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7.12.2019

Agora tenho de pedir os números de telefone a toda a gente 😑

Também vos acontece o mesmo? 

Agora sempre que a Irene conhece algum amigo ou amiga novo/a no parque ou onde quer que seja quer que eu peça o número de telefone à mãe ou a quem esteja com ela. Isto já acontece há um ano e tal, mas fico sempre envergonhada. 

No fundo também acho uma boa ideia, claro. É bom que ela tenha amigos e que queira voltar a estar com eles, mas acho muito difícil que duas pessoas que não se conhecem (eu e os outros cuidadores, neste caso) marquem novo encontro e que isso não seja esquisito, sei lá. 

O que acham vocês? Como fazem nestas situações? Agora tenho um contacto da avó de uma menina que conhecemos ontem no parque e tenho a Irene a enviar mensagens para o telemóvel da avó, ahah. 










9.23.2018

Afinal tive despedida de solteira!

Fotografia: Yellow Savages

Eu não queria uma despedida de solteira. Os meus padrinhos diziam que tinha de ser. E eu aceitei se fosse do meu género, um lanche ou um jantar na praia com as amigas, mas sem se gastar muito dinheiro. Sem pilas na cabeça ou sessões de striptease (nada contra, só não faz o meu género). Algo simples, sem soar a evento, só para pôr a conversa em dia e rir.

E foi uma tarde maravilhosa no Meco. Éramos 11, cada um levou comida, bebida (com direito a champanheeeee MUMM uau!) e uns pratos gigantes com doces e salgados da Bit By Bit, que além de lindos eram uma delícia.



Não há explicação para este prato delicioso... com compotas, fruta fresca... ainda traz tostas com fio de azeite e pãozinho. Fiquei fã!



Uma beleza de platters (fiquei fã do Rocky Road, dos suspiros com molho de morango, das mini tartes.... bem - amanhã tenho prova do vestido e vai dar asneira)

Ao jantar fizeram-me um jogo tipo quizz: se eu acertasse na resposta do David, recebia um presente, se falhasse bebia (e não era água...). Desde petazetas até ao livro do Principezinho, passando por uma liga para o casamento, maquilhagem, um diário de viagem para a lua de mel e uma montagem com as fotografias com todos: mesmo especial!

A Inês da Yellow Savages apareceu lá com a câmara de surpresa: "se eu soubesse teria passado ao menos um pó na cara". Mas sabem que mais? Foi bem mais fixe e natural assim.

Adorei, Inês! Até dia 6 de outubro, o grande dia! Já só faltam duas semanas! <3



Fotografias Yellow Savages































Amei cada bocadinho. É nestes momentos em que penso: "poucos, mas bons". Tenho muita sorte.
Obrigada, amigos para a vida toda. <3

Fotografia - Yellow Savages


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7.15.2018

O dia em que quase fui a uma RAVE com a Irene.

Há imenso tempo que não estava com o Miguel. É um dos melhores amigos. Desde que me lembro que me sentei ao lado dele na escola desde o 6º (acho eu) até ao 10º. Nunca deixámos de falar. É... parte de mim, da minha vida. 



Perguntou se queríamos fazer qualquer coisa no fim-de-semana e já há muito tempo que a Irene andava a pedir para acampar. Tenho algumas lembranças de num ou outro fim-de-semana que passei com o meu pai, ele me ter levado a uma mata em Linda-a-Velha e termos armando a tenda para passar lá a tarde ou o dia. Tinha 7 anos, talvez, mas nunca mais me esqueci. 

O Miguel teve a ideia de irmos acampar ali para os lados de Sintra para fugirmos ao trânsito e assim foi. Às tantas, depois de almoçarmos, começámos a ouvir imenso Puntz Puntz e apercebemo-nos que havia ali uma rave. 

Era tudo o que eu queria para ter fé em que conseguiria adormecê-la para a sesta (not!). Não ia correr bem, já tinha aceitado (pode-se escrever aceitado, sim ;)). 

