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1.08.2018

Como ser a melhor mãe possível.

Sendo que "possível" aqui é a palavra chave. Todas nós temos desafios que poderão ser invisíveis aos olhos dos outros e que nos impedem de atingir aquele grau de perfeição/satisfação, o que for. Eu abrigo-me dentro da ideia de querer que a Irene conheça a "imperfeição" para ter espaço para ela mesma não se pressionar assim: a mãe às vezes suja tudo, a mãe esquece-se de coisas... 

E ultimamente vim a reparar que a minha vida estava a voltar a ser um drama enorme. O pouco tempo que tinhamos de manhã estava repleto de discussões constantes, o deitar era um stress enorme, ir buscá-la à escola, deixá-la... Não havia nada que não fosse difícil e que não me consumisse. Consumia-me e quando me passava a "neura", sentia-me culpada por não ter agido melhor mas no dia seguinte era a mesma coisa.

Sem paciência nenhuma para a adormecer, sem paciência para os 38 pedidos de manhã antes de sair para a escola, sem paciência para dar o jantar com imensa conversa pelo meio e a adormecer na cama dela, sem ter tempo para mim. Acabando o meu dia por volta das 21h30 e acordando novamente stressada.

Estive assim tempo demais. Até, na semana passada, ter tido um ataque de choro depois de ter deixado a Irene na escola. Estava exausta, farta e infeliz. E fiz um zoom out. "O que é que se passa, Joana?".



O que se passava? É simples.

Mesmo acordando antes da Irene, não tinha tempo para fazer "tudo" com calma. Com ela a acordar e eu ainda meia por despachar punha-a a ver televisão o que faz com que coma o pequeno-almoço mais devagar. Nem nos dá "tempo para estarmos juntas". Cada segundo que passa é mais um segundo para chegarmos atrasadas e, pelo meio, uma miúda que foi apressada a manhã toda começa a deixar de ser tão cooperante. A mãe, irritada, stressada e exausta, faz birras. 

Deixar a miúda na esccola também não era pacífico. Estamos as duas stressadíssimas e nenhuma sente que está a ter o que quer e precisa. Não há tempo para a "largar com calma" como ambas preferimos.

Passava o dia sem me conseguir concentrar e organizar. Parecendo que "não havia trabalho" mas por estar no meu registo de mínimo. Tinha só o modo "executar pedidos" e pronto. 

Ia buscar a Irene à escola e começava o stress: querer cozinhar e ter a miúda a tocar mil instrumentos musicais, dar jantar no meio da loucura dela, adormecer no meio dos tais pedidos... 

Os dias estavam a ser... horríveis. Estava cansada, mas não passava por dormir mais porque até me deitava às 21h30.

- Reparei que não jantava por não ter fome quando lhe estava a dar a comida e depois adormecer. 

- Almoçava no bar da empresa e, por não gostar da comida, fazia sempre refeições fracas ou com pouca variedade. 

- Não bebia água, 0. 

Como espero que o meu corpo (cérebro incluído) funcione se não lhe dou o combustível que ele precisa? É normal que comece a ficar mais depressiva, cansada, impaciente... 



Tive oportunidade de - neste timing - ir a uma clínica onde trabalha uma amiga em Lisboa e fiz umas análises (sem picar, apenas por as mãos e os pés numa espécie de painéis) que deram resultados que me deixaram ainda mais motivada: tenho falta de vitaminas do complexo B, desidratadíssima, o fígado podia estar melhor, etc... 

Ainda não tive o plano para seguir para ficar toda saudável com estas análises mas já comecei o que posso por mim (sem indicação de ninguém) e - talvez seja placebo - senti os efeitos logo. 

Comecei a tomar umas vitaminas que tinha lá em casa da última vez que me senti assim, beber muita mais água e comer sopa a todas as refeições. Sinto-me melhor. E até pus o despertador para mais cedo e deixei-me de "merdas" e comecei a acordar a Irene mais cedo também.

Depois dou-vos updates em relação ao plano, sempre que tiver algo giro para dizer, mas queria só deixar-vos este "alerta".

Andam a comer bem? 

Todas conseguimos chegar à conclusão que o tipo de comida que comemos muda muuuito a nossa disposição e energia, não é? Porque é que não estamos mais atentas a isto? 





Fotografia
- Yellow Savages
Roupa - Little Jack 




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