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1.04.2019

Fomos à Serra da Estrela ver neve pela primeira vez!


No outro dia tinha planeado ir a Paris com a Irene, porque me apetecia e porque achei que ia ser uma boa viagem. Porém, quando vi as notícias, tive de cancelar. Ainda para mais indo só as duas. Não achei seguro e Paris poderá esperar - digo eu. 

Olhei para o calendário e havia as férias de Natal da miúda. Quero dar-lhe memórias, quero mostrar-lhe vida, coisas e lembrei-me de ir à neve. Ela falava de querer ver neve e, por isso, tendo em conta orçamento, idade e disponibilidade fomos à Serra da Estrela. 

Por ter feita a reserva um "bocadinho" em cima do joelho, os sítios mais giros estavam ocupados, mas acabámos por ficar numa casa em Vila Cova à Coalheira (gostava tanto de saber o que se passou para este nome) muito agradável. Posso dar-vos o nome, se quiserem. Se não quiserem escuso de meter aqui o nome porque aquilo que paguei, Jasus, dava para me banhar em litradas de cremes feitos de fetos de ovelha para todo o sempre - não foi assim tão caro, mas eu sou forretita. De qualquer das formas, duvido que exista mais algum sítio daquele género para ficar ali na Vila. 

Acordamos sempre com tudo cheio de gelo do lado de fora da janela do quarto, mas à hora de almoço o sol era tão bonito e forte... 


Fomos à Torre logo no primeiro dia. E, infelizmente, este ano, ainda não tinha havido neve. Porém, ainda nos deliciamos com alguns metros quadrados de gelo. Já deu para não poder ter outra alternativa se não tirar a etiqueta do fato de neve que lhe tinha comprado no dia anterior à pressa naquele centro comercial espanhol apesar de ter um nome que tenta disfarçar. 

Metrinhos de gelo na Torre.


Não compensou ir à Torre. A caminho, à beira da estrada, havia alguns pedaços de gelo com menos gente e menos carros que teriam servido perfeitamente. No entanto, a minha esperança era que lá em cima houvesse neve numa quantidade absurda. Não. Não havia. 

Fiquem a saber que - não sei se é verdade - mas reza a lenda que Na Torre nos dão queijo bom a provar e, depois, o que nos vendem  não é o mesmo. Achei o senhor muito simpático, não lhe estou a julgar o carácter, mas é história que corre por lá. Talvez para enganar os turistas. Só não comprei porque não queria o carro a tresandar a queijo. Só por isso. Onde se devem comprar queijos, pelo que me disseram, é na loja "da Maria" ali em Seia. É uma rua onde há 3 ou 4 lojas de produtos regionais e, do que percebi, são todas da Maria, pelo que não há que enganar. 

Na descida, tivemos que almoçar no Museu do Pão. O nome não me parecia nada atractivo para qualquer actividade que fosse. Haver um Museu do Pão desperta em mim uma vontade gigante de fazer stand-up sobre as ideias mais parvas para museus, mas fui convencida e ainda bem. Que restaurante e sítio fabulosos. A comida era óptima e o modelo de entradas e sobremesas em regime buffet também. Reservem. Pelo menos na altura da passagem de ano foi mesmo necessário. 

Aproveitamos para ir à festa de passagem de ano em S. Romão onde fomos brindadas com dois palcos "cheios de animação" - um chavão que a malta "do meio" usa quando já não tem mais nada que dizer. S. Romão tem imensos bons restaurantes, acabámos por almoçar num dia no Gato Preto e no dia 31 comemos umas sandes de leitão e de panado ali numa taberna no centro que eram um mimo. 

O Borges é um restaurante a não ignorar em Seia. É-se muito bem tratado, bom ambiente, carta reduzida e, por isso, bem cuidada. Comida acabadinha de fazer. Gostámos muito. 

