2.26.2015

Um dia... quero adoptar uma criança

Desde pequenina que sonho em ter um filho adoptado. Na altura ainda a Angelina Jolie não tinha adoptado nenhum filho, por isso acho que a minha vontade deve ter nascido com a novela brasileira Sonho Meu.
Alguém se lembra deste genérico? Meu Deus, que saudades!



Depois vi o filme Annie e chorei copiosamente. A seguir, na série Chiquititas, fiquei cheia de vontade de trazê-las todas para minha casa (até porque aquilo era uma animação).


Quando brincava com o meu nenuco e os bonecos de louça, a Alice e o Tomás, às vezes contava-lhes que eram adoptados mas que os amava tanto como se fossem meus filhos "de verdade".
Lembro-me de fechar os olhos, já na cama, à noite, e chorar, chorar, chorar a pensar nos meninos que não tinham uma casa e uma família. Até aquela cena do Sozinho em Casa, quando ele caminhava sozinho na rua na noite da consoada, e via, do outro lado da janela, famílias felizes, me deixava um nó na garganta. E dizia para mim mesma: um dia vou fazer um menino feliz.

Lembro-me bem quando uma pessoa próxima da família adoptou dois irmãos. E depois, passados uns anos, outra menina bebé. Aquilo sempre me fascinou, sempre olhei para ela como uma heroína e vê-los a crescerem tão felizes fazia sentido para mim.

Um dia, já com uns 15 anos, visitei uma casa de raparigas com os meus pais e nunca esquecerei aqueles olhos brilhantes e os sorrisos nervosos, como que a tentarem seduzir-nos, para as "levarmos" connosco. Aqueles olhinhos partiram-me o coração e deixaram-me um nó na garganta durante muito tempo.

Mais recentemente, a história da adopção do filho do Diogo Infante mexeu muito comigo. O facto dele ter adoptado um miúdo já mais crescido (não impôs nenhuma condição, nem ser bebé, nem ser caucasiano, nem escolheu o sexo) e de ter sentido, no dia em que lhe ligaram a dizer que tinham "achado" um filho para ele, que lhe estava a nascer um filho, é de uma grandeza insuperável. Quando se conheceram, o filho estava a jogar computador e a primeira coisa que lhe disse foi: "não gosto de polvo". Quão delicioso é isto?

Por agora, ainda não passa de um sonho. Mas quero acreditar que um dia terei coragem de passar pelo processo moroso que é a adopção, que terei força para enfrentar todas as dificuldades e que terei um coração suficientemente grande para amar incondicionalmente assim alguém. Um dia, o dia chegará.

Já somos famosas (#04) - Mustela

Joana Gama (JG): Cabra, cabra, cabra, cabra.

Joana Paixão Brás (JPB): Estás parva? Sabes que as pessoas da Mustela vão ver isto e começas o post assim?

JG: Não gostei de ter sido abandonada. Fomos ao evento Mustela para as embaixadoras e imprensa e a Joana teve de ir embora a meio para "trabalhar". 

JPB: Desculpa lá se tenho de fazer pela vida! Nem percebi essas aspinhas de caca.

JG: Cabra, cabra! Ainda por cima estava lá a Vanessa Oliveira que, muito querida, nos convidou para nos sentarmos ao lado dela e, por isso, ficámos na mesa das celebridades. Quando a Joana foi embora, lá fiquei eu só sabendo quem era a Rita Mendes. 

JPB: Pá, tu já nos vídeos não me deixas falar, nos posts escritos a meias também vai ser assim? Mau! Estás ressabiadinha por eu não ter ficado a parecer um lemur na foto como tu, não é?



JG: Nem sei por que é que fui ao melhor cabeleireiro que há por aí para depois não me pentear. Já viste os cabelinhos da tanga por causa da gravidez? Que nervos! E o que é que aconteceu ao meu colar? Achou por bem enfiar-se na minha axila. Fetiches. Tu, por acaso, ficaste muito bonita, Joana.

JPB: Tira a mão da minha perna!!! Não gosto desses climas esquisitos. 

JG: Vamos por o vídeo?

JPB: Para que é que o teríamos gravado, então? Que nervos.

JG: Está muito nervosinha, está a menina. Agora que fica bem nas fotos já ganhou moral.






JPB: Viram tantas coisinhas boas? Vamos só explicar-vos o que se passa. Assim que tivemos o blogue quisemos logo associarmo-nos à Mustela por ser a nossa marca preferida.

JG: Lá foi a escrava à reunião e acabamos por ficar embaixadoras Mustela, isto é, pessoas que gostam da marca e que fazem parte da família. 

JPB: Não diríamos que gostávamos, sem gostar. E não é por nos oferecerem cremes que iríamos estar a mudar a nossa opinião sobre as coisas. Aliás, somos nós quem pede os cremes, por isso não estamos a ser subornadas.

JG:  E hoje o evento foi muito para falar sobre isso. Em toda a investigação que está por trás dos produtos Mustela. Foi muita informação para a minha cabeça, por acaso.

JPB: Tu até a montar legos tens dificuldade, é normal. 

JG: Sou selectiva nas coisas que acho que valham a pena pensar, é mais isso. Olha, tu ainda não viste os sacos das prendas com atenção porque não tiveste tempo, estás a trabalhar, mas lá dentro acho que está a melhor invenção de sempre.

JPB: O quê? Um tira-buços por telepatia?

JG: Não. Isto!



JPB: Um saquinho? 

JG: Um saquinho que deita cheirinho a Mustela para por nas gavetas!! Eu não sei se vendem isto, mas se não venderem é por parvoíce! Acho que estamos perante um best seller.

JPB: Então oferecem-nos um saco com uma dezena de produtos para falarmos deles e explicarmos para que servem e tu centras-te no saquinho?

JG: Os produtos já conhecemos de trás para a frente. Aliás, se a Mustela é líder de mercado é porque a maior parte das mães que nos lêem também conhecem. Agora... o saquinho? Bem jogado, Mustela. Eu compraria isto para todas as gavetas lá de casa.

JPB: E como não há à venda e esperta como és, vais ter a brilhante ideia de encher as gavetas de creme, não vais?

JG: Não tens o Alta Definição ou o Fama Show para fazer? 

JPB: Sim, tenho de TRABALHAR, sim. Não estou de pijama sentada com a regueifa no sofá, não. 

JG:  Obrigada Mustela pelo convite!!

JPB: Mas, acima de tudo, pelo saquinho de cheirinho, já sabem... 



A minha mãe acha que fui trocada à nascença

Não a minha. A da Sara.

A Sara é esta criatura amorosa que aparece neste vídeo:


Hahaha. Bri-lhan-te. Adoro a dúvida escatológica desta miúda. Ora bem, a Sara cresceu e é a ilustradora deste fantástico blogue, o ponto alto da carreira dela, obviamente.

Nos tempos livres, colabora com jornaizecos, tipo o Público, ilustrou livros da editora do apresentador Fernando Alvim, coisa pouca.

E agora, dia 6 de março, a Sara-a-dias vai lançar o livro "A minha mãe acha que fui trocada à nascença", uma mini-enciclopédia ilustrada. Nesta novela auto-biográfica, podem chorar a rir com as peripécias de uma das pessoas mais divertidas que eu conheço! Desertinha para que chegue o meu, oubistes, Sara?!

Entretanto, podem segui-la no Facebook e comprar o livrinho aqui no site da editora, que já está à venda.