8.04.2016

"Mãe, anda cá dizer adeus à Bubbles."

Já sei que vão dizer que preciso de descontrair. Não só por aquilo que vou contar, mas até só por ter começado assim o post. 

Como é a minha primeira filha, não sei bem o que é "normal" ou não. Porém, sinto que a Irene tem demasiados pesadelos. Parece mesmo que sim. Fico sempre muito curiosa com aquilo que ela poderá andar a sonhar (sou assim com os meus sonhos e com os de toda a gente). Ela ainda não sabe bem o que se passa. O pai e eu já tentámos explicar, mas acho que ainda não chegámos lá. 

Acabo sempre por ficar com a pula atrás da orelha e confesso que penso "o que terá acontecido hoje na minha presença que te tenha influenciado?". Desabafei sobre isso com a Catarina Beato do Dias de Uma Princesa. Ela descansou-me dizendo que um pesadelo para eles podem ser milhares de coisas, "até ficar sem wireless, como já aconteceu ao meu filho".

Sim, realmente, olhando para as birras dela e para a intensidade que tudo tem, é bem provável que seja algo assim tão "parvo". 

No outro dia falou enquanto tinha o pesadelo. Chamava-me. Chamava-me (já estava eu dentro do quarto mas, pelos vistos, ela continuava a dormir) e disse: 

"Mãe, anda cá dizer adeus à Bubbles.". 

Bubbles é a nossa gata. A minha fantasia leva-me para pensar que, como ela (a gata) tem estado doente (ao que parece é stress, os gatos nunca devem ter companhia felina) que a Irene se tem andado a questionar sobre a permanência das coisas. 

Ela estava muito perturbada, o que me deixou comovida porque quer dizer que a Bubbles é importante para ela. 

Por outro lado: aos 2 anos e meio e já a chorar com partidas e abandonos? O nosso cérebro é realmente uma coisa muito complexa...

Provavelmente isto será projecção minha, na volta ela estava a dizer adeus à Bubbles que levava o Chase da Patrulha Pata debaixo do braço e isso é que a deixou perturbada. 



8.03.2016

Irmãs mais fofas

A Isabel pede, todos os dias, para pegar na mana ao colo. Quer estar por perto, beijá-la, abraçá-la, falar com ela. Mostra-lhe coisas, faz-lhe perguntas, quer que agarre nos bonecos para brincar. Já lhe consegue arrancar sorrisos. Só não gosta muito que a Luísa durma tanto e adora ir dar-lhe festinhas e abraços quando o anjinho está calminho... Mas depois não gosta nada de a ouvir chorar. Fica preocupada e avisa-nos que a bebé tem "doidoi na barriga" ou "precisa de maminha". "Papa e arroz não, não tem dentes."
Coisas boas da mãe. ❤️









Estamos de férias nas Casas de Campo Vila Marim.


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Diário das férias - #lovedouro

Continuamos a aproveitar o que de melhor há no nosso país. Somos amantes de praia, mas - não fossemos nós "miúdos do campo" - adoramos a paz que o campo nos transmite. Já no ano passado dividimos as duas semanas de férias entre Viseu e Cabanas de Tavira. Este ano viemos conhecer a região do Douro, mais propriamente Vila Marim, a 15 kms da Régua. Estamos nas Casas de Campo Vila Marim, como já vos tinha mostrado aqui

O laranja encarniçado do aço corten das casas, o verde da vinha em socalcos e o azul da piscina e do céu, o som dos grilos e dos passarinhos, um ou outro relinchar dos cavalos da herdade, o cheiro a grelhados exactamente no momento em que a fome aperta e um trago de vinho tinto... tudo isto sabe a férias. 

Cruzamo-nos com os donos do espaço, de uma simpatia enorme, e com os turistas - maioritariamente franceses e portugueses - que aqui estão hospedados, no pequeno-almoço, na piscina e na cozinha e sala de estar, partilhadas. O ambiente familiar agrada-me muito. A decoração é subtil mas um olhar mais atento apercebe-se de que, por aqui, se respira arte.








Gostei do pormenor espelhado no vidro <3


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