7.16.2016

Escolham os filhos e não a cozinha.

Que estupidez, não é? Pensamos isto para dentro tantos dias enquanto estamos a trabalhar (vá, algumas de nós, pronto): "quando chegar a casa, vou dedicar-me só a ele(a), nem vou fazer nada da casa". Mas, depois, quando chegamos, é automático: "quem consegue viver nesta estrumeira?". 

"Vou só fazer isto.". 


 
O "isto" passa a ser 30 vezes isto. Da loiça da máquina de lavar, para só dar "aquele jeitinho" ou arrumar isto e pôr aquilo ali, aquelas poucas horas a que temos direito diariamente para os conhecer, ver crescer , passam num instante. 

Escolham os filhos. 



Na semana passada escolhi a Irene. Fazemos as compras online e tinha de ficar em casa até elas chegarem. Decidi só arrumar as compras naquele dia. Assim que chegassem, nem que fosse só 30 minutos ia lá fora com ela e me dedicaria só a ela: a conversar com ela, olhar para ela e bom, tirar-lhe fotografias. 

 
Fomos. Afinal, "uma hora" ou "30 minutos" lá fora sabem-nos muito melhor do que a cozinha arrumada depois de os pormos a dormir. É uma win-win situation. 


 
Sabem qual é o nosso principal inimigo? A televisão. O meu, pronto. Parece que faço tudo antes dela dormir para depois me poder por a ver televisão. Porquê? Nem tenho visto nada de espectacular. Às vezes dou por mm a ver programas abaixo de medíocres, só para "gastar tempo". 


 
Não. Agora vou arrumar depois dela dormir. Faço tudo muito mais rápido, sem problemas de consciência e é menos tempo que fico a babar-me no sofá a ver porcaria. 


 
Vou dar o meu melhor para não escolher a cozinha primeiro. Ou a televisão. Sei lá. 

 
Estas são as fotografias dessa nossa curta tarde em que ignorei a cozinha. :)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Conjunto Irene - Principesque
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A Avó culpada de tudo.

No outro dia fui de ambulância com a Irene para o hospital (contei aqui). À saída, quando estava à espera que o Frederico fosse buscar o carro (com nervos, não quis estar à procura de lugar perto do hospital e estacionou no primeiro que lhe apareceu à frente), meti conversa com a avó da menina.

A avó da menina tinha estado na sala de espera com a mãe da menina. A menina tinha partido o braço e mais tarde viria chorar horrores e gritar horrores ao ponto da Irene, na sala de espera onde a menina já não estava, chorar por a ouvir. 

Já não sei quem começou a conversa. Devo ter sido eu. Gosto de conversar. Disse-lhe: "a sua menina, como está?". 




A senhora começou a ficar visivelmente comovida. A menina e a mãe da menina não estavam com ela, creio que tivessem ido fazer alguns exames. Lá me explicou: 

- Ela costuma ficar com a outra avó. Fica sempre com a outra avó. Nunca ficou comigo. Desta vez ficou, porque a avó com quem ela costuma ficar sempre foi de férias. Tinha de acontecer comigo. O meu filho bem me disse ao telefone: "eu já sabia, tinhas de ser tu!". Ele disse que a culpa era toda minha. A menina tinha estado lá fora a brincar com umas pinhas, trouxe-a para casa para lanchar e ela pediu um baralho de cartas que eu dei. Dei e fui preparar o lanche. Parece que a menina escorregou numa carta e partiu o braço. Eu não vi. Eu estava a fazer o lanche. Escorregou numa carta. Coitadinha da minha menina, ela nem costuma ficar comigo. 

Tentei, como ando a tentar aprender agora, não ficar pelas emoções mais básicas e de lhe dizer que era normal que o filho dela estivesse chateado. A filha dele tinha acabado de partir um braço. Quando estamos chateados, costuma ir tudo à frente. 

Disse-lhe que a menina até ia gostar de ter o gesso e de escrever nele, apesar de saber que isso não ajudava aquela avó em nada porque a menina dela tinha escorregado num baralho de cartas que ela lhe tinha dado, porque a outra avó tinha ido de férias. 

A menina partiu um braço e a avó que já andava de coração partido, partiu-o ainda um bocadinho mais. 

Depois lembrei-me como poderia ajudar esta avó. Pedi-lhe para me falar mais da sua menina (o carro do Frederico estava mesmo longe) e os olhos dela iluminaram-se, todo o rosto dela ganhou vida (juventude até, pareceu-me) e lá contou que a menina andava a perguntar aos médicos como ia ser a operação, como é que a iam por a dormir. "Ela é mesmo muito esperta, é um orgulho". 

Acho que a ajudou falar um bocadinho. 

Coitadinha desta avó que só lhe deu um baralho de cartas. 

7.15.2016

Vamos falar de pipis?

Está lá? Não estou a ouvir. Tenho de ser eu a começar, é isso?

Como têm tratado o vosso pipi? Não quero saber que uso lhe andam a dar nem preciso que contem as teias de aranha que para aí vão, não, por favor. Íntimas, mas não tanto...
Quero saber se eram como eu, que me estava a marimbar para o gel de duche que usava no banho e tratava o meu pipi como quem mistura roupa branca e escura na mesma máquina da roupa. Uma vergonha, tive de ser convidada para Embaixadora da Corine de Farme para dedicar algum tempo a pensar nestas coisas e a tratar melhor do meu pipi. Quantas vezes já escrevi pipi? Demasiadas.

Mas agora a sério, este é um assunto importante e nem deveria ser tabu. Somos mulheres, temos o dom de cuidar de seres pequeninos, e ao longo da nossa vida são vários os momentos em que devíamos tratar (ainda) melhor de nós: menstruação, gravidez, pós-parto, menopausa, depois do desporto e do sexo, etc, etc. Aliás, estes cuidados deviam começar logo a entrar na rotina das nossas filhas (conhecem o gel íntimo para criança?).

Usar um gel, testado tanto a nível ginecológico como dermatológico, que proteja a nossa zona íntima, sem sabão, corantes, parabenos e outras substâncias nocivas faz todo o sentido. Só para terem uma ideia, os produtos de higiene íntima Corine de Farme são elaborados com um pH de 5 (enquanto que um sabão ou gel de duche normal tem um pH de 10 e mesmo os neutros têm de 8...), estando mais aproximados do pH desta zona (a zona íntima é mesmo muito sensível e possui um pH ácido essencial para manter a flora íntima longe de infecções).

E este gel tem ainda um bónus: um cheirinho a jasmim muito suave. Se a Mariazinha do Quim Barreiros usasse este gel, a carreira do Quim teria sido uma miragem. E os nossos ouvidos agradeciam.

Deixo-vos umas fotos bonitas a la blogger, a fingir que tomo imensos banhos de espuma com velas acesas. Todas sabemos que é uma realidade quando se tem um filho bebé.