Pelo caminho aproveitamos (estou a juntar dias, não fizemos tudo num dia que não andamos a drogar-nos, haha) e visitamos A Aldeia Natal em Cabeça. Além de cantares, de poder andar de pónei, comer crepes, beber ginjinha, também pudemos ver o presépio vivo (pessoas a sério que de vez em quando tinham de ir à casa de banho) e a beleza de Cabeça. Que vista inacreditável. 

Cabeça, A Aldeia Natal. 
Um mini-crepe de chocolate em Cabeça.


Loriga também nos recebeu de braços abertos. É uma vila, apesar de ter dito que tinha braços. Tem uma praia fluvial que nos deixou esmagadas. Ir ali no Verão é um paraíso. Nem imagino que haja tanta gente por cá que não conheça aquele segredo. Cada vez mais fã de praias fluviais. Uma frase que nunca pensei que viesse a dizer, confesso. Nem isso, nem Loriga.




Todos os caminhos na Serra tiram-nos o ar. A vista, a maneira como a luz vai mudando a cor das árvores. Por muito que a paisagem sejam semelhante, a temperatura da luz do sol vai fazendo com que haja sempre algo mais para ver.

As estradas são muito mal iluminadas à noite, tenham cuidado. 

De resto, foi uma experiência incrível que nunca esqueceremos e, ainda para mais, cá dentro. O nosso país está mesmo cheio de sítios maravilhosos para conhecermos. Quero mostrar à Irene também a riqueza que temos aqui bem perto de nós. Quero que se inspire para que quando lhe apeteça algo, já tenha ideia do melhor que há. A todos os níveis. 


Se e quando quiserem ir, já sabem. Foi isto que fizemos durante os 4 dias de estadia.

O que falta à lista? Querem acrescentar?

8.27.2018

Uma semana sem ela... vou sobreviver?

Tenho estado sem ela um pouco aqui e outro ali, mas nunca uma semana. Há abertura para que seja menos tempo da parte do pai, mas acho importante que ela passe a semana inteira com o pai, para que tenham contacto continuado  nas rotinas durante uma semana, mesmo que de férias. 

Eu tenho a custódia da Irene, não é o cenário mais frequente actualmente (do que dizem), mas é o que se adequa melhor ao nosso cenário. 

Esta semana vai-me custar tanto como, provavelmente saber bem, mas... tenho o coração apertado. Ainda para mais, depois de termos passado tantas férias juntas agora no Verão, o meu corpo parece ainda mais colado ao dela para adormecer, para tudo. 

Ela tem de crescer, ser de mais mundo e, neste caso, nem é "mundo", é o Pai. Vai para uma casa fantástica com o Pai e com os avós, vai ser só fabuloso. A mãe também vai aproveitar o fim-de-semana ali pelo meio e esticar a perninha na praia, mas... ahhh...

Quando ela voltar já vem mais crescida e não vi! 

Alguém que me perceba? Ou vou só receber comentários de mães a dizer que sou isto e aquilo porque não se quê?




Já agora, tudo o que tenho escrito sobre divórcio, aqui e aqui


8.22.2018

As nossas férias na Fuzeta

Sentem-se no meu sofá e comecem a folhear o álbum das nossas férias. Vai cheirar a sul, a sol, a calor, vai saber a sal, a figos e a mar. Foi maravilhoso. Ficámos na mesma casinha que no ano passado (leiam aqui) que, apesar de não ser mesmo mesmo na Fuzeta (e temos de pegar no carro para chegar até ao barco e ir para a ilha), faz as nossas delícias e tem piscina (as miúdas adoram e nós também). Fomos como meu pai, tal e qual como no verão passado, e espero que se torne ritual de família: faz-nos bem. Uma semana longe da confusão, dos e-mails e dos compromissos, uma semana só para descansar (o possível com filhas LOL), essencial para nos olharmos, nos ouvirmos e nos sentirmos uma família. Depois disso, rumámos à Galé para acampar 4 dias. E depois a Évora para estarmos com os avós paternos. E depois a Santarém para estarmos com a avó materna. Duas semanas mesmo boas que me fizeram querer zero voltar ao trabalho (ahah conhecem a sensação?) - mas vá, não estou com depressão pós-férias. 

