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9.24.2019

Deixar de passar a roupa a ferro?

Já há que tempos que penso sobre isto. Quando era mais nova e morava sozinha (sem Irene, entenda-se) e a minha roupa ia ser lavada a casa da mamã (ahh... luxos), obviamente que nem era uma questão. Depois, quis dar o grito de Ipiranga (acontece) ao pensar "epá, preciso da roupa passada para quê?". 

A verdade é que não uso camisas, nem outros tecidos que fiquem verdadeiramente asquerosos se não forem passados a ferro. E, durante uns meses... ou até um ano, não passei a roupa. Era prático, útil, mas confesso que não me deixava vaidosa. Ia até semi constrangida para o trabalho ou actuar - mas o que seria dar-me ao trabalho de passar a ferro. Por acaso, até tentei várias vezes, mas o que me fez desistir foram os lençóis de baixo de elástico. Não há maneira daquilo não azucrinar o meu OCD, que nervos. 



Depois, à medida que a vida foi avançando, não consegui prescindir. Ter a roupinha toda arrumada e passada é bom para me sentir eu própria mais bonitinha e arrumada. 

Houve um dia em que disse à nossa empregada que não valia a pena passar a roupa do bebé a ferro. Era tão pequenina que, bem espapassada, fica bem arrumada. Ela ficou assustada e disse: "nem pensar, o ferro mata as bactérias!". Claro que não queria perder aquelas horinhas a mais que recebe por passar a nossa roupa, mas... será mesmo assim? 

Há quem diga e defenda isto de se deixar de passar a roupa não só por questões ambientais, mas também para irmos contra a convenção social que nos obriga de estarmos "a direito" também na roupa. 

Depois há as outras pessoas que dizem que a roupa é um bom indicador da personalidade e roupa amassada não ajuda a que retiremos boas conclusões dos outros e da maneira como se tratam a si mesmos, por exemplo. 

A favor da "campanha": 

Quem defende a campanha diz que uma casa em que não passe roupa é o equivalente a plantar 7 árvores (embora não digam quanto tempo equivale a que número de árvores onde li). 

Não ter de passar a ferro. 

Não ter de pagar a alguém passar a ferro.


Contra a campanha: 

Ter a roupa toda torta no armário.

Dar muito nas vistas por não ter a roupa "em condições". 

A questão de higienização da roupa por estar a ser passada a ferro a altas temperaturas (?)


Já pensaram nisto? Mudaram? Querem opinar? 





Entretanto, têm um vídeo novo para ver, sobre os maravilhosos bagos da outra autora deste blog. Ela por aqui esclarece todas as vossas dúvidas, mas não só! Vamos oferecer meia mama às nossas leitoras, ahah. Por acaso, tive oportunidade de falar com o médico dela e perguntei se podia pôr duas mamas. A resposta está aqui em baixo: 




Para além disso, agora que a Joana Paixão Brás está de férias, vamos continuar a render o peixe no nosso último episódio de podcast. Querem ouvir? É sobre os nossos maiores sonhos (ou o da Joana que faloooouuu... faloooouuuuu...). 


Também estamos no Soundcloud, Spotify e Apple Podcasts ;)





Para além disso, marcas onde trabalhem ou que conheçam alguém que lá trabalhe, querem entrar no projecto "a Mãe é que sabe ajudar"? A Joana Paixão Brás e eu vamos durante um dia a casa das da família vencedora do passatempo e além de oferecermos a nossa ajuda durante um dia inteiro, também queremos levar produtos e prendas connosco. Querem entrar? Enviem-nos um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com

4.02.2019

Morte às palhinhas.

Vocês já sabem disto? Dei por mim a escrever sobre isto porque, no início (há dois anos, para aí), assim que li aqui na internet que as palhinhas entravam pelas narinas das tartarugas achei um pouco rebuscado, mas deixei de conseguir usar palhinhas. Comecei a interrogar-me sobre o motivo de usar e não consegui entender. A palhinha não serve para grande coisa, no geral, a não ser talvez nas pessoas com problemas motores, mas essas palhinhas também poderão não ser de plástico. 

Depois vi o vídeo. Não vou por aqui. O vídeo é muito triste, mesmo. Também vi vários documentários sobre a produção de leite de vaca em alguns sítios, fiquei mal disposta e vou poupar-vos a isso. Apelo apenas a que nos informemos quando tivermos disponibilidade. Claro que não é preciso que tomemos 2019 como missão e deixarmos de consumir tudo e mais alguma coisa mas, pelo menos, como em tudo o resto, fazermos escolhas mais conscientes. 

Entretanto e muito por causa do vídeo, muitas marcas começaram a dizer que vão abolir as palhinhas de plástico (há as de cartão, de bambú e outras... de certeza que já terão usado por aí), até porque são demasiado pequenas para serem apanhadas pelos equipamentos de reciclagem e não se biodegradam quando chegam ao oceano. Em vez disso dividem-se em partes mais pequenas apenas, os microplásticos que muitos animais acabam por confundir com comida...

Até existe o Dia Internacional Sem Palhinha. 


Depois, há quem diga que nos estamos a concentrar na parte mais insignificante do problema que as "palhinhas são apenas uma gota no oceano".


#teampalhinha ou #teamsempalhinha ?