a diferença e perceber que, pelo menos no nosso caso, as coisas que acontecem na casa do pai são o regime de excepção e não o da "regra". 

Custa não dizer nada, mas isto do "cagar para isso" é uma arte. 

Há coisas que, no momento, nos parecem o final do mundo e uma "afronta". Coisas que, se ligassemos naquele momento à outra pessoa seriam "COMO É QUE FOSTE CAPAZ DE FAZER UMA COISA DESTAS?". Mas que, horas depois (se forem do género furioso como eu, ahah), parecem ser só uma coisinha de nada e que acabámos de evitar uma discussão, piorar o ambiente e, acima de tudo, o nosso dia e o tempo com os nossos filhos. 

É uma arte. Vamo-nos aperfeiçoando. Estou a aprender. Mais do que ter razão, quero é estar sossegada e que sejamos os três felizes (embora não em conjunto). 



O Yoga tem ajudado, andar a escolher ser feliz também e saber que compensa muito ter uma boa relação com o ex marido também, por isso: inspira... expira... inspira... expira... 



6.20.2018

À madrasta do meu filho

Hoje escrevo à madrasta do meu filho.
Poderia escrever sobre os obstáculos da vida, sobre pessoas que nos desiludem, nos magoam de forma tão gratuita... Daria um livro...
No meio de um ano caótico de pessoas descartáveis, de desequilíbrios e pessoas desequilibradas, de abandonos e perdas, eis que aparece a madrasta do meu filho. Mais uma. Mais uma para destabilizar a vida do meu filho, entre guerras, mudas de casas, zangas e armas de arremesso. Mais uma. Meu Deus. O que seria dos valores da família no crescimento do meu filho? Estes amores de vai-um-venha-outro. Meu Deus. Que agonia. Por algum tempo andei em modo piloto automático com tal notícia. 
Até que reparei na mudança de comportamento do meu filho. Feliz. O meu filho voltou a andar feliz. A querer ir ao pai. A querer ir à família do pai. A querer contar todas as aventuras com as suas duas novas amigas. Feliz. O meu filho voltou a andar feliz. Afinal não seria mais uma. Afinal não seria tudo igual. Afinal, estaria para conhecer A verdadeira Madrasta do meu filho. E nisto, eis que a vida me prega uma partida e me coloca no hospital. Longe. De coração nas mãos. E eis que é a madrasta do meu filho que humildemente me tranquiliza. Me acalma. Me mostra que estará lá. Que cuidará. Sem cinismos. Sem superioridades. Sem guerras. Com uma doçura que me permitiu estar em paz.
Afinal existem madrastas boas. Afinal existem pessoas capazes de amar os nossos filhos e cuidar deles. E o meu filho encontrou essa madrasta. Essa amiga. Pouco importa o futuro. Pouco importa a relação dos adultos. Apenas a gratidão que fica à madrasta do meu filho. A ti. Obrigada. Obrigada por cuidares e por me respeitares como mãe. À madrasta do meu filho. Que o possas ser para sempre. Obrigada.
Porque as palavras devem ser usadas para o bem. O tempo para a gratidão. E as pessoas para a partilha. À madrasta do meu filho. Que os nossos filhos ganhem sempre. Que os nossos filhos sejam sempre o nosso caminho. Que os nossos filhos sejam o espelho da paz e respeito que precisamos para que cresçam meninos felizes, equilibrados e com valores. E porque família é quem cuida. Este texto é para a madrasta do meu filho.

Texto da querida Sílvia Duarte, obrigada pela partilha!
(Já agora, esta Mãe (e que Mãe!) tem um Campo de Férias em Santarém, o ICE Summer )



Fotografia João Baeta


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Lavar os dentes é uma festa!

Não tenho a melhor relação do mundo com dentes e dentistas. Ou não tinha. Já vos disse aqui, fiquei quase 4 anos sem ir a um dentista. Infelizmente, fiquei um bocado traumatizada com as extrações dos dentes do siso e nunca mais lá pus os pés, nem para tirar o último que tinha de ser retirado (sim, sim…) Claro que deu asneira e estou a desvitalizar um dente.

