5.15.2020

Nunca se esquecem de lavar os dentes!

Se há coisa que nunca pode abrandar, nem mesmo em isolamento, é a higiene oral.
Por isso, as escovas cá de casa desafiaram a Isabel e a Luísa a explicarem aos seus amigos de que forma lavam os dentes. Se estas técnicas ajudarem os vossos filhos a verem no momento de lavar os dentes um momento divertido, missão cumprida.

À pasta e à escova, a Isabel já acrescentou o fio dentário e trata todos por “tu”. Claro que ajuda ser seguida por uma dentista que muito lhe ensina, mas não há nada como a rotina: às vezes até são elas que me a lembram da hora de lavar os dentes (parecem as miúdas que se sentam nas secretárias da frente e que estão sempre a corrigir a professora Grrrrrr).

Cá em casa começámos a usar toda a linha de higiene oral infantil da Jordan logo que surgiu em Portugal, desde as escovas, às pastas e ao fio dentário (a linha foi considerada produto do ano!) e nós, adultos, também usamos (não me dou muito bem com escovas de bambu e com as Green Clean consigo um compromisso que me agrada muito, estou fã).

Espero que se divirtam e que não tenham de fazer o pino para que os vossos filhos lavem os dentes: já vão perceber.

5.12.2020

3 horas que vão mudar (e MUITO) a vossa vida para melhor.

Já começo a chatear com as minhas temáticas, não ando? Eu sei! Mas não vejo como não divulgar coisas que nos possam fazer sentir melhor e mais felizes. É uma das coisas boas da internet. Isto não pode ser só ver Tic Tocs de gajas boas em cima de namorados todos tesudos e termos vontade de nos atirar de um terceiro andar... não é? 




A Eugénia que mudou a minha vida (cliquem para ler o post) vai dar uma Masterclass que queria partilhar convosco. Chama-se: Recomeçar - da preocupação à acção. 

Não sei se se identificam com isto, mas é muito frequente sentir-me inundada de preocupações e nem por isso tenho disponibilidade mental para pensar em soluções. Agarro-me às preocupações, ocasionalmente lamento a minha sina e, no dia seguinte, lá estão na mesma. O que a Eugénia propõe é que passemos à fase seguinte, à acção. 

Estou muito curiosa com esta Masterclass. A Eugénia é a minha psicóloga, tenho assistido aos lives dela na conta de instagram (sigam) e na conta de Facebook (sigam ;)) com muita atenção e tenho a certeza que estas três horas nos vão ser hiper úteis. Até para mais no contexto em que estamos. Aliás, aqui está o que ela explica: 



Esta crise da pandemia que vivemos veio desequilibrar-nos a todos. Medo, ansiedade, stress, angústia, irritabilidade, passaram a conviver diariamente nas nossas casas. 

Adultos e crianças, todos estamos a sofrer os efeitos do Coronavírus que veio pôr em causa a nossa sobrevivência e a forma como podemos viver.

Tenho falado com muito pais, educadores e pessoas com interesse no desenvolvimento infantil e estamos preocupados com o equilíbrio emocional de adultos e crianças. Mas, ainda que possamos compreender o que está por trás dos seus momentos de desregulação emocional, fazem falta formas de ajudar a regulá-las (às crianças e a nós adultos) de forma positiva para conseguirmos ultrapassar este momento de crise e recomeçar o melhor possível.

As neurociências têm vindo a revelar as relações entre o desenvolvimento do cérebro e a evolução do nosso comportamento, desde o ventre materno até à vida adulta. Ao perceber como amadurecem as diversas funções do cérebro conseguimos entender de forma mais clara o que está a acontecer dentro da criança e dentro de nós.

A psicologia aliada às neurociências ajuda-nos a reagir com maior eficácia e a criar fundações sólidas e estáveis para a Saúde Emocional, Mental, Social, Física e Espiritual.

