7.04.2018

Já não temos vintes e então? 😒

Ando a passar por algo. Da última vez que "apareci", que me tiraram fotografias para fazer parte de sites ou até que fiz televisão já passaram 6 anos.

Por alguma razão, a imagem que tinha dessa altura ficou-me imortalizada. Como se essa fosse eu na verdade. Como se o meu corpo tivesse ficado igual, a minha cara igual, a vida igual.

Sempre que consigo olhar-me ao espelho reparo nesse desfasamento. Não estou igual a antes. Passaram 6 anos e uma bebé. Vou fazer 32 e estou a envelhecer. 🤔

Tenho que me afeiçoar a esta "eu" que agora surge. Daqui a 6 anos talvez também tenha saudades dela ;)

Se quiserem ver a fotografia de há 6 anos, é carregarem para o lado ;)

A primeira fotografia (de há 15 dias) é do Christophe Guerreiro e a segunda é do Edgar Keats 💛





7.03.2018

Vamos encher-vos de protectores solares!


Se há coisa boa nisto de se ter um blogue é ter acesso aos melhores produtos. É, não vamos negá-lo. E, sempre que podemos, gostamos que também vocês tenham acesso ao que recebemos cá em casa. Neste caso, quando nos começámos a besuntar com a gama Anthelios da La Roche-Posay, de que a Gama já tão bem falou aqui (para criança) ou  aqui (para adulto), fizemos logo questão de fazer um A Mãe dá.



Esta é a gama solar mais recomendada pelos dermatologistas na Europa. Já tinha experimentado alguns cremes mas um creme solar com cor, para a minha pele cheia de manchas, nunca. Adorei! É este, o Anthelios Pigmentation - tem factor 50+ mas disfarça imenso as minhas marcas, além de que sinto a pele super hidratada (tem água termal). Naqueles dias em que estou mais vaidosa, pumbas.

Elas usam, caso vamos para o parque ou para a praia, ou caso saiba que vão estar mais expostas ao sol, tanto o pocket, como o spray, como o wet skin – que repele a água (eheh, inventam tudo) e que é maravilhoso de aplicar, zero pastoso e a pele absorve imediatamente.









E o que é que A Mãe dá desta vez, meus amores (gostam deste tratamento paternalista fofinho?)? A Mãe dá 5 kits (um termo beto para “cabazes”, no fundo) Anthelios com esperança de que, face a este início de Julho vergonhoso, vocês ainda não se tenham ido abastecer de solares. Mesmo que tenham, estes são mesmo, mesmo, mesmo muito bons: até a minha mãe, direta que só ela, disse que eram facílimos de espalhar (a minha mãe a elogiar alguma coisa, UAU, é mesmo de confiar na palavra dela).




- 2 kits (com 4 produtos cada) no nosso Facebook

- 3 kits (com 4 produtos cada) no nosso Instagram




Sim, podem participar em ambos, as vezes que quiserem. J


Só têm de seguir a La Roche-Posay nas repetivas redes, Facebook e no Instagram e, claro, a Mãe é Que sabe (mas isso já estava, certo?!!!) e identificar duas amigas. Fáciuuuuuu! Os vencedores serão revelados de hoje a 8, na caixa de comentários dos respectivos posts. Tudo entendido?




Vamos lá chamar o verão! Boa sorte!




E a fofura destas mãozinhas na minha cara?


*post escrito em parceria com a marca






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7.02.2018

Somos todas mulheres reais.

Tenho gostado de ver uma certa manifestação nos blogues e nas redes sociais, com o tal chavão das mulheres reais. Não queria estragar essa onda de aceitação (que é mesmo boa e necessária), mas pus-me a pensar que também pode ser injusto ou preconceituoso achar-se que as mulheres reais são (só) as que se apresentam "como são", com os corpos que têm/ conseguem ter naquele momento e normalmente são as mesmas (somos as mesmas, que eu também me incluo nessa questão, quem nunca?), que a certa altura acharam que estavam gordas. Somos muito auto-críticas, sim, e temos como referência de beleza pessoas magras e/ou fit. Mas as pessoas magras e/ou fit também são mulheres reais. Umas são mulheres que devem tudo à genética e outras são pessoas que se esforçam diariamente para alcançar o corpo que idealizaram. Todas somos reais, com mais ou menos ginásio, com mais ou menos massagens, com mais ou menos bolas de berlim.

