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12.31.2015

Isto intriga-me. Alguém me explique isto!

Há uma coisa que me intriga há vários anos (intriga-me e dói-me também, na parte detrás da cabeça).  

Como é que ainda ninguém se lembrou de inventar uma merdinha que se ponha no lavatório do cabeleireiro, quando vamos lavar o cabelo e encostamos a cabeça, e que impeça de ficarmos com dores no pescoço/cabeça durante os três dias seguintes?

Sou só eu?!

Podem inventar costas de cadeiras com "massajador" automático, cadeiras com pés para ficarmos todas esticadinhas e relaxadas, massagens na cabeça deliciosas, MAS DEPOIS O LAVATÓRIO ENTRA PELA NOSSA CABEÇA ADENTRO? Juro que não percebo como é que aquilo ainda é feito de louça e não é forrado com algo impermeável mas fofinho e feito de esponja macia por dentro. Tenho um pedaço de louça a marterizar-me e ninguém faz nada? Não há petições para isto? Não há manifestações em frente à Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza?

Alguém que pegue nesta ideia e desenvolva o produto, pelo amor de Deus! Registem a patente e vão ao Shark Tank.

De nada.


Correio da Manhã? Nunca mais!!!

Não dava mais. A nossa relação já estava por um fio há muito tempo, mas desde que fui mãe, as coisas esfriaram. A minha formação em jornalismo levava-me a seguir-te no Facebook, para ter acesso a todas as informações. A minha necessidade de notícias cor-de-rosa para o trabalho que realizo também. Mas não deu mais. E neste caso, o problema não sou eu, és TU.

Não há estômago. Não dá. "Bebé violado por enteado." "Mata com 21 facadas não sei onde" "Mãe mata filha de meses no microondas. Orgãos internos cozeram." Chega. Foi o fim da picada. Não consigo. Não vejo filmes de terror e tinha de levar com a mais cruel das verdades? Não quero, não preciso de ti. Não consigo levar contigo, de manhã, à tarde e à noite, a revelares-me, sádico, pormenores que ninguém deveria querer saber. Coisas que não melhoram a vida de ninguém. Muito menos a minha. 

Desde que fui mãe, tudo mudou. Faço uma selecção muito mais apertada do que quero ter na minha vida, do tempo que perco, das coisas que leio e, sobretudo, dos sentimentos que quero acrescentar à já grande tempestade que me assola. Não quero pensamentos negativos. Não preciso de sentir vontade de vomitar. Não quero ver vídeos perturbadores nem ler detalhes que me vão ficar na cabeça e na alma dias afins.

Quero apertar a minha filha, beijá-la, afastar de mim os podres do mundo, sem deixar que o que sinto e o modo como vivo fiquem (mais) contaminados. Energias positivas, pensamentos positivos. E não, não me quero alhear da realidade. Mas quero filtrar o que ela me dá. 

Por isso, Correio da Manhã, apaguei-te do meu feed e não faço questão de ir espreitar ao teu as "notícias" que tanto gostas de dar. Não me fazes falta. Não vale a pena mandares flores, nem chocolates e muito menos ligares, porque não vou atender. Tenho mais que fazer.

12.30.2015

O meu novo look!

Depois do post de ontem, deviam estar à espera de uma coisa mais tchanan. Também eu. Estive mesmo para pedir ao Ivan para cortar mais, ele leu-me o pensamento e disse logo que seco veríamos se cortávamos mais e até tinha razão. Ficou mais comprido à frente e mais curtinho atrás, como lhe pedi, e ligeiramente escadeado atrás.

Se gostei do resultado? 

Sem dúvida. Aquele "sinto-me mais leve" aconteceu. Acho que me tirou uns aninhos de cima. Sabe tão bem passar a mão pelo cabelo e senti-lo a acabar no pescoço, atrás. Acho que vai ser versátil e que me acompanha o rosto. Tanto gosto de ver liso como com jeitos.

A parte boa de não ter sido nada muito radical? 
 
- Ganhar a certeza de que ainda posso cortar mais. 
- Ficar com pica para, daqui a uns meses, fazer franja. 
- Não ter ficado a chorar de arrependimento. 
- Poder apanhar o cabelo. 
- Poder dar uns jeitos /ondulação com o babyliss, que ele ainda tem margem para subir.