Fizemos praia na ilha da Fuzeta (que só por si já é óptima) mas depois fomos de barco até à praia da Barra que é mais deserta [e as viagens um bom bocado mais caras] dois dias. Nem vos conto o fantástico que aquilo é. Quer dizer, conto. Ainda por cima, apanhámos a água mesmo boa, um caldinho. Tinha caranguejos, estrelas do mar, búzios: as miúdas puderam ver a natureza em todo o seu esplendor. E sabem como as bolas de Berlim chegam lá, mesmo tendo muito pouca gente? De barco também! (e eu a dizer que para ser o paraíso só faltava haver lá bolas de Berlim...) 
Não tenho grandes dicas de restaurantes naquela zona porque só fomos a um em Tavira e de resto comemos em casa (numa das vezes o meu pai fez uma incursão ao mercado de Olhão e foi a nossa melhor refeição - que delícia de marisco). 

No último dia, fomos a Benagil (já bem longe, mais para os lados de Lagoa) para relembrar bons velhos tempos - foi a minha praia na adolescência toda e já em adulta também. Fomos de barco ver as grutas e o algar (as miúdas até hoje falam disso: a Luísa diz "barco escuro" porque entrámos numa gruta mesmo escura e foi um libertar de adrenalina enorme) - mesmo giro! (aquilo tem imensa fila, vejam se dá para reservar online).

Boas férias se ainda não tiverem ido!

how cute?


Fui com o David passear a deixámos as miúdas a dormir a sesta com o meu pai (yeah)

Aconselho-vos a irem uns dias de férias com miúdas mais velhas: fazem de babysitters na piscina, do melhor

Fato de banho Bikini Kloset (de que vos falei aqui) - é reversível - podem vê-lo mais abaixo com outro padrão (as miúdas também têm em padrões parecidos) - os fatos de banho nunca são bem bem iguais, são peças únicas, no fundo

Adoro esta imagem <3

Fato de banho Free Society Swimwear (têm sempre um toque desportivo e são feitos de materiais reciclados, love it)








O Algar de Benagil (tem um buraco no "tecto" da gruta)

O nosso passeio de barco

Contra todas as expectativas, entrámos ali dentro! (uma emoção)

Cá está o outro lado do fato de banho Bikini Kloset

Happy

Isto resume um bocado as minhas férias AHAHAH (mentira, mas agora que já não amamento, vingo-me um bocadinho)

O que eu adoro aquela cara de safada!

Grandpa



A maravilha que é elas a dormirem ao mesmo tempo na praia, genteeeeee! Só me apetece fulminar com os olhos os senhores das Bolas de Berlim quando passam perto a berrar

Love this girl!

Amores da minha vida!!!

Up in the air (adora estes regabofes)



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8.12.2018

Passar férias com os nossos pais.

A Irene e eu, neste momento, estamos no Algarve a passar férias com a minha mãe, meu padrasto e meu irmão. Fizemos isto o ano passado, já que foi o primeiro Verão desde o divórcio e seria mais fácil conciliar tudo. Parece que está a tornar-se numa tradição, ir de férias uma semana no Verão.

Uma semana em que a família está junta mais do que meramente à hora de almoço ou ao lanche. Em que se distribuem novas dinâmicas para umas coisas e em que se reavivam outras. Com todas as perfeições e imperfeições que todas as famílias têm, não deixa de ser comovente ouvirem-se (para mim) as ligações familiares. Ver a Irene a chamar ao meu irmão de tio, ao meu padrasto de Avô (não com muita frequência) e à minha mãe de avó. 





A nossa família não é daquelas que se vêem com frequência. Vemo-nos quando dá ao fim-de-semana, sendo que é fim-de-semana sim, fim-de-semana não e se não houver festas de aniversário ou fins-de-semana fora, o que for. 

