5.31.2015

a Mãe dá (#20) - Vencedores Criovida

Vá, não me matem. Sei que já devia ter divulgado os vencedores deste passatempo no dia 28, mas confesso que olhem "esqueceu-me" como dizia a minha avó Isabel. 

Estou muito contente por poder oferecer um prémio de tamanho valor às nossas leitoras. 



Estava em "jogo": um serviço de criopreservação do sangue e tecido do cordão umbilical com a Criovida e 3 vouchers oferta de 20% de desconto em qualquer serviço de criopreservação do sangue e do tecido do cordão umbilical Criovida.

(mais informações sobre as condições do passatempo aqui e aqui)

E o serviço de criopreservação do sangue e tecido do cordão umbilical com a Criovida (claro que fez copy/paste) vai para: 

Marlene Carvalhais de Águas Santas!!! Parabéns, Marlene!!

Quanto aos cupões de 20% de desconto, os contemplados foram: 

Ivone Pinto, Marta Marques Guedes e Ana Canhestro!

Parabéns meninas!!!


Enviem, por favor, um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com para vos pormos em contacto com a CRIOVIDA. Obrigada ;)

Já agora e já que é dia Mundial da Criança, fiquem a saber da oferta da Criovida (em vigor até dia 3) para todos!

Quem tiver ficado com pena de não ter ganhado (sim, posso escrever "ganhado" depois do verbo ter hehe), é aproveitar esta promoção. A Criovida não brinca em serviço, muito menos com a saúde dos nossos bebés. 



Uma cambada de animais!

A convite do Barrigas de Amor, lá fomos celebrar o dia da Criança um dia mais cedo. Eu andava mortinha para mostrar animais à Irene que não os patos e as galinhas do nosso jardim do costume, por isso, apesar da minha aparente ciática, não podia deixar de ir. Acordamos perto das 7 da manhã, fizemos as coisas devagarinho e fomos à Quinta Pedagógica Armando Vilar. 

Chegamos às 9h. Coisa engraçada? Era às 10h. E eu sabia que era às 10h mas, nalgum momento da manhã, esqueci-me. Não sei o que terá acontecido. Houve mais mães a chegarem uma hora mais cedo, sem querer. Senti-me menos parva. 

Mesmo assim, fiz um choradinho para ir ver os animais, apesar do evento ainda não ter começado. A Irene não iria aguentar muito mais tempo sem começar a fazer birra, aquilo ainda era longe e, por isso, tinha de valer minimamente a pena. 

E se valeu! Valeu, mesmo!! 

Ah! Uma nota: sou péssima para distinguir animais. Para mim são todos patos mas, ao que parece, uns são gansos. Também eram todos galinhas do outro lado, mas afinal reparei que os galos são bem diferentes. Fartei-me de aprender coisas hoje. 

Começamos por dar pão aos patos, que a Irene adorou. O pão (como sempre) e atirá-lo lá para baixo. 





Depois deste riacho, ainda antes de abrir a porta da quinta, lá entrámos com um saco de milho na mão. Abri o saco, visto que a Irene ainda não está na fase de conseguir fazer tudo isto e comecei a atirar milho para o chão. Rapidamente entrei em pânico porque começou a vir ter connosco uma espécie de gang super rápido para devorar o milho. Sem exageros, eram uns 10 patos todos lançados e imensas galinhas e galos. Fui super feminina nos meus berros. Fiquei surpreendida. "Ai amor, aiii que impressão". Muito, muito queridos os patos e isso. Adorei. A Irene também adorou! Confesso que... me diverti mais do que a família toda a junta. Por eles estarem lá, claro, mas também porque me ri e dei berrinhos. Gostei de me sentir "no campo" (sabendo que ia sair de lá dali a uns 20 min. ;)). 



Depois conhecemos logo o preferido da Irene. Ainda não lhe tinha ensinado como faz o burro porque, como não aparece nos livrinhos dela, nunca me lembrei. Adorou o burro. Chama-se Eléctrico e faz i-ó, i-ó. A Irene passou o resto do passeio todo a zurrar. Só por isto, já teria valido a pena. 


O burro ganhou aos coelhos e tudo. Os animais pelos quais a Irene nutre mais simpatia, até porque dorme abraçada a um todas as noites. Nem lhes ligou. Será por serem muito diferentes dos desenhos? 


Não parava de apontar para o Eléctrico, claro. Para ela ainda agora lá estaríamos a vê-lo. 


 Vamos mesmo lá voltar. A Irene vai adorar andar por ali, a sujar-se toda. A ser ela a dar milhos aos patos e galinhas e andar neste baloiço. "Espalhe sorrisos" é o que está lá cravado. Sweet.


O meu marido apaixonou-se pelas cabrinhas que vinham pedir festas. Uma cabrinha bebé, que ainda parecia ter o cordão umbilical pendurado, andava por lá a dar mini saltos de um sítio para o outro. Apeteceu-me adotá-la. 





A bebé atrás da mamã (ou se calhar não) para mamar. Quase que me vieram lágrimas (aos olhos, claro, mas por que é que dizemos sempre que são aos olhos?).



O que se pode dizer da próxima fotografia? Além de que o meu homem ainda na semana passada veio do cabeleireiro e que se nota? A mãozinha da Irene. 


São os melhores amigos. Perguntei-lhe imensas vezes se não preferia que eu segurasse um bocadinho na Irene e ele respondia: "Não, não, eu gosto de tê-la aqui". 


Acabamos por subir para conhecermos a porca Minnie. Estava à nossa espera, louca para receber festinhas. Não sabia que os porcos tinham imenso pêlo e áspero. Que parvalhona. A Minnie é um amor. 





A Irene fez festinhas à Minnie. Sem medo nenhum! Adorou-a!


Aqui está a dizer-lhe adeus!


 A pedido da menina, tivemos de ir dizer adeus ao Eléctrico também, claro.







Tenho pena de não ter aproveitado o evento, mas já foi a nossa melhor manhã de sempre. Obrigada ao Barrigas de Amor pelo convite.

Fui em família, com a minha bebé e depois voltei com um burrinho que não para zurrar.


5.30.2015

Também têm dores esquisitas?

Preciso mesmo de vocês. A sério que sim. E nem é para vos pedir dinheiro, vejam lá o quanto eu estou a ser honesta e transparente. Estou a ser tão transparente quanto o vestido daquelas meninas que não têm maminhas e acham que não precisam de usar soutien e, portanto, fica a ver-se as maminhas. Lembrei-me agora que a Joana já me contou que, às vezes, não usava soutien. Espero que sejamos mesmo mais mulheres que homens aqui, senão este post seria provavelmente o primeiro post pornográfico num blogue de maternidade. Ah! E mães das maminhas sem soutien, existem "tapa-bicos", só para que saibam. Agora já podem andar assim com eles à mostra, não me importa. A amamentação fez milagres aos meus e passei a ter uns, mas dantes ficava importada e invejosa. 

A fingir que as pernas são minhas, já que tenho uns ténis quase iguais. 


Preciso mesmo de vocês! Desde que a Irene nasceu que ocasionalmente fico com a perna direita muito esquisita. Parece que tenho um garrote na virilha e que o resto da perna incha, mas sem inchar. Como se estivesse dormente, mas sem estar. Dói-me a coxa, o pé, o calcanhar... Já tomei Ben-u-Ron, voltaren e nada. Deduzo que não seja muscular. Agora estou a tomar uma trampa dum suplemento  (não estou a falar de leite artificial muhahah) que me deram na farmácia na última vez que tive isto e que, por acaso, coincidência ou não, ajudou a passar. 

Alguém já passou por isto? Ou está a passar por isto? Ou sabe o que é? A que especialidade devo ir já que só vi a minha médica de família uma vez e foi no Oeiras Park? 

Help!

Terá sido das 40 epidurais? Há efeitos assim a tãaaaao longo prazo?


PS - Custa-me tanto a adormecer. Estou o dia inteiro focada nisto porque a perna faz questão de mostrar que está constantemente presente. Como se estivesse a ferver.

Queria tanto um cão!

"Queria, já não quer?" Rrrrrrrrrr

Lembro-me de andar a pedir um cão aos meus pais durante uns bons 12 anos. A dar-lhes garantias de que iria passear todos os dias a Flor (já tinha o nome escolhido) e que ia correr tudo bem. Só aos 16 anos, quase 17 anos, consegui conquistá-los. E só porque íamos mudar de um apartamento na cidade para uma casa com jardim. A Lua (foi Flor só durante três dias e percebemos que o nome não tinha assim tanta piada para cão) viveu connosco no apartamento ainda uns seis meses. O tempo suficiente para roer sapatos, óculos de sol (os preferidos eram Ray-Ban), móveis... Depois mudámo-nos para a aldeia e ela passou a roer outras coisas. Só vivi com ela um ano. Depois, fui estudar para Lisboa. Todos dos fins-de-semana, ela ficava eufórica quando me via. A minha primeira cadela, pastor-alemão. Nunca se esquece. Quando estava a morrer, envenenada, veio a arrastar-se até casa para se despedir da minha mãe. Morreu a receber festinhas. A minha mãe ainda hoje se lembra do olhar dela. E eu ainda hoje choro. Sim, ela às vezes conseguia escapar do nosso terreno e ia chatear os vizinhos. Um anormal qualquer (há muito disso por aí, infelizmente) envenenou-a. Quando a minha mãe me ligou a contar, chorei durante uma semana. Nessa noite não dormi. Sei que há gente que não consegue entender isto. Acho que é porque nunca teve um amigo destes. Dóceis, sempre presentes, que ficam felizes de cada vez que nos vêem e que não exigem muito em troca. Que nos ensinam tanto. Tive a sorte de ter uma Lua, um Mi, uma Gata e, ainda, um Sunny e um Pipo. Pastor-alemão, labrador ou rafeiros. Todos lindos, companheiros, meigos, com um parafuso a menos. Adoráveis.




Queria que a minha filha tivesse um amigo assim. Que crescesse com esta cumplicidade. Ela adora cães, simplesmente adora! Os lá de casa, os de Évora, os da rua. Quando espreita à janela e vê um cão, o sorriso é mais que certo. "Ão, ão" foi das primeiras coisas que aprendeu a dizer. Gosta de dar-lhes comida.

Mas... falta o mas. Não me sinto preparada. Tenho medo. Medo de não dar ao cão o que ele merece. Não acho que um cão precise de ter um grande jardim, mas precisa de ir todos os dias correr, passear. Várias vezes por dia. E depois aos fins-de-semana? Ia connosco para Évora? Para Santarém? Como se gere a dependência? E a falta de tempo, durante a semana?

Como se organizam, mães de cães?
Mais alguém que sonha em ter um cão?
Pronto, já não faço mais perguntas.

Vá, vá, digam que sou isto e aquilo. Vá.

Se há coisa da qual esteja farta é de ouvir comentários a dizer que sou muito pouco relaxada nisto de ser mãe. Que é por ser mãe de "primeira viagem" - odeio este termo. E odeio também as pessoas que dizem termo para aqueles tupperwares que conservam a temperatura da comida e que levávamos na lancheira para a escola. Sim, eu era das que comia de casa. 

Eu sou como sou em relação a tudo o resto com a Irene, apenas proporcional ao meu grau de interesse. Sempre fui muito precavida e sempre a pensar 20 passos à frente no meu dia-a-dia, fosse na parte do trabalho, fosse nas actividades extra-trabalho (actuações - de stand-up, não pensem que era daquelas do varão que não tenho corpo para isso, só a minha coxa direita tem o mesmo peso de todo o elenco de um clube de strip razoável). 

Se precisava de um termómetro para medir a temperatura da água do chuveiro? Provavelmente não. Se sinto que melhorou a minha qualidade de vida? Sinto que sim. Assim posso dar banho de chuveiro à Irene sem estar minimamente preocupada em ver a temperatura. 



Ela, assim, até pode brincar um bocadinho - não muito que além da água ser um bem precioso é a mãe quem paga essa conta e não o pai - sem eu ter que estar sempre atenta à temperatura. Não sei porquê mas, na minha cabeça, pode haver variações de temperatura. É mais uma coisa que, provavelmente, não haverá. 