A cor foi a de sempre (já tentei escuro, mais para o bordeaux, tentei a minha cor natural (castanho claro), mas nada me fica tão bem - my opinion - como este tipo de louro). 

Ainda vai abrir mais e ficar mais homogéneo e bonitinho (só uma vez que decidi ir a um cabeleireiro que não conhecia num hipermercado é que quando abriu ficou ainda pior, mais amarelo e mais manchado - parecia que me tinha caído um balde de tinta em cima indiscriminadamente e que ainda me tinham caído umas pingas do rolo de pintar paredes, para finalizar, oh well...).












Vocês agora têm três opções:

a) bocejam e continuam a navegar na internet (sim, a cruzinha está no topo superior direito, a não ser que tenham um Mac, bitches!)

b) comentam como anónimos a dizer que nem antes nem depois da mudança se aproveita

c) elogiam a minha beleza estrondosa e dizem que qualquer coisinha me fica bem

Afinal são mais:

d) elogiam o cabelo, mas colocam lá um "mas" (são como eu, que a dar opiniões fazem sempre uma sandwich - Fatia de baixo: "és muita linda", queijo: "mas já tiveste melhores dias"; fatia de cima: "mesmo assim, és maravilhosa). Hehe




E por que é que eles nascem iguais ao pai?

Já repararam, certo? Que eles nascem com a focinheira do nosso homem... e que toda a gente faz questão de nos dizer isso assim que os vêem e de nos enervar com isso...

Porém, existe uma explicação. Eu, pelo menos, já a ouvi e acredito nela:

Como dantes não havia testes de ADN e o pessoal vivia todo um bocadinho naquela onda da maluqueira, a natureza arranjou essa maneira de mostrar ao pai que a criança era dele e não de um pinheiro. 

Claro que há estudos que dizem que os bebés nem nascem parecidos com os pais ou que isto é mentira, mas deixa-me mais quentinha acreditar que sim, que isto pode ser verdade. E, sinceramente, faz-me imenso sentido... 




Sabem também o que acabei de ler? Que toda a gente diz que parece que é o pai, mas quando o pai está presente. Ahah Tudo numa de o deixar descansado, que giro!

Vai ser assim o vosso fim-de-ano?


Feliz ano novo!!! :)

12.29.2015

Estou apaixonada.

Calma, não é um post da outra Joana, apesar do título amoroso. Senão seria uma foto de três ou quatro bodies com golas tão grandes que os bebés ficam a parecer que estão dentro de um cinzeiro vitoriano.

O post aqui da menina é sobre mais um brunch (sou a das comidas, pronto) que me tirou do sério. Fui a convite, claro, que agora sou gente fina (não se preocupem que vou aproveitar toooodas as borlas, todos os convites que nos fizerem ao máximo, porque sei que isto não dura para sempre e porque, caramba, quem não aproveitaria?). 

O convite foi lançado numa de "vais e depois dizes-me o que achas, é um brunch a sério". Lá fui a achar que já conhecia os melhores brunches que existem por aí. Fiquei louca. Apaixonada pelo Brunch do EPIC SANA Lisboa Hotel

Sucintamente?

Prós: 

Têm uma sala com duas meninas muito queridas que tomam conta das crianças. Pinturas faciais, trabalhos manuais, música, consolas, televisão, etc.

Têm comida a sério e comida mais leve. Têm sushi e têm saladas. Têm bolos (ahhh que bons que eram, ups) e têm borrego... Super variado e BONITO.

O serviço é muito rápido e não começamos a empilhar pratos na mesa à maluca e a fazer sons esquisitos para ver se algum empregado repara em nós. 

Existe uma boa onda geral, está toda a gente contente, os empregados sorriem para as crianças e ninguém olhou de lado pelo Frederico ter ido encher o prato 44 vezes, menos talvez um senhor da mesa ao lado, mas acho que estava com um torcicolo. 

Estacionamento gratuito no parque do Hotel.

Contras: 

Fui a convite, não posso dizer ;) Digo sim senhora: 

Acho que o brunch poderia ter um horário mais alargado. Não veria nenhum mal em ir até às 5h da tarde.

A mousse de chocolate estava óptima, dispensava a menta no fundo. Ahah Isto só para ter algo que dizer. 

