Temos as leitoras mais fixes. Até me custa dizer leitoras, porque sinto que são mais do que isso. Sinto que são mais em cada comentário feito com tanta empatia, como que a devolver algo de bom que lhes possa ter também dado. Sinto que são tão mais do que isso quando me abordam na rua... Amor gera amor, não duvido nem um bocadinho disso.
Somos mais de 72 mil. É normal que haja diferentes tipos de pessoas a visitar-nos. É normal que umas se identifiquem mais com uma do que com outra. É normal que algumas não se identifiquem com nenhuma, mas não resistam vir cá ver que parvoíces andamos a dizer. É normal até que alguém goste normalmente do que lê e achar que um post, uma opinião e até uma escolha de vida, não façam sentido, para os seus parâmetros, gostos, opiniões. Aceito que precisem de comentar. Às vezes acho piada, outras vezes não acho, na maior parte das vezes aceito, mas caso sinta que há ali ofensas gratuitas ou que não haja ali nada de construtivo nem engraçado, não publico - esta é a minha casa, não deixo toda a gente entrar, paciência. Aqui há moderação de comentários, q.b., sim. Quem perde tempo a escrever 1691826 caracteres sem um pingo de utilidade, pode criar o seu blogue, desabafar, falar do que quiser, no seu espaço.
Também é normal que, num blogue tão pessoal, haja quem sinta que:
1) partilhamos tudo o que vamos vivendo e sentindo, sem reservas;
2) nos conhece por inteiro;
3) nos pomos a jeito para ouvirmos tudo o que alguém quiser dizer sobre nós ou sobre a nossa família.
Compreendo, no entanto, nem a 1) e a 2) são inteiramente verdade, na medida em que nunca saberão efectivamente tudo sobre nós, não partilhamos tudo o que sentimos nem tudo o que somos - não parece, pela falta de filtro e descontracção, mas até nós temos limites). E, quanto à 3), discordo. Por isso, filtramos comentários. Para nós há limites e quando acharmos que alguém, qualquer que seja a intenção, aos ultrapassar, fica do nosso lado essa escolha. Já lhe chamaram falta de humildade, já me disseram que isto me subiu à cabeça. Como quer que queiram interpretar, reservo-me o direito de gerir a caixa de comentários e só aceito os que acho que vão contribuir para o debate, fazer-me/nos pensar, alertar para algo importante, discordar de mim, mas com classe e sem ofensas (dizerem que uma de nós podia ter lavado o cabelo não é uma ofensa, lá está ele). Quando são as leitoras a trocarem "galhardetes" de forma acesa, já me é mais difícil filtrar.
Mas bem, tudo isto para dizer que foi importante para mim responder às questões da SÁBADO desta semana para perceber onde estamos e para onde queremos ir. Um muito obrigada às jornalistas, mas principalmente a minha companheira (bem fazemos um lindo casal) por não me deixar desistir quando estou mais desalentada ou cansada ou preguiçosa. Temos aqui um projecto do caraças. Graças também a vocês! Se a Rita Ferro Alvim tem as suas "fofinhas", nós também as temos, sem dúvida. Sinto que temos gente boa desse lado, que gosta de nós e que acompanha desde sempre o crescimento das nossas filhas (e nosso), gente divertida, com sentido de humor, atenta e informada, que faz com que não baixemos os patamares e queiramos dar tudo.
Isto sou eu claramente a cair de sono, por uma boa causa (e porque a Luísa está doentinha, snif).
OBRIGADA, seguidoras queridas!
1) partilhamos tudo o que vamos vivendo e sentindo, sem reservas;
2) nos conhece por inteiro;
3) nos pomos a jeito para ouvirmos tudo o que alguém quiser dizer sobre nós ou sobre a nossa família.
Compreendo, no entanto, nem a 1) e a 2) são inteiramente verdade, na medida em que nunca saberão efectivamente tudo sobre nós, não partilhamos tudo o que sentimos nem tudo o que somos - não parece, pela falta de filtro e descontracção, mas até nós temos limites). E, quanto à 3), discordo. Por isso, filtramos comentários. Para nós há limites e quando acharmos que alguém, qualquer que seja a intenção, aos ultrapassar, fica do nosso lado essa escolha. Já lhe chamaram falta de humildade, já me disseram que isto me subiu à cabeça. Como quer que queiram interpretar, reservo-me o direito de gerir a caixa de comentários e só aceito os que acho que vão contribuir para o debate, fazer-me/nos pensar, alertar para algo importante, discordar de mim, mas com classe e sem ofensas (dizerem que uma de nós podia ter lavado o cabelo não é uma ofensa, lá está ele). Quando são as leitoras a trocarem "galhardetes" de forma acesa, já me é mais difícil filtrar.
Mas bem, tudo isto para dizer que foi importante para mim responder às questões da SÁBADO desta semana para perceber onde estamos e para onde queremos ir. Um muito obrigada às jornalistas, mas principalmente a minha companheira (bem fazemos um lindo casal) por não me deixar desistir quando estou mais desalentada ou cansada ou preguiçosa. Temos aqui um projecto do caraças. Graças também a vocês! Se a Rita Ferro Alvim tem as suas "fofinhas", nós também as temos, sem dúvida. Sinto que temos gente boa desse lado, que gosta de nós e que acompanha desde sempre o crescimento das nossas filhas (e nosso), gente divertida, com sentido de humor, atenta e informada, que faz com que não baixemos os patamares e queiramos dar tudo.
Isto sou eu claramente a cair de sono, por uma boa causa (e porque a Luísa está doentinha, snif).
OBRIGADA, seguidoras queridas!