3.10.2017

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#07) Animais Excecionais




Por alguma razão é-me muito difícil acreditar que sou capaz de fazer coisas extraordinárias. Nunca pensei que editasse um livro, por exemplo. A verdade é que, tentei e consegui. Nunca pensei ir ao Você na TV falar sobre ele, mas a verdade é que tentei e consegui... 

A Filipa Costa também tentou e, juntamente com o Nuno Dionísio, não pararam até conseguirem concretizar o objectivo deles: editar um livro para crianças, com muito amor e carinho em cada página. Sente-se esse carinho. E eu, acima de tudo, sinto é que foi mais uma pessoa que trilhou o seu caminho e que conseguiu o que queria. 

Podem saber mais aqui

Força Filipa e Nuno <3 ;)

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Não posso ser normal!

Ontem à noite vi num grupo do FB, do qual faço parte, uma mãe a dizer que está grávida do sexto filho e a pedir opiniões sobre um berço. Fiquei feliz por ela e quis, por momentos, ter não seis mas quatro. Como? Se ainda ontem disse a brincar - e sem elas ouvirem - que as ia pôr num caixote do lixo. Digo às vezes que as quero devolver, com aviso de recepção (porque sou boazinha e quero saber se chegaram ao destino eheh). É nesta dualidade entre querer hipoteticamente ter mais filhos (e de ter uma espécie de inveja branca de quem os tem) e entre nem sempre dar conta do recado com apenas duas e de me perguntar "onde me fui meter?" que eu digo que NÃO POSSO SER NORMAL!

Eu sempre disse que, se pudesse, teria quatro filhos. Lá bem atrás, quando brincava com bonecas e até na adolescência. Muito antes de saber o que é isto de ser mãe.
Depois comecei a trabalhar, a receber 500 euros a recibos verdes, a ver o que a vida custava a ganhar na minha área e percebi que dificilmente conseguiria cumprir esse sonho. Depois, lá arranjei um contrato de trabalho de um ano, a receber mais 300 euros. Juntei-lhe uns trabalhos extra, locuções e estava estável (o que quer que isso seja, claro que de acordo com os meus padrões e necessidades). Depois deixei essa "segurança" mínima do contrato, voltei aos recibos verdes para trabalhar em projectos que eram mais aliciantes. Fui crescendo, ganhando estaleca, até chegar a editora de conteúdos e a ganhar melhor. Mesmo assim, continuei a saber que seria de uma enorme imprudência - para não dizer impossível! - ter 4 filhos. Tê-los e dar-lhes a atenção que me merecem e criá-los com a segurança e o orçamento que acho que é preciso para não nos sentirmos com a corda ao pescoço e podermos dormir (eu disse dormir? o que é isso?) descansados. Eu não tenho um trabalho em que ganhe bem e que possa ser mãe com toda a plenitude que desejo, os meus pais não têm um banco, não tenho posses, não tenho um marido rico, por isso acho que aquele sonho de miúda, influenciada pela Música no Coração talvez, fica bem lá atrás. Tenho de ser realista. Para já não dá e em princípio não dará nunca.
Sem grande pena. A verdade é que acho que, mesmo se pudesse, já não quereria ter quatro filhos. Não é eufemismo quando se diz que dão muito trabalho. Dão mesmo. Claro que é altamente compensador, digo muitas vezes que é a melhor coisa que já fiz na vida, a melhor decisão, mas caraças!, sai-nos do pêlo! É preciso ter muita paciência, abdicar de muita coisa, dar muito de nós. Às vezes digo que se fosse para ter mais um, seria AGORA. Outras vezes acho que a ser, SÓ DAQUI a uns 5 anos. Mas no fundo, no fundo, acho que nem agora nem daqui a cinco anos. Por tudo: orçamento e disponibilidade mental. Amor, sei que teria para todos e mais alguns. Mas só isso não basta, acho eu.

Posto isto, só o facto de eu falar sobre isto indica que há dúvidas. Há incertezas neste coração de pessoa que adora ser mãe, por mais que se queixe. Por isso, repito, EU NÃO POSSO SER NORMAL!


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3.09.2017

Já brinca às bonecas com 9 meses!

Agora este título lembrou-me aqueles diálogos entre mães cujos filhos são o supra-sumo da batata. "Ah o meu filho com três meses e dois dias já comia um bife de faca e garfo" "E o meu com cinco meses já corria pela casa". 
A Luísa gosta efectivamente muito de tudo o que lhe seja mais ou menos vetado, como por exemplo, comandos, chaves, cabos, e claro, as bonecas da irmã, até porque tem momentos de euforia em que esbraceja com elas na mão e as manda para a Namíbia, outras em que parece que as quer colar com cuspo ou até mesmo depositar no estômago. Por ela, marchava tudo. Pelo que foi numa tarde em que a irmã estava na escola que a autorizei a mexer no fruto proibido. Adorou, claro. :)










Pormenor das collants novas que têm antiderrapantes em 3 sítios: joelhos, planta do pé e no peito do pé




A tentar gatinhar - andou nisto quase dois meses, a arrastar-se à recruta para trás, mas agora já gatinha mesmo desde a semana passada <3








A preparar o cuspo para a degustação ;)

Não aguento esta cara.

Falta aqui um bocadinho de oregãos ou erva doce.



Coelhos e mobiliário Maileg - Docinho de Açúcar, por exemplo
Collants antiderrapantes - Caramello
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