Por que é que digo que fiquei apaixonada? Eu explico-vos: o Frederico, meu marido, ama comer. É das coisas que lhe dá mais prazer (sim, talvez mais do que isso) e, por isso, quando vamos a sítios com boa comida e comida, então, assim exposta e variada, ele fica com os olhos a brilhar (e os níveis de colestrol, provavelmente, também). A Irene adora experimentar várias coisas e ajavardar o tabuleiro dela todo com comida, fartou-se de comer melão, bolachas integrais, massa, manga, arroz, etc. Eu fico leve de sentir todo este ambiente familiar e pesada por estragar a dieta nestes dias. Não resisti. 

Quanto a preços? Para mim ficou-me barato (muahahahah) ;) Porém, acho que relação qualidade/preço/sítio é aceitável, mas nada me tirou a vontade de levar uns tupperwares de fininho.

Tirei umas fotografias nossas e das comidas e publiquei no meu instagram, só para terem uma ideia: 













Até o Frederico publicou no instagram/facebook aquilo que mais gostou do almoço ou... dos almoços dele:




Isto é um sonho.

Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

Não tenho outra maneira de vos explicar como me ando a sentir estupidamente realizada enquanto mulher, enquanto mãe. Ter emprego, chegar a casa e ter esta maravilha à minha espera, com tantas brincadeiras por fazer, tudo...

Posso dar esta sugestão? Dancem com eles. Nem sei quem se diverte mais...

Tentem abstrair-se da minha questão mamária aos saltos também.

Vou mudar de visual. Help!

Ano Novo, vida nova. Nunca este clichê fez tanto sentido na minha vida. Além das grandes mudanças que aí vêm, quis acompanhar tudo isso com um novo look. Não lhe chamo um extreme makeover porque acho que para isso teria de fazer algo mais radical mesmo. Só sei que quero cortar, mesmo que depois me arrependa (Já cortei o cabelo várias vezes e acabo sempre por preferir comprido) e tenho de fazer madeixas, antes de voltar à minha fase Shakira.

Isto sou eu, super agradável à vista. Um pedaço de mau caminho. Uma belezura. Pois.


Já fui assim:




E, infelizmente, também assim:

Não sei o que me passou pela cabeça. Uma tesoura, é certo. Fiquei a parecer uma freak do Bairro Alto. Nada contra as freaks do Bairro Alto. Só não sou eu.
Tive outra muito boa, quando uma vez pintei o cabelo em casa de louro alaranjado, mas nem encontro fotos dessa altura, graças a Deus. Depois da parvoíce, fui sábia em não registar o desastre.

Mas e agora? Quero cortar pelos ombros (ou um bocadinho mais acima), mas estou super indecisa se faça franja ou não. Madeixas acho que vou continuar a fazer louras, como na imagem 1. Mas e corte? Arrisco tudo num 5 para ficar como a Claudinha (tão linda esta miúda, pá)? Ou um 2? 


Dúvidas, dúvidas... :) 


12.28.2015

Eu, costureira, me confesso.

E quando estamos grávidas em casa? 

Foi o que me aconteceu. Passei alguns meses em casa antes da Irene nascer. Não aconselho a toda a gente a trabalhar até ao final da gravidez, mas digo apenas que as últimas semanas até a Irene nascer e, estando em casa, foram uma tortura. O tempo passa demasiado devagar. Eu fiz contas a que ela pudesse nascer depois das 35 semanas (é quando é viável), mas lixei-me e fui até às 42 (ainda bem para mim e para ela, que eles devem nascer quando têm que nascer e não antes do médico ir de férias). 

Já não podia com o tédio de ficar em casa. Tinha a companhia do Frederico, ia às aulas de preparação para o parto no SFX, mas nem por isso os outros dias se tornavam fáceis para mim. Lavei e passei a roupa dela, fui preparando o ninho e tal, mas booooriiingg.


Pensei: porque não aproveitar este tempo livre para me dedicar a algo que sempre tive curiosidade? Pumbas. A minha avó era costureira e sempre admirei a capacidade de podermos criar coisas para nós, ao nosso gosto, apenas imaginando-as na nossa cabeça. 

Não é assim tão simples, mas foi muito divertido tentar. 

Comprei uma máquina de costura no Ikea, alguns tecidos e diverti-me a fazer sacos, estojos para canetas, um porta maquilhagem, capas para as toalhitas, tentei fazer uma tshirt (ahah, não)... E assim foram passando os dias... Diverti-me imenso, sinto que desenvolvi algumas capacidades motoras e cerebrais que estavam apodrecidas e o tempo foi passando. 

