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5.08.2019

A minha lista de coisas preferidas de Cabo Verde.

Atenção que é a minha. E claro que estou a generalizar, porque conheci muito pouco da ilha, do arquipélago enquanto lá estive, mas vocês percebem o que quero dizer. Não percebem? Não? Então, olhem, não sei o que vos diga. 

Podem ir, entretanto, inscrever-se no projecto a Mãe é que sabe... ajudar, onde vamos a casa das nossas leitoras dar uma mãozinha naquilo que for preciso e ainda levamos prendas connosco. É aqui, é fácil e rápido e... não dá milhões, mas dá alegria, vá. 





Mojito falso. 

Sei que é parvo que no topo da minha lista esteja uma bebida. Ainda para mais no meu caso que não é mesmo nada meu costume beber álcool. Não gosto de nenhuma bebida em particular. Porém, se há bebida que me apeteça de vez em quando é o mojito. Bebia por causa do sabor, mas não adorava o álcool...  Em Cabo-Verde bebi Mojitos sem álcool e foram a minha maior descoberta. Claro que também deve haver por cá, blá blá blá, mas foi lá que descobri e confesso que desde que bebi pela primeira vez Joy de Laranja que não senti um sabor tão perfeito no que toca a bebes. Sim, sou fã de Joy. Ainda há? Onde? Onde? 




Ventinho que abafa a temperatura.

Claro que aqui a pseudo-bifa apanhou um escaldão logo no primeiro dia. Fui com os protectores solares que vos mostrei aqui, mas com os nervos de deixar a miúda pronta e de me esparramar um bocadinho, não pus bem nos braços. É verdade que o vento tem esse inconveniente, mas é só esse mesmo. De resto, não desidratamos que nem parvas ao sol e, ao final do dia, não sentimos que tenhamos estado 4 horas na sauna do Solinca do Colombo. É bom e agradável. 


Milu

Quem é a Milu? Meninas, ela é tudo o que desejamos para a nossa vida. #lifegoals, mesmo. Vejam só: 



Tem 60 anos (ou mais) e vejam só a vida ainda que brilha nela (e aquele corpo). Nem eu consigo fazer aqueles moves. Quando fomos ao restaurante, por estar época baixa, não estava lá ninguém mas actuaram na mesma pela Irene. Foi... só das melhores coisas de sempre. Foi para isto que fui para a Irene sentir tanta coisa nova e tão boa (não contei com as diarreias).


Funana

E aprender a dançar? Também aconteceu no restaurante Casa da Música da Milu. Acabei por dançar com um dos dançarinos e não só não envergonhei ninguém como fui coroada a branca do ano. Ahah Estou a brincar! Gostei mesmo muito e fez-me maravilhas. Quero continuar a dançar cá em Lisboa... mas o quê? Onde? Querem dar-me ideias?




Artesanato

Fomos à vila e obviamente que tivemos de fazer as nossas comprinhas. Existe aquele assédio expectável para irmos às lojas dos familiares ou às suas mesmas (ao jeito da antiga Feira Popular para ir aos restaurantes), mas há peças que são incríveis. A Irene comprou uma das mais bonitas que vi: uma concha trabalhada para ficar em forma de peixe.


"No Stress" 

Ao que tudo indicou, era o lema de Cabo Verde. Convida-nos a estarmos nesse mindset sempre que conseguirmos e ajudou-me a tentar trazer um pouco daquele ritmo comigo. Não o da música (que é o ritmo contrário dos dias ali), mas sim por em primeiro lugar a diversão e depois a preocupação. É o oposto daquilo que eu sou, mas parece-me ser uma boa filosofia para se ter em conta. Já em Moçambique tinha sentido este "No Stress" e também aprendi muito com ele.


Vou fazer uma lista das minhas coisas desfavoritas. Querem? ;)



4.30.2019

Não costumava acreditar em coisas boas.

Não era meu costume. Não costumava acreditar em coisas boas. De alguma maneira sempre foi mais fácil resguardar-me de acreditar nas coisas para que, quando corressem mal, sentisse o conforto de, pelo menos, ter previsto. 

