Estava aqui a decidir se fazemos festa de anos à Luisa, a segunda, como sabem. Faz, no final do mês, dois anos.
Eu explico: talvez vamos viajar nessa altura e iria complicar muito encaixar uma festa antes de irmos ou depois de chegarmos. Pelo menos uma festa com tema, com cupcakes e tudo bonitinho como tenho feito.
Mas depois pensei: quão triste ficaria ela quando soubesse, daqui a uns anos, que não teve festa de anos? Somos nós que valorizamos isto e que lhe damos mais importância do que realmente tem? Um bolo e um balão “faz a festa”?
Para a Isabel, fiz um filme para os dois anos dela, com os melhores momentos desses 24 meses. Imprimi fotos e pus em molduras. Escrevi um diário da gravidez. Da Luísa, nada.
Mas depois penso: será mesmo importante tudo isso? Não será mais importante estarmos juntos, termo-nos e aproveitar esses momentos?
E lá decidi. Se não formos viajar (ou se formos mais tarde), vamos fazer um piquenique no dia com bolo e algumas coisas básicas com avós e primos. Vou aproveitar decoração que sobrou de outras festas e dar-lhe esse miminho.
Querem dar-me ideias de coisas fixes para ter num piquenique? Vou pedir à minha avó para fazer croquetes, rissóis, pastéis de bacalhau e um bolo de noz. Compro húmus, faço guacamole, cenouras aos palitos e espetadas de fruta e de tomate com queijo mozarella. E mais?
Obrigada! :)
E já agora respondam à pergunta que me levou a escrever este post: os segundos ficam traumatizados? [o meu irmão mais novo chegou a escrever uma composição uma vez chamada “pobre membro”, onde se queixava de ser o membro mais desprezado da família. Será?...]