Até foi um rapaz ter connosco a dizer "Vocês estão mesmo a fazer um piquenique aqui? Isto é real?". Era, senhor x, criador de répteis, que já não é veterinário e que tinha os olhos super abertos como se tivesse visto a morte, mas enquanto ouvia Jungle ou Drum and Bass. 

Não era este contacto com a Natureza que estava nos meus planos, mas nada me ia deitar abaixo o meu recém chegado optimismo (calma que ainda não bebo shots de Erva Trigo que passei a estimar muito o final do meu sistema digestivo depois do parto). 

Mas... sabem que mais? Consegui!!! Consegui que a Irene dormisse a menos de 50 metros de uma rave. Impensável! Quando ela era pequenina, o mínimo som a acordava. E aqui estava, a primeira vez que a Irene adormeceu com barulho e que barulho! 

Tirámos uma fotografia para comemorar. E agora punha-se uma questão... 



Se estamos por baixo de pinheiros, a qualquer momento pode-nos cair uma pinha na cabeça. Não queria muito abrir a cabeça num Domingo à tarde em Sintra. Pelo que desenvolvi o meu kit anti-pinhas (não incluía ter metade do mamaçal de fora) que foi: por um pano grosso por baixo do chapéu. Tive vontade de fazer xixi e tive de me estrear na arte de fazer xixi ao ar livre. Sendo que tenho 31 anos, sei que imensa gente vai achar estranho, mas nunca tive essa necessidade (devo ter uma bexiga gigante). 

Eu a saber que arraso no concurso de sensualidade com o meu kit anti-pinhas.

Dado o aspecto ruralóide da mãe (até por causa da rosácea), não digno de instagram e blog, a Irene decidiu, com o seu vestido que já foi amarelo bom antes da mãe o juntar com umas calças de ganga, deu o seu melhor modeling. Aí está. Vestido de 5 euros. Um mimo. Dois anos. 






Dantes julgava que tudo aquilo que nos deixa felizes ou que nos divirta custa dinheiro, mas a nós só nos custou a gasolina. De resto, tínhamos tudo em casa e foi dos melhores dias de sempre...

Sabem o melhor disto tudo? Ainda deu tempo para ir à praia... mas sobre isso, conto-vos amanhã que quero fazer-vos uma pergunta ;)




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9.25.2016

Levou com chichi em cima...

Isto aconteceu já há duas semanas e ainda hoje me rio. Estávamos numa espécie de brunch com a Raquel e o Renato, amigos de anos e anos, com quem adoramos conversar - estivemos lá seguramente umas 3 horas sem dar por isso: Isabel dormiu no sofá, Luísa no colo e no ovinho e foi bom sentir que, por momentos, consegui conjugar tudo [este texto - Aos amigos sem filhos - foi em parte inspirado neles]. Pôr conversa em dia, cortar na casaca deste e daquele, falar de televisão, de sexo, de casamento, dos trabalhos, de novos projectos, das miúdas, tirar fotografias para mais tarde recordar e... um de nós levou com um chichi da Luísa na roupa (ou cocó, mas eu preferi afirmar confiante que era chichi, mesmo tendo cocó na fralda...), daqueles que extravasam a fralda, que não era mudada há algum tempo. Não vou dizer quem, que isto é gente que tem uma reputação a manter. 


Essa pessoa ficou a saber que:
  • se vai para um sítio com bebés convém levar uma mudazita no carro, não vá o diabo tecê-las, principalmente se vai para um sunset a seguir. 
  • há malas espalmadas (têm um nome específico que agora me escapa, clutch?) que são óptimas para tapar toda a área afectada e nem se nota por aí além
  • mesmo que se desconfie que possa ser dejectos humanos na roupa, não vale muito a pena passar a mão e cheirar para se certificar












A mãe da culpada ficou a saber que:

  • convém ir mudando o tamanho da muda de roupa que temos guardada há dois meses na mala da criança, porque - preparem-se para a revelação estonteante - os bebés crescem e a roupa deixa de servir: é escusado andar a fazer depois estas figuras, sem body:

     

  • convém ir mudando a fralda da criança, mesmo sendo o segundo filho, porque apesar da pele deles aguentar ficar horas e horas em banho maria de chichi, mas não é preciso chegar a cozer.




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