10.15.2016

Menos escola, mais família.

Dantes, quando estávamos os três em casa 24h por dia, os planos a três sabiam bem, mas não tão bem. Se calhar também porque a Irene era mais nova e, por isso, ainda não era tão visível o contentamento dela. Agora, quando saímos os três, a Irene fica eléctrica e ainda para mais hoje que íamos "comer bolos". 

Por causa disso escolheu os ténis dos dos bolos (ténis da Vans com Cupcakes) e não quis largar a saia de princesa que já tinha usado de manhã para ir à aula de música da professora Carla. 

Quando a outra Joana voltou a trabalhar e tinha pouco tempo para ver a Isabel (eu continuei em casa mais um ano), dizia-me que queria acreditar que tempo de qualidade era superior à quantidade e tempo. Agora compreendo isso. Principalmente nesta fase em que há tantas birras e tantas disputas e tanta intensidade... Quando estamos juntos há mais paciência, há mais vontade, há mais... Ou, pelo menos, tentamos que assim seja. 

Um lanchinho foi um evento, uma memória. Agora encho-vos o rabo de fotografias porque não consegui seleccionar mais do que isto, sorry. 




















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Um brinde a nós, mães.

Um brinde a nós, mães.

Que nos desdobramos, que acumulamos tarefas, obrigações, roupas por passar, peças do puzzle por arrumar e "caraças que pisei o brinquedo pontiagudo!".

A nós que temos casa, pessoas pequeninas e emoções para cuidar, para abraçar e para gerir, respectivamente, e tudo ao mesmo tempo. 

A nós que temos noites que se confundem com dias de tanto rebuliço e preocupações e ranhos e tosses e xixis na cama. A nós que damos tanto, sem pedir nada em troca - um sorriso basta. 

A nós que temos um trabalho de 24 horas por dia, que choramos às vezes na almofada o cansaço acumulado, para depois nos assoarmos com um bocado de papel e seguir em frente. 

A nós que sabemos bem que o mais importante é o amor, a educação, as cócegas e brincarmos ao leão da selva, mas que não conseguimos viver na porcaria e que prolongamos as noites no meio da tábua de passar e a louça por arrumar. 

A nós que vestimos calças para tapar os pêlos das pernas e "também não era preciso tanto desleixo, que raiva!", mas não arranjámos trinta minutos entre os banhos, o levar e buscar, os jantares e o vomitado que nos obrigou a mudar a roupa da cama outra vez e a roupa toda. 

A nós que às vezes não sabemos o que se passa no mundo porque o nosso mundo nos rouba o tempo todo e temos ali um livro à espera que o leiamos mas "vai ter de esperar". 

A nós que nem sempre temos a ajuda que precisamos, nem sempre temos coragem para a pedir, porque "ninguém tem de levar com o circo que montámos em nossa casa".

A nós que queremos estar com bom ar, passear, sair, estar com pessoas, mas nem sempre temos como e "esta foi a vida que eu escolhi, por isso aguenta e espera, esses tempos virão".

A nós que queremos ser melhores todos os dias e que sabemos que nem sempre o somos, nos culpamos, julgamos que piramos - às vezes sentimo-nos mesmo a endoidecer - mas sabemos que cá estaremos amanhã para a luta. 

E que nos perguntamos como é que as nossas mães foram tão corajosas, aguentaram tanto e nem sequer estavam para aqui com estes mimimis todos. 

Um brinde a nós, mães. Não temos de ser perfeitas, podemos pirar de vez em quando, chorar, ter pêlos por tirar, nem ter tempo para nos coçarmos. Um dia, conseguiremos equilibrar tudo. Um dia, até nos sobrará tempo. Mas sabem o que vai acontecer? Vamos ter saudades. Porque nesse dia, teremos ido levá-los ao comboio que os leva para a faculdade. Porque nesse dia, teremos ido ao casamento dela. Porque nesse dia, estaremos de regresso a nossa casa, depois do almoço de domingo em casa dele, e ele já não está na parte detrás do carro a cantar. E chegaremos a casa e o quarto que foi dele, e sempre será, estará vazio. Aí teremos tempo. A mais. E uma nostalgia que nos deixará um travo agridoce na boca. 

Um brinde a nós, mães. Aproveitemos tudo: a loucura, o mimo, as noites de colo sem fim. Eles por agora, não sendo (nunca são), são nossos. 




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10.14.2016

O que elas gostam disto! (E eu também)

Já sabem bem o que é bom, estas minhas filhas. Então a Luísa andou a armar-se em esquisitinha ali nos primeiros tempos, assim que saía do banho chorava mas, tal como a irmã, agora adora massagens com creme a seguir ao banhinho. Afinal saem à senhora mãe delas, que por ela punha os costados toda a santa semana num massagista, numa terapeuta, num gabinete de estética. Há lá coisa melhor que ter o lombinho, as pernas, os pés massajados?

Desde que seja em mãos que sabem o que fazem, claro! Uma vez, num hotel no Algarve, há coisa de uns 6 anos na passagem de ano, fizeram-me uma massagem de esfoliação que me soube a escalpe. Palavra. Vieram-me as lágrimas aos olhos, senti que estava a ser puxada nua numa estrada de gravilha e nem quando chegou a parte do óleo hidratante aquilo soube bem, porque sentia a pele toda a arder. Obrigadinha. Vamos lá pôr aqui um oleozinho com extractos de petónia e aloe vera, maravilhoso e suave, depois de ESFOLAR ALGUÉM VIVO! De relaxante, zero. Também já tive o contrário: já me passaram os dedinhos pelas costas como se tivessem umas penas de pavão no lugar dos dedos. Aquilo fazia mais cócegas que outra coisa. Se é para surtir algum efeito, convém que se aplique alguma pressão, senão pagaria por uma sessão de reiki e não por uma massagem. E para más massagens, já tenho cá em casa um gajo (“caredo”, que ele não vai lá nem depois de anos de pedinchice e dicas – eles no fundo não querem mesmo aprender, pois não?). Bem, todas nós achamos que temos uma massagista dentro de nós (verdade?) e que é a coisa mais fácil do mundo. Não é, claro, mas para o desenrasque serve. Olhem, pelo menos as minhas filhas não dizem mal (vou ignorar o facto de uma nem sequer falar ainda).

Pois bem, o creme que agora usamos para as nossas massagens cheirosinhas pós banho é o Leite Corporal Hidratante Ultra Protector Coldream, da Corine de Farme of course, que tem cera de azeitona, manteiga de karité, extrato de calêndula e de glicerina. Eu também uso no meu corpinho e faz maravilhas pela minha pele seca. 98% dos ingredientes são de origem natural e é hipoalergénico. Tem um perfuminho bem bom, sem álcool nem corantes, e o próprio perfume não tem ftalatos. Portanto, aconselhadíssimo para fazerem um Spa em vossa casa. Desde a gravidez que pus a Isabelinha a trabalhar e agora tenho uma personal massage therapist - aproveitem esta fase, em que eles querem fazer tudo e ser muito independentes, para os explorarem à vontade – e olhem que até tem mais jeito que o paizinho dela. Também não é difícil.





Dentuças boa da mãe

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