Não quero que as minhas filhas tenham a relação que eu tive com os dentes e com os dentistas. Comecei desde cedo a lavar-lhes a boca – à Isabel ainda comprei uma daquelas dedeiras de silicone, quando lhe nasceu o primeiro dente, com 9 meses. Com a Luísa já passava compressas molhadas com água, ainda ela não tinha dentes. Assim que começaram a ter curiosidade em agarrar a escova e em imitar-nos, passei-lhes as escovas para a mão. No caso da Isabel, sempre foi fácil, no fim da lavagem, dar “uma de mão”, ou seja, lavar eu mesmo a sério. A Luísa dá um bocadinho mais de luta, mas paciência. O que tem de ser tem muita força.

Ajudou, desde sempre, ter pastas a saber a fruta (apesar de só passar o tamanho de uma unha do mindinho delas na escova ou até menos) – chegámos a tentar um sabor menta mas odiaram – e escovas coloridas. Trocamos bastante de escovas de dentes, ou porque deformam um bocado ou porque não se torna muito higiénico. Lavamos todas as manhãs e todos os dias a seguir ao jantar. Quando eu me esqueço e já estou a caminho do quarto para lhes contar a história, elas são as primeiras a lembrar-me! Até a Luísa, no seu português macarrónico, se faz perceber muito bem com “détes!”. Quando tudo isto entra na rotina, não há como falhar. Tenho de ir com elas em breve ao dentista – a Isabel foi aos 2 anos quando partiu o dente da frente; a Luísa nunca foi. Acho muito importante criar-lhes bons hábitos. Com os dentinhos não se brinca, mesmo! [Eu que o diga quando tive a minha primeira dor de dentes a sério há um mês. Credo! Apanhava-me o cérebro, mal conseguia abrir os olhos, um horror! (parecia as velhotas no autocarro a queixarem-se, agora).]




Neste momento, estamos a experimentar umas novas escovas e pasta de dentes de uma marca norueguesa, a Jordan, que tem pastas e escovas para todas as idades. Não sei se já se cruzaram com elas no Continente, são muito fixes! Gostei do design da escova dos 0-2 anos mais larga na base, bastante ergonómica, com silicone, para que agarrem com maior facilidade e não escorregue. A dos 3-5 anos já tem um formato mais convencional, mas com desenhos de animais - a Isabel tem a do hipopótamo. As pastas, além de apelativas visualmente, com animais, têm 1450 ppm (flúor) e estão totalmente livres de sulfatos, o que me tranquiliza muito.

Por enquanto, é uma festa lavar os dentes (ainda não chegaram à fase mais porquita da adolescência, graças ao senhor!) mesmo tendo um temporizador, que vem com a escova da Isabel, para assegurar que ficam ali tempo suficiente.

E vocês? Quais são as vossas rotinas dentárias? É uma luta para eles lavarem os dentes ou arranjam estratégias porreiras?











O temporizador da discórdia (irmã mais nova a boicotar)

Já está, mãe! (a mãe agora vai só espreitar para ver se ficou tudo impecável e dá mais uma de mão)

A Isabel, a ser perfeccionista (e as tatuagens “do Portugal”?! lol) 

*post escrito em parceria com a Jordan



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Querem ser mais felizes? É isto.


Depois de ter lido o post da Joana sobre fazer 32 anos e como "Está tudo bem como está: é o possível e o possível é suficiente.", não deixo de concordar. Temos de parar de tentar sempre sermos perfeitas em tudo, mas nem por isso podemos arranjar umas boas estratégias para "poupar tempo", aproveitar melhor o dia e sermos felizes :) 



Agora que chegou o sol, que os dias ficaram mais longos, temos um novo boost para reorganizarmos o nosso dia e nos sentirmos mais felizes :) Querem saber o que faço para aproveitar melhor o dia? 


