5.29.2017

Que fiquem com isto gravado na pele

Há dias em que sinto a falta de ir ao teatro, há dias em que sinto a falta de estar a 10 minutos de casa de um amigo, há dias em que sinto a falta do rebuliço da cidade. Sinto, confesso. 
Mas, como em tudo na vida, há muitos senãos na vida na grande cidade: cada vez que vou a Lisboa fico com cara de tomate dos nervos que apanho no trânsito, por exemplo. E penso no privilégio de poder respirar este ar, de ver a Isabel a apanhar papoilas, a mudar caracóis de sítio ("aquela erva está mais verdinha!"), da Luísa poder calcar bem a terra e mexer nas pedrinhas (e comer terra...). Esta liberdade, estes pés descalços, este pôr-do-sol sem recortes dos prédios é impagável. E, mesmo que regressemos à cidade, espero que elas levem esta brisa, este tempo com tempo, este abraço demorado no ADN, na memória, na pele. Que esta calma e estas cores lhes fiquem gravadas no corpo e, sobretudo, na mente. 














Vestidos - Moki & Mar


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5 comentários:

  1. Sem dúvida a melhor decisão :) Felicidades!

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  2. Sem dúvida que levam. E se tiveres de mudar para a cidade novamente tens a possibilidade de te manteres no campo e mesmo praia a 15/20 minutos da cidade e sem prédios de fachada. Nós temos esse luxo e mesmo com o caos que possa haver em um ou outro dia nada nos faria querer estar mais perto dos prédios, longe dos polens, pó, terra, areia e cheiro a maresia.

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  3. Andam é muito bem vestidas para calarem a terra! Eheheheh

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  4. Fiquei encantada com as fotografias...
    eu cresci assim e acredita, foi a melhor infância que podia ter tido!

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  5. Adoro as fotos! Uma questão: Alentejo? 😊

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