4.19.2017

Dicas para o desfralde?



A Isabel e a Irene estão em processo de desfralde. A Isabel ainda usa fralda para dormir e a Irene ainda usa fraldas para fazer o nr.2. O "ainda" está ali a chatear-me, como se o normal fosse já não usarem. O normal é ir ao ritmo deles. E, por isso, decidimos gravar um vídeo sobre desfralde, comandado por eles. Estamos cá para ajudar, para incentivar, mas neste caso - e noutros - "o filho é que sabe". 


Foi muito divertido filmar as miúdas neste capítulo tão importante na construção da autonomia delas. Estavam todas orgulhosas a explicar tudo (a Irene é a coisa mais querida e explica-se tão, mas tão bem) e, além de terem feito uma degustação de toalhitas Kandoo - calma foi só com o olfacto, se bem que a Luísa chamar-lhes-ia um figuinho - pode ser que entusiasmem também os vossos filhos. 

Já conheciam estas toalhitas que, além de terem aromas, podem ser deitadas na sanita? São toalhitas próprias para que eles se limpem sozinhos e a verdade é que agora a Isabel não quer outra coisa - e eu orgulhosa fico de ver tanto desembaraço.

Se tiverem mais dicas a partilhar, sintam-se à vontade. E bons desfraldes!





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4.18.2017

Qual a idade certa para ir ao cinema?

Claro que dependerá de cada criança e do filme. Já andávamos louquinhos para levar a Isabel ao cinema há quase um ano, mas esperámos até que fizesse os três anos. Esperámos que visse filmes da Disney e Pixar inteiros (o primeiro que viu foi o Frozen, já viu Toy Story, Nemo, Mínimos) e lá achámos que era altura.

Fomos ver o Bailarina, ao El Corte Inglés - os melhores cinemas, na minha opinião -, e para a estreia acho que houve muita poupa e circunstância - bailarinas a receberem-nos à chegada, actuação de bailado, actuação da Mia Rose com o Miguel Cristovinho (que são quem dá voz às personagens principais) e - o mais engraçado - o dress code era, claro está, roupa de bailarina e ela e a prima Alice foram equipadas a rigor. Estavam tão queridas!

E depois o filme, com direito a pipocas. Eu gostei muito do filme de animação, bonito (músicas lindas), engraçado e bastante realista. A Isabel nem tanto. Apercebi-me, por comparação com a prima, que a Isabelinha é muito sensível (não é defeito, que disparate, é feitio). Não só fica assustada com os maus (e há uma bruxa bastante mázinha e realista), como chora quando as personagens choram, quando "sofrem", quando lutam. É um docinho. Pediu-me algumas vezes para irmos embora e acabámos por dar um intervalo mais para o fim, mas eu queria - não sei se bem ou mal - mostrar-lhe o final e que tudo acabava bem. 

Saí de lá a achar que ela teria pesadelos, mas na verdade não. Teve um com uma colega da escola que lhe roubava o pão entretanto.

No dia seguinte contou a uma amiga nossa, toda orgulhosa, que tinha ido ver o filme da bailarina. Fica a experiência. A repetir. Só não sei bem quando.

Quando começaram a levar os vossos filhos ao cinema? 


Os collants eheh

Concentradíssima






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4.17.2017

Miúda, miúda

As fotografias ficam sempre aquém do que ela é. 
Da astúcia, da meiguice, da malandrice. 
Esta miúda é um furacão. 
Mesmo com mais tempo, às vezes apresso-me e apresso-a.
Tiques de muitos anos, que demoram a sair da pele. 
No outro dia disse-me "vá, estou atrasada para o parque!". 
Esponjas, esponjas. 
E não é bem isto que eu quero que ela absorva. 
Quero que saiba que temos tempo. Para o que interessa temos tempo.

Aprendeu a deitar a língua de fora, quando se zanga. A dizer "és má" e "és mau".
Mas também aprendeu a dizer que "a mana não é má" quando ela faz algum "disparate".
Ou "o Pipo não é mau", quando me zango com ele.
Tem um sentido de justiça qualquer, uma pureza que me fascina.
No outro dia eu disse "mau, Maria" e caiu o Carmo e a Trindade. "Não sou má, Maria". Até chorou. Claro que não, filha, nunca disse que eras má. És boa.
Há equívocos ainda, muitos.
Mas sei que lá no fundo sabe que a adoro e confia muito em mim.

Começou a falar em cocó e em xixi com risinhos parvos (a que eu acho imensa graça).
Começou a responder "nada" para se esquivar quando lhe pergunto "o que estás a fazer, filha?".
Começou a ter um sentido de posse mais apurado, agora com a irmã.
Mas também calha emprestar-lhe alguma coisa, perguntar à irmã se quer brincar com ela, ajudar a distraí-la no carro quando vai a chorar, dar-lhe a mão e fazê-la rir.

Amo-a. Com tudo o que ela é.
Com os choros (às vezes tenho a sensação de que chora muito, mas ainda bem que se expressa),
Com as birras.
E com o mau feitio.
Com os desafios, as patetices, o bicho carpinteiro, os "nãos" e os gritos.

Ela é tudo isso e é muito mais.
Isabel, meu amor.


As flores que ela plantou com o João.

Toda orgulhosa.
 
Depois, explicou-me que aquelas não se podiam apanhar, só as selvagens.

Levamos o selvagem muito à letra cá em casa, como podem ver pelas ervas que crescem em todo o lado eheh



Estas eram para a avó





Vestido - Boboli
Sandálias - Maria Pipoca

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