# Acordo cedo

Aquele acordar à rasquinha não traz um princípio de dia calmo. O descanso da noite (para quem já durma ;)) desaparece rápido e começamos logo a ficar tensas a pensar em tudo aquilo que temos para fazer. Acordar cedo, mais cedo que "o necessário", dá-nos tempo extra para ficar no banho, para passar o creme, para limparmos a nossa pele, demorarmos mais a tomar o pequeno-almoço, prepararmos a nossa mala (e não andarmos sempre com a mesma durante semanas, uma neutra para combinar com todas as roupas, eheh) e acordar os nossos filhos com calma, termos mais tempo para os mimos. 

# Digo mais vezes que sim 

Aqueles pedidos que vão fazendo e que parecem perfeitamente e inusitados quando estamos com pressa para sair de casa, às vezes, não são assim tão demorados e ganhamos mais em dizer que sim do que mudar o ambiente para pior.


# Repensar as nossas rotinas a nosso favor

Por muito que gostemos, temos tempo para ir ao supermercado durante a semana? Ou far-nos-ia mais feliz, agora no Verão, ir esse tempo para o jardim com os miúdos? Nada como encomendar online e pedir para que entreguem mais tarde. Ou, em vez de cozinharmos num dia da semana, ser o dia de encomendar frango. Que seja. Não se cozinha e aparece feito.


# Multi-tasking

Somos peritas nisto. Acho que somos mesmo boas demais até. É perigoso para quem é ansioso por nunca conseguir viver no "presente" enquanto faz algo, mas nada como a satisfação de conseguir ter as coisas prontas mais cedo para aproveitar o tempo que resta. Um dos multi-taskings que eu faço é enquanto a Irene está a tomar banho sentada (atenção que tem 4 anos), arrumo o meu quarto e o dela (dá para olhar para dentro da casa de banho durante).

# Listas curtas

Amo listas, mas é mais uma coisa com a qual se tem de ter cuidado. Listas demasiado longas podem deixar-nos frustradas. A ideia é pôr, por ordem de importância, o essencial a ser tratado nesse dia. Se conseguirmos fazer tudo a tempo, acrescentamos mais assuntos.


E vocês? Como fazem para conseguirem aproveitar o dia ao máximo (possível)?




Sweet 16 o caraças, sweet 32!

32 anos é uma idade mesmo boa: ainda temos um pé na juventude (ou um dedo, que eu já não aguento noitadas...) e já começamos a ter um lamiré da serenidade dos entas. Ontem diziam-me que eu não fazia 32, fazia 23. Epa, não. Gosto mais de mim agora, gosto mais da minha vida como ela é agora. E sinceramente não me apetecia viver tudo de novo: era cansativo. Prefiro ter mais anos com este estado de espírito. Sweet 16? Aos 16 anos tinha tantas emoções dentro de mim e angústias e ânsias de ter mundo que não sei se foram lá muito sweet: agridoce talvez. Tem piada a ingenuidade dessa idade e as paixões que se vivem de uma forma muito intensa e exacerbada, as músicas que parece terem sido escritas para nós e até algum egocentrismo. Mas agora sim: sweet 32: trabalhei, fui à reunião de pais da escola da Isabel e depois jantar com a família e com os amigos mais próximos no restaurante do mano. Apagar as velas com as minhas miúdas. De sonho.
















Obrigada a todos pelas mensagens queridas.


O bolo maravilhoso e fresco é uma pavlova da Sweet in a Box - super recomendo!


Restaurante do mano - óptimo para jantares de grupo, com petiscos (tem dois pisos, varanda e logradouro para quem quer fumar, por exemplo) - TapaBucho Gastrobar

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6.19.2018

Este vai ser o melhor Verão até agora!

Vá, esqueçamo-nos dos nossos Verões quando éramos adolescentes e quando já tínhamos uma hora de chegada a casa à noite mais alargada e, por isso, com o calor todo, à noite, com os amigos, tínhamos dos melhores momentos da nossa vida, sem pensar se aquele e-mail da escola que falava de virose era na sala das nossas filhas ou não. 

