7.30.2016

Vamos de férias! (e um breve regresso aos anos 90)

Mal posso esperar. Tenho perfeita noção de que não vou descansar nada, rien, nicles, batatoide (mais alguém usava esta expressão parva na adolescência?), mas ao menos vai dar para dividir a loucura de ter duas filhas pelos dois durante 15 dias. 

São das melhores memórias da minha vida, da minha infância, e quero fazer de tudo para que as minhas filhotas também as construam. É quando temos menos pressa, mais tempo, mais paciência. É quando rimos mais, cantamos mais, andamos mais felizes. É quando damos bombas na piscina, deixamos que a areia se molde ao sabor da nossa imaginação, comemos melão cortadinho aos cubos debaixo do chapéu, quando o sal nos escorre pelo cabelo, até à língua, e a brisa do mar nos invade, deixando saudades. É quando, em criança, comemos um gelado que derrete nas mãos e deixa bigodes, quando fazemos amigos à beira mar com uma naturalidade que nunca mais iremos ter na vida, quando fazemos uma sesta com barulhinho de fundo que até nos embala, quando perguntamos oitenta vezes "já chegámos?", ainda mal passámos o primeiro cruzamento e ainda temos centenas de kms para percorrer, ao som de vinte mil canções cantadas a várias vozes desafinadas e uns quantos ressonares e cabeçadas. Os livros da Margarida e do tio patinhas, os jantares em família que iam até tarde, os banhos de mangueira ou de balde... que nostalgia.

Férias no início dos anos 90

As férias invariavelmente começavam - e deve ser geral, porque a história agora repete-se - com (pseudo) discussões. Ou porque nos atrasámos, ou porque o tetris de encaixar tudo numa bagageira e entre os pés e os bancos não é suficiente, ou porque nos esquecemos de alguma coisa importante, mas já é tarde para voltar atrás. Nada que não passe ao fim de umas horas. Depois, é dar um adeusinho às neuras e arranjar toda a paciência do mundo para as birras, para as melgas, para o calor exagerado... e aproveitar ao máximo. 

Como gostamos de repartir as férias pelo campo e pela praia, vamos primeiro para o norte, para as Casas de Campo Vila Marim e depois para Matosinhos. Uns dias em casa e nova viagem para uns dias na Comporta.

Chegou a minha altura preferida do ano, as férias de verão. Se pudesse voltar atrás no tempo, revisitava as minhas férias na praia Cabana do Pescador, na Caparica. Mas fico contente por poder (re)viver tudo agora com as minhas filhas. É uma honra.


Joana Paixão Brás

Sigam-me no instagram @JoanaPaixaoBras
e o @aMaeequesabe também ;)

7.29.2016

Não conhecia esta Quinta Pedagógica!

Para finalizar o nosso maravilhoso fim-de-semana no Ô Golf Mar decidi que iríamos dar uma espreitadela numa Quinta Pedagógica cuja tabuleta vi à chegada - Quinta Pedagógica da Caria

Tem imensas actividades para quem queira visitar e, claro, animais de quinta. Fizemos uma visita muito rápida (foi mesmo de passagem), mas já deu para ter vontade de voltar e para vos recomendar também um passeio por lá.

Visitem o site que, quando eu for grande, também quero ter um site assim (estou a falar a sério, haha).



Super estilosa, mas depois vim a perceber que não via nada com os óculos. 


Aqui foi praticamente contra a parede.

Já me disseram que a ovelha parece falsa, na volta é e, por isso, por mim, está nomeada para sair da casa.

Nota-se muito que o Frederico estava sem óculos? Como é que peço a um tipo cheio de miopias e afins para tirar umas fotografias... 
Eu a acenar para o meu marido saber para onde devia apontar a câmara. 


Já não sei se pedi para me dar um abraço para a fotografia ou se foi ela que deu voluntariamente. Ou, então, estava a desabafar comigo a dizer que o pai não tem jeito nenhum para tirar fotografias. 

Podia ser a capa de um CD. Adoro que andem a dizer que a Irene é cada vez mais a minha cara.

Sexy e rural. Podia ser um título de umas daquelas caixinhas de VHS da maçã. 


Roupa da Mãe da Irene - Coconut 
Roupa da Irene - Mamã TiTi

Must-have: Quiet book ou o livro da Irene pelo qual me apaixonei.

As mães assim mais interessada pelas coisas mais "naturais", mas que... não tenham grande jeito para projectos Do It Yourself vão ficar babadas com isto. É fabuloso. É alguém a por os nossos sonhos em tecido, mas sem sermos nós a picarmo-nos todas e a ficarmos frustradas por não conseguirmos coser em redondo. 

Se se abstraírem das unhas da Irene em pré-corte, vão perceber porque é que este é um quiet-book: um livro que os mantém ocupados (vá, calados) e que estimula a aprendizagem, motricidade fina, etc. 

Digam lá que não é fabuloso? Eles entretidos, enquanto aprendem e com algo tão tradicional, com tantas texturas... 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quiet-book - Macaquini