Não sabia o que esperar. Quando gostamos muito de uma história ou de um livro, há sempre um receio enorme de que a adaptação ao cinema ou um espectáculo não lhe faça jus. Mas com o musical O Principezinho isso não acontece. É bonito, comovente, tem músicas maravilhosas (comprámos o CD no final e fico toda babada ao ouvir a Isabel a tautrear “são os embondeiros”...) e, o mais importante de tudo, a Isabel ainda hoje me disse que adorava ir ver outra vez o espectáculo. Muita gente me perguntou no instagram se era para a idade dela ou para mais novos: não é. Isto é, “mal não faz”, uma vez que, como a Isabel disse “não tem maus” - o principal receio dela era se teria a serpente, tal como viu num bocado de filme com as primas quando foi à Serra da Estrela, mas não. Quer dizer, claro que tem a serpente mas não tem papel de destaque nenhum. Desculpem se estou a ser spoiler mas é para saberem ao que vão. Quando digo que não é bem para a idade dela (faz 4 anos esta semana), é porque a história é complexa, como sabem, e a mensagem não é assim tão simples e linear. No entanto, o giro foi ver, em conversa no carro, que ela tinha percebido o mais importante e ainda aprendeu a palavra “cativar” (e embondeiros).
Além das músicas muito bonitas (há uma em particular interpretada pela Mariana Pacheco que está linda!), o uso do video mapung cria cenários e efeitos muito bem pensados. São 5 actores, 3 deles a fazer muitas personagens, e tiro-lhes o chapéu pela versatilidade.
Vale muito a pena! Está no Teatro da Trindade, até ao final de abril dos 3 aos 15 anos (adorava que quando as miúdas tivessem 7, 8, 9 anos ainda lá estivesse!). A Mãe aconselha!
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