Muito mudou na nossa vida desde que passámos a ter grandes preocupações, mas o que realmente importa, continua o mesmo: sol e brincar com os amigos. 

Este ano temos a sorte da Joana Paixão Brás estar a morar em Lisboa (vivia em Santarém) e, por isso, não vamos perder uma oportunidade de juntar as miúdas (que já se conhecem até antes de nascerem). 

Há que cuidar destas amizades, destas memórias e, já agora, da pele de todos :)


Não sou apologista de os embalsamar em protector solar assim que haja um bocadinho de sol. É preciso que os exponhamos também à luz, mas com precaução. Nem tanto ao mar... nem tanto ao escaldão. A Irene tem uma pele naturalmente muito branquinha além de ser atópica, como já vos falei. Por isso, além de ter de ter um cuidado redobrado, tenho de usar produtos feitos à medida da pele dela. 

Ando sempre com um protector mini na mala, para os dias em que o sol esteja já bem forte ou, quando a for buscar à escola e formos treinar juntas (um dia falo-vos disso) em Monsanto, poder proteger a pele dela (e a minha). 



Factor 50, sempre. Ainda não faz birra como eu quando era mais nova que só aceitava o que fosse abaixo de 10, por isso vou aproveitar. Além de ser super prática a embalagem, ela também consegue colocar (neste caso à Isabel, da Joana Paixão Brás) o que torna tudo mais prático também. Temos sempre de dar retoques no fim, claro. Sabem como é...  A gama Anthelios da La Roche-Posay é a mais recomendada na Europa por dermatologistas não só para peles sensíveis ao sol, mas também para peles alérgicas ao sol. A protecção contra os raios UVA é ainda mais elevada do que a norma europeia e tem o mínimo indispensável na fórmula, nada de parabenos e extras que não nos/lhes fazem bem a nada. 



Vamos aproveitar este Verão ao máximo, sem que isso signifique prejudicar a nossa saúde. Vamos dar espaço a que esta amizade tão bonita continue a marcá-las para sempre e que se sintam família com todas as memórias que vamos fazer com que existam. 





6.18.2018

Último dia com 31 anos

Sabem o que acho disto de fazer anos? Adoro! Continuo a adorar. E cada vez mais: sinto-me cada vez melhor, mais calma e serena, menos exigente comigo e com a vida, no geral. Continuo sonhadora mas já não vivo angustiada. Aprendi a apreciar as conquistas dos outros de forma a que não me sentir uma falhada por não conseguir ou não ter. Aprendi a rodear-me de quem me quer bem, a dizer "não" mais vezes, a ter mais confiança em mim. E isso só tenho conseguido com a idade, só ela me tem trazido esta tranquilidade. Eu era muito exigente. Eu era muito ansiosa. Eu queria o MUNDO e parecia que enquanto ele não chegasse eu não estaria completa. Aprendi a sentir-me completa mesmo estando incompleta: tinha demasiadas coisas na minha lista, lista essa que nunca parava de crescer. Insatisfação, sabem? Acho que nem era coisa de menina mimada, era coisa de quem achava que tinha de provar ao mundo e a si mesma que conseguia. Ser, ter, ter, ter, ser. 

Agradeço às minhas filhas por isso. Ainda não me sinto com a plenitude que desejaria, mas estou a caminho. Umas aulas de Yoga, meditação e espero conseguir. Separar o essencial do acessório. Ser e sentir mais do que ter: não ando a comprar nem metade do que comprava, uso roupa de há anos e anos e está tudo bem com isso: prefiro poupar para viajar e para casar. Sim, tudo luxos, mas acreditem que há uns anos eu achava que tinha de conseguir TUDO e TUDO AO MESMO TEMPO. Agora sei estabelecer prioridades. 