Ponto assente, acho sim que quem é figura pública ou influenciador pode (mas "não tem de") canalizar esforços para mostrar-se "real", e não estou só a falar do aspecto físico. Só que depois deve ser difícil esquecer os programas de edição que já põem os dentes brancos, que alteram o tom de pele, que tornam os rostos mais finos e todos os filtros de instagram. Todos queremos estar (mais) "bonitos", o que quer que isso signifique.

Gosto muito, no entanto, quando há uma espécie de manifestos, como aquele da Alicia Keys em andar sem maquilhagem durante uns tempos (nem sei se ainda o faz). Já lá vai o tempo em que se endeusavam as estrelas. Ainda endeusamos, claro, mas já percebemos que são pessoas como nós. Já percebemos que ninguém está sempre lindo e perfeito e feliz a toda a hora. E já percebemos que as aparências iludem. Que é normal ter-se celulite e estrias e mamas descaídas, apesar de não gostarmos e de nem sempre nos sentirmos bem com isso.

Eu nem sempre gostei do meu corpo. Aliás, não posso afirmar que gosto. Não me beijo todos os dias e digo o quão linda sou (se calhar devia, faz milagres, dizem). Mas se há coisa boa que a idade ou as filhas ou tudo junto, nem sei, me trouxe, foi uma espécie de paz com o que sou hoje. E isso inclui o meu corpo. É o corpo que posso e consigo ter neste momento. E ele incluí uma pele com marcas de acne que já tentei disfarçar com inúmeros tratamentos, já algumas rugas de expressão, estrias e celulite, uns joelhos com gordurinha (que durante muito tempo me impediu de vestir calções ou saias mais curtas), um rabo flácido, braços que abanam por todo o lado a dizer "adeus", mamas que mirraram e que são dois saquinhos de chá e que já nem chegam a encher de leite (acho que estamos em processo de desmame) e uma barriguinha. No entanto, acho que nunca estive tão magra, dizem-me. Como vêem, somos sempre exigentes. E é essa consciência de que somos muito mais do que o corpo e que não temos de ser todas iguais, que somos as nossas histórias, o que dizemos e fazemos de bom, que nos vai trazendo uma espécie aceitação que nos alivia da pressão. Saber que quanto mais confiantes estivermos da pessoa que somos, dos valores que transmitimos aos nossos filhos, quanto mais gostarmos de nós, mais bonitas vamos ser.

Não quero parecer um Gustavo Santos e fazer aqui um texto de auto-ajuda, sei bem o quão bem nos sabe estarmos em forma ou com menos uns kgs ou com um rabo mais empinado, mas caraças, a elegância vai muito para além de tudo isso... Já não somos miúdas para andarmos todas à procura de uma perfeição que já sabemos ser impossível alcançar. Que nos cuidemos o mais possível, sim, que pratiquemos desporto, sim, que façamos aquele tratamento que queremos fazer, que ponhamos mamas se já não nos reconhecemos, sim, tudo escolhas válidas, nada contra. Mas que não tenhamos vergonha do que somos hoje. Somos mais do que o nosso espelho nos mostra, do que foi convencionado e definido. Somos mulheres, temos uma força enorme, enfrentamos o período todos os meses, temos (muitas!) responsabilidades, movemos mundos, temos buço e pêlos nas axilas por tirar (porque lá está, alguém se lembrou que tinha de ser assim) e algumas de nós tivemos putos a saírem-nos pelo pipi, outras foram cortadas, levamos com furacões de hormonas e ainda levamos com opiniões de todos e de mais alguns... há dúvidas de que somos poderosas?! 
Somos todas mulheres reais.










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