2.28.2016

Fim-de-semana sem filha: prova superada

Achei que tão cedo não ia conseguir, não depois do que aconteceu quando a Isabel tinha 9 meses, de que vos falei aqui.

Este fim-de-semana era o último para as mudanças (vamos viver para o campo) e ia ser um bocado complicado fazê-las com a Isabel. Tivemos a ajuda dos amigos para o puzzle de enfiar uma vida dentro de uma carrinha e, umas quantas viagens entre Lisboa e Santarém depois, conseguimos! 

A tia lembrou-se desta hipótese e a Isabel foi para Évora com as primas, para casa dos avós. Consegui. Com o coração meio apertado (devem conhecer a sensação) e com receio de que não dormisse nada de jeito, de que ficasse triste, mas enganei-me. Só acordou uma vez, pediu leite, voltou a dormir e acordou às 8h e tal, nas calmas. Andou bem, comeu bem e quando a fui buscar não se queria vir embora, eléctrica e feliz! Aprendeu a gritar com as primas, mas confesso que até isso foi música para os meus ouvidos (espero que se esqueça rápido... hehe). Apanhou tangerinas das árvores e comeu, foi ver os cavalos, brincou, tomou banho com as primas e eu fiquei tão, mas tão feliz que nem vos consigo explicar. Sinto que desbloqueei uns medos que para aqui andavam e sinto que só lhes faz bem, de vez em quando, terem estas experiências.

Prova superada. Venham mais!

[Obrigada, tia Raquel! Obrigada, avós]



Fotos que a tia Raquel nos foi enviando <3

2.26.2016

Tive um pesadelo horrível :(

Já há muito tempo que não me lembrava de ter um sonho assim, daqueles em que acordamos transpiradas e com lágrimas nos olhos. Tentei logo lembrar-me de que sonhar com a morte é sinal de que estamos vivos, blá blá, para acalmar o meu coração que parecia um cavalo de corrida. Uma angústia enorme presa na garganta. A Isabel estava a dormir na nossa cama e eu aninhei-me a ela. A barriga, a crescer imenso, ainda deixa. Cheirei-lhe o cabelo e fiquei mais calma.

Sonhei que estava a ter a Luísa, no sofá de casa, agora, com 25 semanas. Foi tudo muito rápido, fiquei em pânico por ela ser tão pequenina e achei logo que não ia sobreviver. Pu-la dentro da minha camisola, quentinha, pele com pele e fui a andar até ao hospital, com ela no colo. Não sei bem onde estava, não reconheci. Pedi-lhe que sobrevivesse. Um pânico tremendo.
 
Nem sei onde fui buscar isto, não costumo ser pessimista nem andar amargurada com estas coisas. Estou a ter uma gravidez santa, às vezes nem me lembro de que estou grávida (e quando me lembro, cai-me a ficha com um amor enorme), e tudo indica que a Luisinha se aguente no forno até ao fim. Terá sido de andar em mudanças e de ter receio de andar a esticar um bocadinho a corda? Tive umas moinhas há uma semana e um género de contrações, barriga dura e tudo e fiquei de avisar a médica se se repetisse... terá isso tudo ficado no meu subconsciente?

Vocês, têm "sonhos" destes? Não queria nada que se repetisse, bolas. Demasiado real.
 

As avós são as maiores!!

A avó paterna continua a surpreender-me todos os dias. Quando precisamos, eles vão lá para a casa tomar conta da Irene (o que ajuda muito que assim ela dorme a sesta tranquilamente, etc) e as últimas duas grandes ideias, deixaram-me toda derretida:


Não havia pão em casa, levou o creme vegetal para o parque e quando o Avô voltou com o pão, fizeram um piquenique de "pão manteiga". 

Como estava a chover imenso, alguns dias de pois e a Irene adorou o piquenique, porque não fazer em casa e deixá-la tentar por ela a manteiga no pão? 


São ideias amorosas e tão simples de por em prática, não só? Temos muita sorte nos avós da Irene. E como já os ensinei a tirar fotografias e a gravar vídeos no Whatsapp estou a ser constantemente actualizada com estas maravilhas enquanto trabalho.