1.23.2018

"Abraça-me".

É horrível o que vou dizer, mas há coisas pouco horríveis em estares doente. Não devia dizer isto, pois não? