7.25.2018

Coisas para fazer neste Verão. ♡

Há uns tempos (há dois anos, mas como já tenho 30 já digo "há uns tempos" quando já passou muuuito tempo) fiz uma lista que ainda tem dado jeito a algumas pessoas: 60 actividades para fazer com eles em casa




Neste momento, de férias, temos feito imensas coisas: 


- Fazer pizza em casa;

Podem comprar a massa ou fazê-la em casa. 

- Fazer pão com chouriço;

Podem usar a mesma massa da pizza. 

- Aguarelas e lápis de cor;

Não falha. Até para nós, para termos o famoso momento Mindfulness. 

- Passear;

Só. Sem ser com o intuito de comprar alguma coisa. 

- Ensinar a fazer as tarefas domésticas; 

Eles sentem-se mais crescidos e estamos a formá-los, eheh. 

- Ler muito;

Ler muitos livros e com calma, sem ser só antes de dormir. Desligar a televisão. Aproveitar o tempo "a mais". 

- Jogos...

Trouxe o diablo (mais para mim que ela ainda não gere bem), o Twister, o Quem é quem, Legos, Traga Bolas... Preferência para coisas que se possam fazer em conjunto para criar memórias e ligação. 

Tenho a cabeça tão calma que nem estou a conseguir pensar em mais nada, mas também trouxe as bolinhas de sabão, claro. :) O que levam nas vossas malas para eles? 

Como são os avós de hoje em dia?

É sempre um exercício muito pouco sociológico e com base em experiência própria e na dos que me rodeiam, espelha 0,000001 da realidade provavelmente, mas estas foram as conclusões que retirámos de um jantar de amigos: os avós de hoje, regra geral, aproveitam especialmente a "parte boa" da relação e não sentem (e/ou não podem ter) tantas obrigações. Isto porque os avós de hoje ainda trabalham e ainda precisam de ter tempo para si próprios, ainda são novos de espírito, e sentem que têm muito para viver, ainda querem aproveitar a vida e gozar de umas férias descansadas, em silêncio, recuperando o tempo perdido; ainda querem sair à noite ou ir ao teatro ou ao cinema ou a um concerto; ainda querem ir para um hotel ao fim-de-semana com o namorado(a); ainda precisam de sentir a vida a pulsar. Muito menos ir buscar à escola. Menos ainda ficar com os netos em casa enquanto os pais trabalham: não tenho uma única amiga a quem isso aconteça (só uma colega e o neto já é mais velho, tem 12 anos) e acho que só tenho uma minha vizinha que fica com a neta até às 19h, mas deve ser cada vez raro.


Tenho mixed feelings relativamente a isto. Já tive pena por as minhas filhas não terem essa oportunidade quando são muito pequeninas - o que me fez querer ficar em casa ano e meio com a Luísa-, mas, a bem da verdade, não trocava a juventude e a força dos meus pais por nada. Acho até percebo aqueles avós que, mesmo reformados, não iriam adorar ter os netas em casa. Percebo. Eu acho que, caso um dia venha a ter netos, também não me iria apetecer muito, após anos e anos a criar duas pessoas, não ter finalmente o meu espaço e o meu tempo, as minhas rotinas e as minhas necessidades. Pensando bem, eu não tive isso enquanto neta e não acho que me tenha feito falta. 


Depois falámos também da perda daqueles hábitos de família que pareciam estar enraizados na nossa cultura como o “domingo é almoço na casa dos avós”. Por um lado, é uma pena (gostava de trazer para casa restos em tupperware - ahah brincadeirinha), mas, pensando bem, gosto de não ter planos fechados para, enquanto família, podermos fazer o que nos apetecer, estarmos com quem quisermos, ir passear, o que surgir. Se calhar é bom que nada seja estabelecido e rotineiro a esse ponto e que vamos marcando à medida das nossas vontades, em casa do avô, da avó, dos avós, cá em casa (muito raro, sorry ahah) ou num restaurante ou... nada. Não combinar nada também sabe bem.



Os meus pais e os meus sogros, apesar da distância física, são presentes, vêm apagar muitos fogos (por exemplo, quando a Luísa teve aquele problema na anca, a sinovite temporária da anca, todos se revezaram para que eu e o David não faltássemos muito ao trabalho - só fiquei em casa com ela dois dias inteiros, espaçados), noto que gostam muito de estar com elas e que percebem que eu e o David precisamos de ir descansando e tendo uns momentos a dois, pontualmente. E elas adoram-nos. Eu sei que temos mesmo muita sorte. <3




Avó e neta a combinar na roupa (foi ao acaso eheh).

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Babywearing: imprescindível na nossa vida!

É uma das perguntas que mais me fazem: que mochila recomendas?

Tenho pena de não recomendar há quatro anos: teria sido bom sinal, sinal de que tinha usado muito quando a Isabel era bebézinha. Usei um sling emprestado, usei um marsúpio sem qualquer ergonomia (onde ela ficava com as pernas todas penduradas) e só descobri o mundo das mochilas ergonómicas e dos panos já a Isabel tinha um ano e tal. Veio a tempo, claro: usamos até hoje e, em casa com a Luísa, foi o meu kit de sobrevivência.

Primeiro usámos um Ergobaby, depois uma Boba4G. São ambas boas tanto para as nossas costas como para a criança. E a Boba dá até aos 20kgs (4 anos +-) - sendo que a Isabel ainda não tem sequer esse peso. Levamos em passeios pela cidade, no campo, para a praia, em viagens - essencialíssimo - e usei até para conseguir fazer alguma coisa em casa. Não me ajeitei muito bem com pano elástico, mas adoro cruzar-me com alguém na rua a usar, sou desajeitada e dou-me melhor com mochilas mesmo. São baratas? Não, não são. Mas tendo em conta a utilidade, acho dinheiro muito bem empregue. E... já vi várias à venda em segunda mão até. Peçam emprestado, se tiverem amigas com uma. Peçam como presente de vários amigos próximos, como prenda de nascimento. 

Aqui todos usam: mãe, pai e até avó e avô já usaram. <3

Há alguns grupos de Babywearing e até lojas especializadas e com imensa oferta: vão lá, experimentem várias, aconselhem-se com quem sabe. :)

Ergobaby 360 na nossa viagem a Barcelona
Boba4G no nosso passeio por Aveiro

Em Aveiro

Em Barcelona, às costas do pai

Na praia da Fuzeta, com o avô


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