5.13.2016

Algo que me deixa... de rastos.

Sabem aquelas músicas tão mas tão bonitas que nos deixam tristes? Que parece que dão a volta? Na volta não sabem e é uma coisa só minha, mas... eu tenho a tendência para documentar tudo o que tenha ao meu alcance da Irene. Faria na mesma com blog ou sem blog. 

Depois, quando ela adormece e revejo... fico com o coração tão... mas tão apertado (não tenho outra expressão) da gratidão enorme que sinto de ser mãe e mãe da Irene. Acho que fico com saudades apesar de nem "há meia hora" ter pedido a tudo e todos para que ela adormecesse rápido, que me queria vir embora.

Acho que somos as maiores, juntas. E tudo porque ela é... a melhor filha que eu podia ter. 


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a



Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

 É bom sentir que sou capaz de gerar, criar e amar um pedaço de vida assim, tão perfeito.

O Babyshower da Luísa

Nunca tinha ido a um babyshower. Não fiz sequer para a Isabel, apesar da sugestão de algumas amigas. Acho que até cheguei a ter pesadelos com pilhas de fraldas em formato de torre Eiffel, biberons, chuchas e cegonhas espalhados pelas paredes e mesas cheias de bolinhos em azul ou em rosa. Era esta a minha percepção de um babyshower. Não sei ainda sequer se é suposto irem só mulheres e amigas, nem tão pouco se, havendo bolo, se canta os parabéns: não me informei devidamente. O que eu sei é que ADOREI ter feito, desta vez, um babyshower.

Sem grandes coisas pensadas (fizemos um jogo giro com os homens presentes, que surgiu na hora), cantámos os parabéns (especialmente para ver a Isabel feliz da vida) mas com versões parvas sugeridas como "para a filha que há-de vir..." "para o feto na barriga... uma salva de palmas", foi uma festa muito divertida e que passou a correr. Adoro reunir amigos e este foi mais um pretexto - e metendo doces à mistura, um pretexto perfeito! - de celebrar a vinda de mais uma princesa às nossas vidas.

Ficam as fotografias da tarde muito bem passada no espaço acolhedor da Mom and Me, com a decoração lindíssima da Momentos com Design (parece que a querida Filipa me conhece de ginjeira, porque é mesmo, mesmo a minha cara: simples e romântica, mas cheia de pormenores lindos, feitos com imenso amor, à mão!) e o bolo e doces da Caramelo Encantado (deliciosos! A sério... não estão a perceber as mini pavlovas!... e os popcakes... e...).












Este balão, feito com flores, tinha uns papelinhos para os convidados deixarem mensagens à Luisinha <3















O casalinho hehe

A minha família linda <3


As duas miúdas, apanhadas em flagrante hehe



Tenho tantas, mas tantas fotos giras para vos mostrar, que vão ter de ficar para um próximo post. :)


 Espaço -  Mom and Me 
Decoração - Momentos com Design  
Bolo e doces - Caramelo Encantado

Obrigada a todas: tudo maravilhoso!

5.12.2016

Fiz o mais difícil: desisti.

Não, desistir não é para os fracos. Tenho aprendido isso, todos os dias. É para os fortes. 


Desistir implica desfazermo-nos de algo a que estávamos ligados ou afeiçoados, renunciar a algo que estava lá, que fazia parte dos nossos dias, e que, bem ou mal, fazia parte de nós e do que éramos. Desistir implica levantar a cabeça e ter força para abraçar um recomeço. Implica ter de lidar com olhares de espanto e - alguns - de reprovação. 
Desisti, nos últimos meses, de um trabalho, de uma casa e de uma vida na cidade. De algum conforto monetário. Desisti de uma vida intensa, de malabarismos com as horas, de alguma sofreguidão e agitação, de admiração por conseguir chegar a tanto lado e fazer tanta coisa. Desisti de tentar ser uma Super Mulher, cheia de tudo, mas [afinal] tão incompleta.

E procurei. Procurei, cá dentro e naquilo que importa, o recomeço. E encontro, todos os dias, um bocadinho. Não me encontrei ainda, não totalmente, mas o caminho não está a ser tão sinuoso como previ. Desisti para me encontrar. Para ter tempo. Para mim e para os que (me) importam. Para a que cresce em mim e para a que cresce ao meu lado [e sempre aqui dentro, no peito]. Para me ouvir, para escutar o que o meu coração me diz. Para redefinir o futuro. Com mais inseguranças - materiais - mas com mais confiança naquilo que sou e no que estou a construir. Prefiro demorar mais tempo, mas ter pilares mais fortes.

Não sei onde estarei nem o que farei no próximo ano. Mas sei o que serei. Mãe a dobrar, namorada, filha, mulher. 
Grata. Pela força dos que me rodeiam e pela força que tenho dentro de mim. Que sempre tive. Para desistir, para procurar, para recomeçar, para acreditar.


Assusta. Mete medo. Mas é importante desistir [nunca de nós, da nossa essência, daquilo que nos faz bem. Do resto]. Disse sim à mudança. Aos recomeços, de dentro para fora.


*Imagens WeHeartIt