8.13.2015

Opa... que saudades!

Foi no primeiro dia de 2015 que a Isabel começou a dar uns passinhos agarrada. Tinha 9 meses e meio. Ali, com a ajuda do carrinho dos brinquedos. Encontrei estas fotos e achei um piadão. A tudo: do style da miúda, supé fashion, à expressão de felicidade. 




Depois vi a fotografia em que finalmente ela mostrou o primeiro dentinho (sim, o primeiro foi 9 meses). Uma delícia. Ela estava a sorrir depois de tantos dias internada no hospital. Dias terríveis. Para quem chegou há pouco tempo ao blogue, a Isabel teve uma pneunonia e passámos a semana do Natal no hospital. Depois disso, todos os sorrisos dela nos aqueciam o coração, que passou a viver mais apertado. Com medo. Medo de que se repetisse. Medo de a ver sofrer mais uma vez, medo de a voltar a ouvir respirar mal, a ser picada uma e mais uma vez. Passei a descobrir aquela sensação de impotência, de que não controlamos tudo.


É este o sorriso que me faz viver. É para que ele se mantenha que eu vivo.

E bolas! Um texto que tinha tudo para ser light, já me pôs aqui em lágrimas.

8.12.2015

Os vossos também fazem isto?

Já sabem que andamos sempre à procura de talentos escondidos nos nossos filhos e, principalmente, demasiado precocemente.

Neste caso ando desconfiada que a minha filha tem um dom para bailado (daqueles dos Cisnes) ou, então, que acha que andar de saltos lhe realçaria o traseiro.

Já antes de começar a andar que a Irene está constantemente em biquinhos dos pés. Dá dois passos normalmente e dez assim. Quando está a ver televisão em pé, também está sempre a fazer como as bailarinas fazem. 

E eu que o diga que uma vez me inscrevi para Dança Contemporânea a pensar que era Hip-Hop (para mim era contemporâneo, pelo menos em relação à minha pessoa) e levei ainda com uma aula de ballet que andei de lado e literalmente de lado. 

Isto é mais uma daquelas coisas em que acho que ela é especial e afinal todos fazem ou tenho de ir a um podologista que é capaz de lhe doer os calcanhares? ;)



8.11.2015

A minha filha é porcalhota?

Juro que pensava que isto só lhe ia dar lá para os 8 anos.

- Isabel Alicia vai lavar os dentes!
- Já vou!
- Isabel Alicia, a mãe está a mandar!
- Mãe, agora não posso!
- Mas já há uma semana que não podes, Isabel Alicia. Daqui a pouco quem não pode com o cheiro dos teus dentes são os bichos que já aí montaram acampamento, Isabel Alicia.
- Oh mãe!!!
- E alguns vão ficar sem-abrigo porque os teus dentinhos vão cair todos, Isabel Alicia.

(Nota: a minha filha não se chama Isabel Alicia. Só Isabel, mas para estes efeitos, bem que dava jeito ter um segundo nome. Não esta combinação (desculpem-me as Isabéis Alicias desta vida, que serão só uma ou duas no mundo, espero).

Afinal a fase de não estar nem aí para os dentes a ganharem bicharada começa mais cedo. Não a consigo enganar. Nem sempre foi assim. Dantes adorava! Comprei uma dedeira, molhava apenas em água e a miúda adorava quando lhe esfregava as gengivas. Ria-se que nem uma perdida. Bastava dizer-lhe "vamos lavar os dentes", que ela fazia um som como se estivesse a bochechar, que lhe ensinei.

Depois, comprei uma escova macia da Chicco, própria para crianças e nos primeiros tempos ainda a conseguia enganar, com uma pasta com sabor a morango. Depois, só lhe interessava chupar aquilo e recusava-se terminantemente a que lhe escovasse os dentes. Comecei a dar-lhe a escova para a mão, para se entreter e de vez em quando lá ia a chata (eu) tentar fazer o serviço bem feito: passar pelo menos uma vez nos dentes.

Saquei uma aplicação para o tablet - chamada Talking Angela - que basicamente é uma gata que replica a nossa voz, a quem damos comida, damos banho, pomos a dormir, etc (o maior sucesso com a sobrinha Laura, de 4 anos). Acha um piadão à parte de lhe lavar os dentes. Mas depois quero replicar com ela e nada.



Cerra a boca, logo depois de chupar a pasta. Diz "nã, nã". E pronto. Resultado: está há dias sem lavar os dentes.

Alguma técnica para tornar este momento numa coisa aliciante?