Outra é não ter que medir a água quando são banhos de imersão e depois compensar, à última, com água fria ou com água quente. Ponho a 37/38 graus e pronto. 

Aquilo acende uma luz vermelha que pisca quando passa dos 38 graus e tudo. Adoro. Até para mim vou usar porque, segundo o meu dermatologista (até parece que já lá fui mais do que uma vez), queimo a minha pele a tomar banho. 

Bom, eu gosto de ter um termómetro para o chuveiro. Até porque não paguei por ele e é de uma parceria que nós temos, mas fui eu quem escolheu do catálogo e mandei vir porque queria. É da Safety1st

E isto sou eu a esconder a minha rosácea e o final do meu nariz à pinguim do Batman por não me sentir confiante visto que estava de pijama, sem me pentear e isso. Aqui somos todas família, não é?

"É, é... Joana.. é... mas, para a próxima, pelo menos, penteia-te. É o mínimo." 






Terraço, para que te quero

Quando decidimos arrendar esta casa, o terraço foi uma das coisas que nos conquistou. Não temos jardim, nem piscina, nem uma vista para o mar ou para a serra, mas temos um espaço onde podemos apanhar ar, sol, brincar e comer na rua. Quem sabe se não lhe espeto com uma piscina pequena para a Isabel? Ai espeto, espeto. Aguardem uns dias.

Pusemos uma manta no chão com umas almofadas e ficou logo mais confortável. Umas luzinhas da Tiger penduradas na palha deram graça e ficou logo com outro ar, pelo menos enquanto a Isabel não der cabo delas.

Vou parar de falar do terraço, que não tem interesse nenhum, e mostrar-vos mas é a coisa mais linda que eu já fiz na vida.











5.29.2015

Apanhei a minha filha na cama!

Que horror! Quase que desmaiei só de ter escrito este título, mas eu sou como as revistas cor-de-rosa: é o que fizer com que as pessoas abram para saber mais. 


O título tem mesmo outro sentido, tem um duplo sentido, mais ou menos como a rua em frente à minha casa, onde moro há uns 5 anos, mas só me apercebi desse "duplo sentido" na semana passada. Danger!

É sexta-feira. Vocês que não são stay athome moms estão todas contentes da vida e, por isso, decidi fazer um post mais levezinho e animado para vocês. 

Há uns anos, à sexta-feira, eu era capaz de ir para o Tokyo no Cais-do-Sodré com a minha melhor amiga. Agora vejo a minha filha a abanar o rabo. Prefiro como são as coisas agora. 







Uma pisca!

É a minha filha neste momento. Afasto, para já, aquela hipótese da anorexia do primeiro ano, mas só porque come bem na creche e, de vez em quando, também come bem em casa. Já pensei em todas as hipóteses: dentes, a comida ser intragável, mas a que me parece mais provável é estar apaixonada. Tento não stressar (para isso está cá o David, que fica uma pilha quando ela não come). Eu consigo manter a calma. Não come isto, come aquilo. Não come aquilo, come daqui a bocado. Tirando os primeiros meses, nunca foi de mamar muito nem de comer muito. Ela gosta de petiscar e gosta de quase tudo. Não come é muito! E às vezes não come nada.

Ultimamente anda a revirar os olhos (mesmo!) à sopa e a dizer que não com a cabeça com tanta intenção que parece que está a ver um jogo de ténis.

Nos últimos dias, andou mais queixosa e chegou a vomitar na creche. Ora, sentimento de culpa para o David que andou a insistir com a porcaria da papa ao pequeno-almoço (alguma coisa ela tinha). Está bem que às vezes insistimos e ela lá se lembra que quer, às vezes vira a cara antes de provar e depois de provar lembra-se que afinal até quer. Mas não vale a pena entrar em histeria. Não é bom para eles nem para nós.

Vejam lá se não parece que ela come muito bem? Pois, pois, isto come ela. E milho, como os pardais. É respirar fundo, melhores dias virão.