Sonhava com a Irene estar a fazer a sesta e eu fazer roupinhas para ela, mas a Joana Paixão Brás e eu fomos a um workshop quando elas tinham uns 4 meses (acho eu) e... foram umas 5 horas para fazer dois fofos ou lá como é que aquilo se chama. 

Não. 

É uma das ocupações que vos sugiro, grávidas que fiquem em casa por risco ou outro motivo qualquer. Eu adorei! 

Até onde foi o vosso desespero? Chegaram à costura? 

12.27.2015

Coisas que os bebés costumam odiar!

Completem a lista!

E, sim, já sabemos que há excepções: o Manel que adora que lhe lavem o cabelo e a Maria que desenvolveu um gosto esquisito pelos supositórios... ;)



  • Supositórios
Não era giro? Alguém chegar à farmácia e dizer: "tem aí supositórios? De qualquer coisa, tanto dá, é que a miúda fica tão contente...".
  • Medir a febre no braço ou no rabo
Tudo aquilo que implique eles ficarem imóveis (sem perceberem porquê) é chato. E creio que no rabo não será lá muito agradável. Não sei e não pretendo saber em breve que tenho uma vida algo ocupada. 
  • Mudar a fralda
Há fases. Há fazes em que nem reparam no que está a acontecer e há outras em que temos de de montar todo um circo Cardinali para lhes limpar o cocó da peidola. É o caso da Irene, agora e a história da comida antiga
  • Lavar o cabelo
Eu percebo. Bebé que é bebé tem medo de morrer. Eu também tenho um bocado. E a água escorre-lhes pela cara e não há nada que possam fazer, nem reconhecem aquela sensação. Além de que apesar de alguns champôs dizerem "sem  lágrimas", a miúda chora na mesma. E como ainda não são vaidosos, depois não vão olhar para o espelho e pensar "custou, mas valeu a pena, olhem só para este volume". 
  • Pôr soro no nariz
Outra. Alguém gosta? Há gente esquisita. Já ouvi dizer que houve quem dissesse a uma auxiliar "nasci para fazer clisteres", mas pôr soro no nariz... ainda para mais deitado... é o mesmo que gostar que lhe façam amonas na piscina. Se ainda conseguissem ser eles próprios a fazer, mas não: 0 tempo de mentalização. Tungas. 
  • Aspirar o ranho
Horrível. Aquilo no nosso nariz não faz grande mossa, mas posso dizer que já fui operada ao nariz e a sensação de nos tirarem algo do nariz assim é como se nos estivessem a chupar o cérebro para fora. É normal que não gostem, digo eu. De resto, isto de andarmos a aspirar macacos do nariz com a boca... hmm... 
  • Cortar as unhas
É preciso fazer imensos teatrinhos e passamos pela fase em que a lima parece mais prática, mas não. Depois é a tesoura e depois é o corta-unhas. O ideal era mesmo arranjar-lhes um arranhador como há para os gatos e que eles se entretivessem sem nos chatearem a cabeça. 
  • Lavar os dentes
Ui! Comer a pasta é bom, mas e lavar os dentes? Querem ser eles a fazer (quando querem) e fica tudo só num lado e sem escovar, sequer. No meu caso tenho de contar histórias como se fosse um animador de campos de férias para adolescentes com problemas de entendimento, tenho de dar tudo. Lá vou conseguindo.
  • Vacinas
Não é agradável. Nem sei para quem é pior: se para nós ou para eles. Custa-me muito crer que em pleno século XXI, ainda não haja uma solução mais fácil que esta estupidez. Um pensinho no braço para ser absorvido? Sei lá. 
  • Tomar banho
Interrompe o que eles estão a fazer, claro. Há maneiras de minimizar tudo isto com algumas ideias sugeridas pela Disciplina/Parentalidade Positiva. Como, por exemplo: avisar que daqui a pouco vai tomar banho, haver rotina, etc. Porém, a mim, às vezes, também não me apetece tomar banho. A diferença é que só vou quando me apetece ou, então, sei quais são as consequências de não ir. 
  • Calçarem pantufas ou sapatos
O ideal seria não usarem nada disso durante os primeiros tempos, mas não moramos numa loja de tapetes. Não querem porque gostam de sentir os pézinhos no chão e, acima de tudo, porque nós queremos. É o "tem de ser, senão fica com ranho". 
  • Secar o cabelo com o secador
Mete medo ao susto o barulho? Mete. Eles, quando são mesmo bebés, adoram ruídos brancos para adormecer porque o som fica bastante semelhante ao que eles ouviam quando estavam na nossa barriga. Quando crescem... é preciso uns meses... (ainda não consegui) a convecê-los de que sai um quentinho bom e que é divertido...Grr. Não me apetece nada andar a secar-lhe o cabelo com ela histérica..

