4.02.2015

Isto acabou de me acontecer e vim a chorar para casa.

Ainda estou mesmo em choque. Não foi uma coisa má. Foi uma coisa óptima. Fiquei muito comovida. E isso não é meu.

Fomos ao jardim onde vamos sempre. Lá fui eu sem tomar banho porque não conheço ninguém aqui da zona (vocês percebem hehe) e também porque não me apetecia por uma saída de meia hora. Fui com o meu cabelo extremamente oleoso, as minhas rosáceas (eu acho que são duas, apesar de muita gente insistir em usar no singular como "a calça"), camisola qual a qual durmo se não me apetecer trocar de roupa, enfim. Estava no meu melhor (e completamente a borrifar-me para isso).

Andámos de baloiço (andou só ela, mas eu gostei), fomos ver os patinhos, estivemos a falar com pessoas muito simpáticas com quem a Irene meteu conversa e estávamos prontas para ir embora quando vejo uma mãe com um bebé ao longe, de carrinho. Sorrio porque gosto de ver mães com bebés no parque e continuo a tentar "arrumar" a Irene no meu carro. Depois oiço: 


- Olá Joana! Olá Irene!

Era a tal mãe. Super bonita. Com um ar extremamente feliz. Arrumado. Sorriso contagiante. Com um bebé enorme de 8 meses, super calminho no seu carrinho.

- Olá, estás boa? 

Sou péssima a lembrar-me de caras e de nomes e, por isso, já estava pronta para fingir que conhecia a mãe de algum lado.

- Eu sou a xxxxxx (eu disse que era péssima para nomes) e este é o xxxxxx. Leio o vosso blogue e gosto muito. A Irene é linda. Tenho acompanhado o desenvolvimento dela.

Não foi bem isto. Confesso que a minha cabeça só retirou o essencial. A Irene estava a fazer birra e eu estava muito envergonhada de estar a ser apanhada perfeitamente oleosa (também tenho o meu lado de beta). 

Acabámos por nos despedir (tudo muito rápido por causa da Irene) e a xxxxxxx diz isto olhando para os meus olhos como se certificando de que eu estava a prestar atenção: 

- O vosso blog é muito importante, nem imaginam quanto. 

Sorri. Agradeci. Enfiei-me no carro pronta para uma viagem super sónica para a Irene não passar "do ponto". A caminho vieram-me as lágrimas aos olhos (as pessoas dizem isto como se viessem lágrimas a outro sítio qualquer) e, parando para pensar, estava comovida por um sentimento enorme de gratificação, de felicidade. Aquilo que esta mãe disse foi dito de uma maneira tão, mas tão genuína que senti que aquilo que fazemos por aqui é muito importante, apesar de não ser nada profundo. 

Foi como se me tivessem dado mil abraços por cada post que escrevi. Fiquei tão contente, mas tão.

Obrigada pelo vosso miminho.

Obrigada a esta mãe, linda, minha vizinha que fez questão de me fazer sorrir e quase chorar. 

Escrever-vos é óptimo. 

E tenho a certeza de que falo pelas duas.


- Joana ainda não te tinha escrito isto no Whatsapp porque me esqueci do telemóvel no carro e como já me descalcei não me apeteceu ir buscar. :)

À falta de melhor, passeia-se no terraço

Nunca gostei tanto desta mudança da hora. Sinto que quando chegamos a casa ainda há tempo para passear. Vamos aos baloiços ali no bairro, vamos ao jardim mas, às vezes, ficamo-nos mesmo pelo terraço. Para mim, é um luxo. As plantas têm ervas daninhas, há musgo a nascer no chão e precisava de uma intervenção a la Querido, Mudei a Casa, mas para a Isabel tanto lhe dá.


Ainda não deu o grito do Ipiranga no que a andar sozinha diz respeito, mas não deve faltar muito (e as minhas costas vão agradecer tanto, mas tanto...). Enquanto isso, passeia o "bebebé" de um lado para o outro, volta atrás, choca com a parede e com as cadeiras e tudo é uma diversão.

Olhar para ela a divertir-se com tão pouco é uma lição.







Estou a adorar esta fase dela (gosto de todas, e Meu Deus! que saudades dela recém-nascida!) e estou desejosa de vê-la a andar à pinguim. Com que idade começaram os vossos filhos a andar?

4.01.2015

Se morresse agora, morria feliz.

É um daqueles momentos em que pensamos: "pronto, se morresse agora, morria feliz". Claro que não quero morrer já, mas o dia de hoje está a ser dos melhores da minha vida. De manhã, fomos à praia (eu, o Frederico e a Irene), como vos mostrei neste post. 

Ah! Estou super chateada porque queria ter as fotos da praia de hoje, das minhas máquinas analógicas, para vos mostrar mas a FNAC do Alegro demora a porcaria de uma semana... Vou ter que esperar. Finjam-se interessadas, vá. 

Pronto. De manhã fomos à praia - já parece uma composição da escola básica. Depois a menina fez a sesta, almoçou e fomos ter com um dos meus irmãos: o Pedro. 

O Pedro tem 10 anos a menos que eu e sinto-me mais do que irmã dele. Não quero estar aqui a dizer tudo o que acho que sou porque ele vai ler e pensar "granda moral", mas posso dizer que ser irmã dele como fui e sou, preparou o meu coração para agora amar a Irene como amo. É tão parecido. Assustadoramente parecido.








Ver a foto seguinte faz com que me venham quase lágrimas aos olhos. O meu irmão sempre adorou crianças e sempre teve muito jeito (apesar de hoje ter assustado a Irene e ela ter começado a chorar). Sempre adorei este lado dócil dele. Aliás, não há nada que não goste nele. E não podemos alegar que é por não o conhecer. 







Ele está de férias da faculdade, os pais dele foram de férias e, portanto, está praticamente de pijama com umas pantufas que terá furtado num hotel qualquer. Mesmo sabendo que ia ser sujeito a uma sessão fotográfica, não mudou de roupa. Foi à boss.


O dia de hoje foi mesmo muito bom. Dos melhores de sempre. Divertimo-nos todos de manhã. Ela dormiu a sesta da manhã. Almoçou bem. Eu também, o marido fez um grande risotto só para mim. Esteve com irmão Pedro no jardim lá de casa e dormiu a sesta da tarde. 

O que se pode pedir mais? 

Obrigada Primavera. 




Já agora porque há sempre quem queira saber: 
Laço - Acessorize
Macacão - Zara colecção actual
Body -Primark 
Collants -H&M
Chapéu - Jumbo
Toalha - Quiksilver de há 10 anos
Irmão - Pedro