9.22.2015

80 atividades para crianças: simples, divertidas, de baixo custo e todas dentro de casa.

Este site é bestial. Dei com ele quando andava à procura de receitas para plasticina caseira. Mais recentemente uma amiga minha publicou isto num grupo de mãs no Facebook e dei em doida com esta lista, leiam aqui. São coisas tão simples, mas que nem sempre nos lembramos. A minha preferida é a luta com as meias a fingir que são bolas de neve, mas também porque ainda nem todas resultam com a Irene que só tem 18 meses. 




Acho que isto nos pode ajudar agora nos dias de chuva. O que se faz nos dias de chuva, mães mais experientes? Só me vem à cabeça centros comerciais e oceanários, mas deve haver mais coisas, não é? Ajuda!


9.21.2015

Como falar para as crianças ouvirem e como ouvir para as crianças falarem.


Aproveitei, nestas férias, para por a leitura em dia. Não gosto muito de ler romances e coisas de ficção. Sempre gostei mais de ler coisas que visse aplicação prática, para sentir que o meu tempo é inequivocamente útil, não vos sei explicar melhor. Já lambuzei uns Nicholas Sparks, já e gostei, pronto, mas sinto que não é tanto a minha onda. Lembro-me muito mais de gostar de ler livros sobre coisas que andava a estudar como teatro e fotografia do que propriamente a Veronica Decide Morrer e a Odisseia. Gostei muito do Admirável Mundo Novo, porém. 

Este livro é uma das bíblias do que é a Disciplina Positiva ou "Parentalidade Positiva". Há pouco tempo falei-vos do livro da Magda Dias que era uma óptima introdução ao tema e a esta "nova" postura - que não é assim tão nova, mas que está agora a ganhar mais terreno - relativamente à educação dos nossos filhos. É uma forma que não põe a nossa autoridade em causa, continuamos a ser quem manda, mas que não necessitamos de infligir aos nossos filhos. Um bom líder é aquele que é seguido por inspirar confiança, respeito e amor. Quem se serve de medo e de ameaças é porque não possui ferramentas capazes de fazer melhor, mas pode sempre mudar/aprender. 

Eu quero aprender e este livro é nível dois. É já para quem tem uma noção base do que é a tal Disciplina Positiva e já escolheu adoptá-la como modelo. Aqui, o que se passa, é que as autoras quiseram (ou foram obrigadas a, por necessidade dos pais) fazer um manual exaustivo com exemplos práticos da aplicação da mesma. 

Muito passa pela verbalidade. Maneiras de fazer perguntas, de não fazer julgamentos, de não etiquetarmos os nossos filhos desnecessariamente, de aprendermos a trabalhar em conjunto, de sermos uma família e não uma "ditadura", com castigos e tudo. Extremamente útil para quem esteja verdadeiramente interessado.

Ficamos com uma consciência, a princípio bastante enervante, do nosso discurso mas que, aos poucos, se vai integrando em nós, se vai tornando natural.

Sugere a elogiar os nossos filhos de maneira produtiva (sabiam que elogiar os filhos pode fazer-lhes menos bem ou não fazer nada?), a dar-lhes atenção com A grande, a conseguir aproximarmo-nos deles sem que tenhamos de ser invasivos... 

Ganhei muito a ler este livro. Se uma de vocês já se sentir interessada, também já ganhei o dia por isso.

Acho que não anda para aí à venda aos pontapés e que se tem de mandar vir. 

O que não deixa de ser irónico: "mandar vir" um livro de disciplina positiva! ;)

São capazes de deixar os filhos com quem?

Ando com um pequeno dilema - que todos os dilemas fossem estes - e precisava do vosso feedback.

Andamos, eu e o pai da Isabel, cheios de vontade de ir ao cinema ver o filme do Woody Allen ou o do Guy Ritchie. Antes da Isabel era o nosso passatempo preferido, depois da Isabel fomos três vezes (o que até deve estar muito acima da vossa média, acredito). Mas nós gostamos mesmo, mesmo muito, e acho que já andamos a ressacar. Estou a gozar, nada disto é um drama.

Como fazem, mães que não têm os avós perto, quando querem ir dar uma voltinha a dois, jantar fora ou ir ao cinema? 

- Conseguem confiar numa babysitter? A partir de que idade? 

Confesso que ainda não consegui dar esse passo. Não consegui ainda pôr um estranho cá em casa a tomar conta da Isabel, nem sei se tão cedo vou conseguir. Contem-me lá as vossas histórias para ver se isto tudo é só da minha cabeça.

- Conseguem "chatear" os amigos? 

Custa-me, não sendo um caso de extrema importância (é só uma ida ao cinema e não o infeliz acaso de precisarmos os dois de trabalhar à noite ou uma ida ao hospital...), estar a condicionar assim a vida de uma amiga. Se já tiverem filhos então, pior ainda, não me sinto bem por lhes estar a acrescentar mais cansaço e preocupações num sábado à noite. Corro o risco da Isabel não adormecer muito bem, de chorar e chamar pelos pais. Acho-a pequenina para estas andanças. A não ser que seja cá em casa e até pode acontecer nem dar pela nossa falta, se sairmos já com ela a dormir. Mas gosto de lhe explicar tudo e de não a apanhar desprevenida. Também podemos ir à tarde, mas sinto que estou a perder tempo em que posso estar com a minha filha.


Ela tem 18 meses. Com 18 meses já conseguiam ir "fazer a vossa vidinha", deixando-os com alguém, que não a família mais próxima, com quem já estão mais habituados?