E mais coisas? 

Há bebés que não gostam de comer, certo? Não gostam de ir dormir, não gostam de ir para a escolha, não gostam de fazer os trabalhos de casa (aí já não tão bebés, presumo, senão seriam sobredotados...).

Que complicações há por aí? 

12.23.2015

Se a Joana Paixão Brás é beta? Ahahah.

Desculpem, mas não me consegui conter. Isto aconteceu numa conversa de domingo à noite - quando nos vamos deitar "cedo", mas depois ficamos horas no telemóvel (aposto que sabem como é). Estávamos a falar sobre aquela clássica questão "vais a algum lado nas férias?". 

A resposta de ambas? Não. 

Porém, a Joana achou importante dizer que a betalhice lhe corre no sangue. Atenção que este blogue é real, não de real mas de real. Uh.


Ui. Eu que tinha no BI "Natural da Damaia" já me calei. Enrosquei-me no meu edredão rasco e pijama com borbotos e adormeci quentinha a pensar que conhecia alguém importante.

NOT! 

12.22.2015

O senhorio vai matar-me!!!

Socorro!

Cadeirão vermelho e banquinho dos pés completamente riscados! Não estão a imaginar. Foi o tempo de eu ir à cozinha buscar uma tesoura. 

Já pintou roupa, collants e até me tinha feito uma pintura rupestre numa porta, na parede, mas com lápis, facilmente laváveis.

Mas isto? Tinta azul, de caneta?

Assim de repente lembrei-me de um dos maiores estragos do meu irmão, que mandou um cabo de vassoura de um 6. andar e caiu em cima de um carro, acabadinho de comprar. 

E os vossos filhos? Já vos puseram em despesas?



A minha filha dá cabo de mim.

Às vezes sinto-me num filme de acção, com porrada à mistura. A Isabel tem momentos a que chamo "fúrias de amor" em que me quer esmagar de abraços, beijos, em que puxa a minha cara para a dela, através dos meus cabelos, me enche de beijos nos lábios e quer fazer narizinho de esquimó. Um dia, tinha de acontecer. Deu-me uma cabeçada na boca de tal maneira, que me abriu o lábio superior e me pôs a sangrar da gengiva. 

Soltei um "AI", com dores e fiquei com lágrimas nos olhos. Ela também se queixou da testa, que ficou vermelha, mas haviam de ver a carinha dela a olhar para mim e a repetir vezes sem conta "mãe dóidói". Um ar tão preocupado que me fez esquecer logo a dor e a sensação de lábio a inchar. Esteve meia hora a confirmar se eu estava bem, a apontar para a boquinha, super assustada, apesar de eu ter repetido que estava tudo bem, que já tinha passado. 

Amor da mãe, pá! Os nossos filhos são mesmo TUDO, não são?

A saga da porcaria dos T.P.C...

Não vão acreditar. Acho que as educadoras também acharam que lhes estava a pregar uma enorme peta, mas juro que foi verdade.

Fiz com a Isabel as colagens e pinturas na bola de Natal para a escola. Pus a secar na rua, dentro de um alguidar, e desapareceu. Depois de contar na escola, deram-me outra bola. No caminho para casa, a Isabel armou-se em cãozinho e fez algo que não fazia há imenso tempo: roeu/lambeu/desfez a bola. A parte de baixo deixou de ter uma forma arredondada e ficou uma desgraça. 

Quando contei na escola, senti-me aqueles alunos que dão mil desculpas para justificar não terem feito os trabalhos de casa. Havia uma miúda lá no liceu, da turma da minha melhor amiga, que arranjava as melhores desculpas: "o caderno ficou na quinta", "o meu cão comeu-me as fichas", "fui passar o fim-de-semana com o meu pai e ficou na casa da mãe". Todos os dias tinha uma nova, não me lembro de metade. Era de chorar a rir. Rita era o nome dela.

