10.02.2016

Estreia hoje a nossa sitcom! Querem assistir?

Dado o sucesso do blog, decidimos começar uma sitcom cá em casa. O pessoal riu-se, é o que importa.

  
                


Ontem, o pai desviou o olhar da sua nova amante (FIFA 17) e teve a ideia de fazer uma "surpresa" à Necas. Ao que parece, a caminho do colégio, há um placard com hambúrgueres e que indica o preço e eles têm brincado imenso com isso enquanto estão presos no trânsito. 
Sem eu saber, o Frederico disse-me para manter a mente aberta. "Ao quê?" - perguntei eu. 

Pelos vistos a pão artificial e a ketchup. Temos dado maioritariamente produtos biológicos e saudáveis com raras excepções ou, pelo menos, com excepções que continuem a sê-lo e que valham a pena. Achei uma ideia muito gira e a Irene adorou, claro! 











Sigam-me no instagram @JoanaGama
e o @aMaeequesabe e o Canal também ;)

10.01.2016

Hoje a Luísa faz quatro meses e hoje fiquei deprimida

Hoje a Luísa faz quatro meses. 

Hoje conheci um casal - ela sueca, ele português - pais do Isaac e do Oliver. O Isaac tem 3 anos e o Oliver 8 meses. Estão cá em Portugal 3 meses, de licença de maternidade. Sim, na Suécia, país onde ele trabalha há 5 anos, as mães têm direito a 380 dias de licença - 13 meses - que podem, se percebi bem, ser usados/espalhados durante anos. A mãe pode tirar, imaginem, 3 dias por semana durante anos. O pai - e isto foi a coisa que mais me espantou - tem direito a 6 meses de licença. Sim, leram bem, mais do que uma mãe em Portugal. Podem fazer este esquema: mãe tira 3 dias por semana e pai os outros 4, sem falar nas horas de trabalho: "começamos às 7h mas depois saímos e ainda temos um dia pela frente, não é como aqui que temos de esperar pelo chefe para sairmos por último". Na Suécia, não há creche antes do primeiro ano dos filhos, não há o conceito de berçário. E eles cá estão, 3 meses em Olhão, com a família dele, a aproveitar a vida, a família, a construir memórias. Fiquei meia deprimida. Viemos passar o fim-de-semana ao Algarve (este ano ainda não tínhamos cá posto os pés), toda contente por estarmos dois dias em família, a achar-nos uns sortudos (que somos, é verdade...), mas há países que vêem mais além, que percebem que os primeiros anos são essenciais para o desenvolvimento de uma pessoa e que mostram que é possível pôr a economia a mexer assim mesmo. A Luísa hoje faz quatro meses e eu fiquei deprimida porque por cá ou temos de pôr uma licença sem vencimento (quando dá...), despedirmo-nos (isto se houver rendimento suficiente na família, o que é raro...), abdicarmos de uma carreira para que os nossos filhos tenham o direito de crescer com uma mãe (ou pai) mais presente. É triste. Pronto, já desabafei.

Fotografias desta semana do meu instagram


Sigam-me no instagram @JoanaPaixaoBras
e o @aMaeequesabe também ;)

A primeira reunião de pais.

A Irene entrou este ano para a escola e claro que quis ser a encarregada de educação. Digamos que o pai também já estava para aí virado. Tive um modelo muito bom do que é ser encarregada de educação em casa. A minha mãe além de ir a todas as reuniões (que me lembre), fazia sempre questão de ser participativa (aposto que ainda hoje alguns de lembrarão dela). É algo de que sempre me orgulhei na minha mãe. Se tinha algo a dizer sobre a escola, sobre os professores ou sobre a filha (não pensem que eu me escapava), dizia. 

Ainda hoje, se há algum problema, ela não tem receio de se chegar à frente - claro que acho que também gosta muito. Afinal de contas é "malta de direito" e o que mais gostam eles que não se enervarem com problemas que possam resolver com argumentação, não é? 

Ontem fui eu a encarregada de educação. O Frederico também foi e diz que faz questão de ir a todas as reuniões de pais (fiquei toda comovida, claro, mas quero ver se dura até ela fazer 18 anos). Começamos por ter uma reunião de boas vindas por parte da direcção do colégio em que se explicou "por alto" os pontos mais importantes do regulamento para o funcionamento quotidiano e da relação escola/pais. 

Depois tivemos uma reunião com a educadora de infância da Irene que desde o primeiro dia me conquistou. Claro que ela não sou eu e não faz tudo como EU faço, mas a adaptação não é só para os filhos. 

No final da reunião, depois de vermos imensas fotografias dos nossos filhos, a sugeriram-nos que plantássemos uma Tulipa por bebé e que, em conjunto com a educadora e auxiliar, fossemos tratando dela ao longo do ano para ela florescer e crescer vivaça. Foi um momento típico para o meme "I see what you did there". 


Foi uma metáfora para o trabalho que vamos fazer juntos, claro. Isto depois de uma citação de Augusto Cury e da leitura de um poema adaptado de alguém que apelava à compreensão e empatia pelos nossos filhos. Que, quando se sujam, é porque gostaram da sensação da "lama" nas mãos, etc. 

Vim de lá a sentir que a Irene está no segundo melhor sítio possível, sendo que o melhor seria em família e podendo conviver com os amigos, claro. 

Também foi giro saber que é normal serem todos muito determinados nesta idade... Pensei que a Irene saia à mãe no feitio, mas afinal pode ser que lhe passe. 

Já tiveram a vossa? 

Sigam-me no instagram @JoanaGama
e o @aMaeequesabe também ;)

Update: Mudei a Irene de escola, dois meses depois...