Último ano nos 31 e este ano foi um ano em que percebi que não faz mal (voltar a) mudar e que é bom estarmos os 4 juntos, a pouca distância uns dos outros, mesmo que isso implique viver mais a correr e viver num T2 minúsculo e sem elevador na cidade. Que eu posso e consigo trabalhar numa área diferente daquela em que sempre trabalhei (televisão) e que consigo estar bem e realizada. Que não faz mal ter "falhado" mais um ano nas operações bikini/verão/não sei quê: quando começar a dormir durante a noite, logo terei cabeça para me levantar às 6h30 para ir correr. Está tudo bem como está: é o possível e o possível é suficiente.

Venham os 32 anos ainda com mais força e amor, o resto vem!

Foto tão fixe do Pau Storch - lembrem-me só, da próxima vez que me passar pela cabeça usar o macacão com fecho atrás, que é uma péssima ideia, principalmente quando se está naqueles dias... vocês sabem.
Por alguma coisa estava guardado no armário há meses...

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6.17.2018

Vamos tirar a barriga de misérias?

Chegou o Verão. Pelo menos até agora vou acreditar nisto. 

Chegou a altura de aproveitarmos as horas até o sol começar a desaparecer. 
Aquelas tardes em que ficamos até mais tarde no jardim. 
Aqueles finais de dia na praia, com o cabelo cheio de sal, a pele ainda quente de todo o dia ter estado a ser queimada pelo sol enquanto se fazia castelos, jogava raquetes ou se fugia da água gelada para não tocar logo nos pés. 

As piscinas de areia feitas com os braços do pai ao pé do mar. 
Andar de maminhas de fora, de chapéu e fazer pegadinhas do tamanho 20 e tal na areia. 


O não comer sopa, o jantar fora e pedir-se de vários pratos. O estar cheia de sono e adormecer em viagens de carro ou ao colo de um dos pais enquanto os crescidos falam. 

Conhecer crianças no mesmo restaurante e ficar a falar delas durante dias. Ir para a praia em família. Ter areia em todos os buracos do corpo. Usar roupa de Verão. Comer gelados. Sentir o cheiro a carvão. Comer em restaurantes com vista para a praia, muitas tostas mistas e batatas fritas. 

Piscinas. Com prancha ou sem prancha. De água salgada ou doce. Com o pai, com a mãe, com o padrasto, na Madeira, no Algarve. 

Fazer rodas na areia, tentar fazer pinos. Ter medo e nojo de algas. Inventar brincadeiras. Não parar de chatear os pais. Apanhar lixo da areia e pôr nos sacos. Querer comer fruta. Muita. Querer que chegue a hora de almoço para comer tudo o que se levou para a praia. Estar sempre ansiosa por chegar a casa e ver que marca se ficou do fato de banho e se o cabelo ficou mais loiro.

Acreditar quando diziam que, com as maminhas ao sol, cresciam mais rápido. Apanhar muito sol nas maminhas. Sestas debaixo do guarda-sol. Frustração por não poder ir ao mar. Comer meloa fresquinha.

Aquele duche quando se chega a casa. O cabelo molhado, preto, penteado, liso. O pijama ou roupa de Verão para ir comer ao restaurante ali perto. S. Pedro de Moel. Figueira da Foz. Portimão. Mosteiro de Vairão em Colónia de Férias. A prima que passa sempre férias connosco. 

O tamagotchi que não largava, o cd dos Backstreet Boys. Não ter escola, mas brincar e fazer exercícios na mesma. Agora parece-me divertido, mas na altura talvez não tivesse gostado tanto desta parte. 

Estender 20 vezes a toalha para não ter areia. Até que passei a ter idade de ter que fazer dois buraquinhos no sitio das maminhas para me conseguir deitar sem que me doessem por ficarem tão espalmadas. 

Que tenhamos todos um Verão "daqueles". Sejam muitos fins-de-semana aproveitados ao máximo e semanas que não deixaremos escapar porque se há quem saiba aproveitar Verões é quem já os tenha sentido na pele e isso nós, portugueses, damos bailinho :)

Tirada hoje, no primeiro dia de Verão da Irene.