Desta vez decidi acreditar. Decidi acreditar que merecíamos estas férias e que iria correr tudo bem. Para muitas de vocês, isto não é nada de especial, mas estou no meu primeiro ano sem emprego e não é só doce gastar dinheiro em férias. Sinto-me sufocada mas, afinal de contas, o dinheiro também é para gastar. 

Há algum tempo disse-vos que ia passar a parar mais vezes por uma questão de sanidade mental e porque as lembranças não se constroem sozinhas. Sou muito apegada a rotinas mas gostava muito que a Irene fosse mais equilibrada ou que sentisse liberdade de escolha nesse campo. 

Cá estamos, em Cabo Verde, menos de meio ano depois de ter deixado de trabalhar na empresa onde trabalhei mais de uma década e tão mas tão mais feliz. 

Temos muito medo das mudanças e é natural.

Mesmo para aqueles em que, por alguma ou muitas razões, parece ser improvável que as coisas boas também existam... acreditam que dependem de nós?

Temos que acreditar para construir para acreditar mais e voltar a construir. O difícil é ser acreditar o primeiro passo, mas se eu estou a conseguir, vocês também vão conseguir. 

Acreditam em mim? :)



4.17.2019

Quem é que vai bronzear este pipi em Cabo Verde?

Sou eu, 'migas. Sou eu! Contra tudo e todos, visto que aqui a 'miga já não está num trabalho estável das 09 às 18h, aqui vai ela para África bronzear este pipizão. Está a ficar esquisito? Acredito, mas não consigo controlar esta emoção que para aqui vai.


Desde que a Irene nasceu que só tenho podido gozar do sol aos bochechos porque sesta porque ela chama porque mais não sei o quê... massssssss agora é que vão ser elas. Eu sei que estamos em Abril e daí ir para Cabo Verde e não para Portimão, por exemplo. 


Decidi o ano passado fazer mais pausas para descansar ao longo do ano. A última vez foi andar a passear por Portugal deu auto-caravana, agora vou para o outro lado do espectro: aqui a divorcée vai dondocar para um resort em Cabo-Verde. Sei que as invejosas estão aí a comichar-se todas e, confesso que eu também, não é fácil para uma moça freelancer/desempregada assumir este tipo de despesa, mas... fiz bem as contas e se não comprar tanta porcaria inútil nos próximos tempos vou conseguir no prazo de 50 anos equilibrar o que paguei de viagem. 



Quero que a Irene sinta a riqueza no lombo para trabalhar um dia para isso e saber como é. Quero que aprenda a pedir um cocktail como deve ser e que habitue a sua epiderme aos lençóis fresquinhos e macios de hotel que os nossos... desde que comprei uma máquina de secar... deus-me-livre, parece que durmo enrolada em papel cavalinho. 

Bem, os meus planos são: bronzear o pipi. Isto porque... se vou tentar enfiar-me num fato de banho, vou ter que dar aqui aso a uma desflorestação pessoal e, para isso, tem que valer a pena. Se me vou dar a esse trabalho intenso, vou espreguiçar as pernas como se tivesse sido atropelada em cima das cadeiras de piscina. Quero estas virilhas da mesma cor do meu peito esturricado. 

Além disso vou refastelar-me naqueles pequenos almoços de hotel. Vou comer meloa até mais não e cometer o crime de juntá-la a algo parecido com um pastel de nata. E isto às 10 da manhã porque vou ficar acordada até tarde a apreciar os monitores animados do hotel a entreterem-me enquanto fico sentada, sem mexer uma palha - até porque deverei ter as virilhas em ebulição. 

Quando voltar vou estar mais castanhinha que uma Patrocínio. 

Isto é... se voltar! É que estou a ouvir o barulho da minha máquina de lavar roupa e cada vez mais sinto que não há nada que me prenda por cá, sabem? 

Vou para a ilha do Sal. Querem dar dicas? Ajudem-me aqui, vale mesmo a pena arrotar 80 euros para transfers? Ida 40 euros mais vinda 40 euros? Um simples taxi não será aceitável?