Pois bem, mas eu JURO, JURO que foi tudo verdade. Desta última vez, disse que eu própria faria o molde da bola e decoraria de novo com a Isabel. Fizemos uma base com tinta verde e purporinas e depois fiz recortes de revistas e pedi-lhe ajuda a colar. Ficou lindo (horrível). :) Mas não faz mal. 

Não está lindo? Hahahaha

A ver se desta vez chega ao destino, de preferência ainda antes do Natal. 


12.20.2015

A minha filha já saiu do armário.

Trocadilho puxadinho? Sim. São sempre.




Saudades de haver calor e deles não andarem enchouriçados.

Estive a fazer uma selecção de fotografias para dar à minha mãe (da Irene) e aproveitei também para ver se faço um álbum de fotografias para a Irene, para ela poder mexer e sujar à vontade e rever os melhores momentos da vida dela (ideia da minha amiga Eugénia).

12.19.2015

Só pode ser menina...

Agarrando numa daquelas frases maravilhosas que se ouvem na gravidez "a menina rouba a beleza à mãe", só posso estar grávida de uma menina.

A minha pele nem com um peeling à Lili Caneças ia ao lugar. Sinto-me uma mistura mal parida de Lua Cheia, com crateras, com o vulcão Etna, em erupção. Eu sou uma borbulha. 

Nem a maquilhagem da SIC faz milagres. A primeira coisa que digo aos caracterizadores, quando lá chego, é um "boa sorte!". 

Pronto, começam os queixumes próprios das grávidas. Qual será o próximo? :)


(E não, nem pensem que ia aqui chapar uma foto da minha fronha. Não vos quero mal-dispostas).

Sugestão de presente para os miúdos TOP

Sim, usei a palavra top. Um bocado beta? :)




 Quadro de Rotinas Deedoo


A Isabel ainda é pequenina, mas tenho a certeza de que isto fará o maior sucesso junto dos vossos filhos mais velhinhos. Adorei a ideia! 

Supostamente até o quadro é em íman, para se poder colar ao frigorífico. O meu, como é daquelas modernices já encastradas, não funciona para o caso, por isso terei de arranjar um quadro e pregá-lo a uma parede. É ou não é uma excelente ideia?

E vídeos, querem?

Fomos convidadas pela The Coolunista para sermos entrevistadas para a NiT. Dicas para conciliar o blogue com o trabalho. Infelizmente, a Joana Paixão Brás não conseguiu conciliar as coisas no trabalho (ahah) e lá fui eu. 
Apesar de ter sido na quinta-feira, estava tão eufórica (muito contente por estar a ter tempo de antena - tenho de admitir que gosto, pronto - e porque não tinha dormido nada na noite anterior) que acho que ficaram com a impressão de que padecia a sério de qualquer coisa. 

Vamos ver depois qual foi o resultado... 

Entretanto, lembrei-me de vos perguntar umas coisas: 

1) Gostariam que fizéssemos vídeos? Sobre o quê?

2) Têm blogues vossos? Publiquem aqui em comentário ou até no próprio Facebook que gostamos de saber mais sobre vocês e assim andamos todas as ler as coisas umas das outras. 



 A Coolunista e eu. Vejam que dei o meu melhor para parecer que tenho estilo e arrojei na camisa. Por pouco não saí em Sete Rios no Metro e depois não me deixavam voltar para casa. 

Ninguém deixa acabar as fraldas, pois não?!

Ter uma miúda nua em cima do trocador e por a mão no cestinho das fraldas e... Nada. 

Ok, armário da miúda. Zero.

Uhmmm, casa de banho. Fraldas, só da piscina.

Mala da Isabel. Só toalhitas.

Mala de fim-de-semana (sempre feita). Uma fralda!!! Uma fralda!!!

Já me estava a preparar para lhe pôr uma fralda de pano com um alfinete de ama, mas não foi preciso. Desta vez. Rezei para que não fizesse xixi por fora nessa noite e de manhã iria com ela a boiar em xixi comprar fraldas.

Isto não é muito normal, pois não? Ou também já vos aconteceu?


12.18.2015

Tenho dormido de calças de ganga

Metam uma grávida, que anda cheia de trabalho, ao fim de quase duas semanas sem folgar, e que esteve doente, a adormecer uma bebé. 

Resultado: já não sai do quarto dela. Vestida. Sem jantar. Sem lavar os dentes. 

Mais alguém "morre para a vida" a adormecer os filhos?