Lá por isso não quer dizer que seja pior. São dinâmicas. É o que funciona e, nestas férias, poderão ser reavaliadas as mesmas. Uma oportunidade para rever e reviver.  Experimentar ligações diferentes. Conversar com o irmão Pedro sem estarmos todos juntos, aproveitar e saber o que tem feito o João ou como é que a mãe tem estado. 

Assim há tempo. Estamos uma semana no Algarve. Acho que também é fundamental para mim descobrir ser mãe enquanto sou filha, coexistindo as duas Joanas e o mesmo para a neta, filha sobrinha, Irene. 




8.07.2018

A acampar pela primeira vez na vida!

Não eu! Não que tenha muita experiência, contam-se pelos dedos de uma mão e em alguns casos incluem-se festivais (e nunca foi de uma forma pró). Mas para a Luísa e para a Isabel (numa versão mais a sério) é a primeira vez! A Isabel, desde que acampou no jardim da escola, que nos falava imensas vezes em irmos acampar e cá estamos nós.

Erros de principiantes: não trouxemos um tapete para colocar à porta das tendas e esquecemo-nos de trazer lanterna e uma linha e molas para estender a roupa molhada e as toalhas. Amanhã já vamos tentar arranjar. Para primeiro dia até não correu mal: só a espera para tomar banho, a espera para jantar, mas elas estão tão bem dispostas que acabou por não se notar. Vamos lá ver como corre a noite, já que estamos rodeadas de gente que gosta de conversar! :) 

Já acamparam? Gostam? Dispensam?
Nós estamos a gostar! Vamos lá ver quantos dias aguentamos 😊

8.02.2018

Nunca me senti tão bem na vida


Fatos de banho Bikini Kloset

Nem é por estar toda fit, que não estou, nem por sombras. Este corpinho não vê um ginásio há 9 meses - e nunca viu durante muito tempo, para ser sincera. Nem é por estar com uma pele luminosa. Estou com acne bem forte, resultado de uma alimentação não muito equilibrada, talvez também de stress e talvez da falta de pílula, que ajudava a regularizar (tenho DIU). 
É por estar numa fase em que nada do que estou, ou sou, me impede de vestir o que quiser, sem me sentir mal com isso (já estive bem mais definida e com menos flacidez e não estava tão tranquila). É por estar no meu primeiro dia de férias, em família, a encher-me de tudo o que é importante. É do ar do Algarve, dos cheiros e dos figos. É do vinho branco fresco. É do reencontro com as miúdas e comigo. É de ter tomado a decisão de estar, os próximos dias, sem internet [tudo o que publicar aqui no blogue foi agendado antes]. 
É de gostar do que sou, do que me tornei. É sentir uma calma e uma paz interior, apesar de tudo o que há para fazer [há um casamento para preparar já para outubro]. Mas tudo pode esperar. E tudo se resolve.
Agora é abrandar e curtir estas miúdas queridas, dar-lhes beijos na pele salgada, dar a mão ao meu amor, ler um livro e deixar que o sol me dê felicidade. 

Férias, uma sorte. 
















Os nossos fatos de banho são da Bikini Kloset, uma loja em Santarém e no Chiado e com outlet na Ericeira [online aqui], que tem, entre outras marcas, a MAAJI, que tem só os bikinis e fatos de banho mais bonitos de sempre. Não são baratos, mas são muito bem feitos, macios e quase todos reversíveis (2 em 1, mas há bikinis que dão para 4 conjugações diferentes e até há uns que dão para 6 possibilidades!). Já sabem que sou uma pirosa e que adoro combinar com elas - enquanto elas deixarem - e fiquei fã da linha kids da marca também, muito surfista e com estes padrões lindos e conjugações inesperadas! Mães de rapazes, também há para miúdos a condizer e até para os pais! 

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