Através de uma exposição simples e adaptada à linguagem dos pais, de reflexões guiadas e exercícios experienciais práticos, esta Masterclass apresenta algumas chaves que facilitam a compreensão dos pais em relação aos comportamentos difíceis dos filhos e sugere formas de abordar, reagir, conectar-se, conter e conduzir ao reequilíbrio emocional das crianças.

O meu objectivo é que o maior número de pessoas possa ter acesso a esta informação, para que todos, crianças, adultos e sociedade em geral, possamos aproveitar para Recomeçar melhor.

SURPRESAS:
1- Encontro através da plataforma Zoom para esclarecimento de dúvidas – dia 17 maio das 14h às 15h (opcional);
2- Acesso ao pdf com o PowerPoint;
3- Como podemos utilizar a música para regularizar as nossas emoções e as dos nossos filhos – @Conto emCantado – Ana Amaro (mp4)
4- Técnicas de Respiração que ajudam a regular o stress e a ansiedade (mp4)
5- Meditação com Auto-Hipnose para ajudar a libertar os medos – reduzir o stress e a ansiedade (mp3)
6- Grupo secreto no Facebook – entreajuda, dúvidas e troca de experiências

Data: 16.05.2020
Horário: 14h-17h
Local: Online
Valor PROMOCIONAL da troca: 25 euros
Informações e inscrições: psimater.geral@gmail.com





5.10.2020

Adormeceu a soluçar com saudades da avó

E partiu-me o coração. 



Por um lado, tento imaginar que se estivéssemos emigrados também seria impossível estabelecerem contacto físico com os avós e a vida seguia. 
Por outro, sei que eles estão ali. E elas também. O meu pai sozinho há dois meses. A minha mãe tem um ecrã cheio de corações e máscaras do messenger a enfeitá-la. E o cheiro? E os abraços quentinhos? Elas sentem falta deles. Eu também. 

Eu achava que o pior já tinha passado, em termos de habituação, de mudança de rotinas. Psicologicamente, sinto-me mais estável até. Mas noto-as, nos últimos dias, mais desejosas de voltar. De voltar a ver os amigos, a escola (a Isabel pede-me - por favor, mãe! - para pelo menos ir um dia a esta escola, antes de mudar para a escola onde vai fazer o primeiro ciclo), os avós e os tios, as primas. Não é que estejam o dia todo a bater nessa tecla, mas de vez em quando descomprimem expressando a frustração de lhes terem alterado o esquema todo. 

Quando? Pergunto-me muitas vezes. Quando poderemos ver os meus pais e a minha avó? O máximo que aconteceu foi no dia 16 de março a minha mãe escrever na estrada, lá em baixo, "parabéns Isabel" e vir cantar os parabéns da rua. Ainda nem os visitei (mesmo mantendo distanciamento) por achar que dificilmente conseguirão manter uma distância de segurança. Que, por muito que lhes explique as regras, vai ser doloroso não poderem interagir fisicamente com eles. E quero protegê-los. E aos outros. 

Mas até quando? Também se perguntam isto? Até quando teremos de privar avós e netos ao que de mais precioso têm na vida uns dos outros? Até termos imunidade de grupo? Até encontrarem uma vacina? E haverá vacina para este vazio? Para acalmar os soluços da Luísa, que vêm normalmente à noite quando me pede para lhe cantar a música do Vitinho (a mesma que a minha mãe lhe costumava cantar quando a adormecia)? 

Acredito muito nesta necessidade deste isolamento (e os resultados estão à vista: fomos alunos bem comportados e estamos a ter boas notas). Temos de continuar a respeitar a distância, a higienização e tudo o mais, em prol de todos. Esta responsabilidade e consciência colectiva é bonita de se ver e traz frutos. Mas pergunto-me muitas vezes pelas lesões do coração. Nos colos vazios de netos, nas recém-mães sem rede de apoio, na solidão de muitos, que deixa mossa. 

Temos de dar mais colo uns aos outros, mesmo que de forma virtual. Palavras de esperança. Memórias boas, que havemos de repetir. Disse baixinho a Luísa: "está quase, um dia vais voltar a estar com a vovó". E vai.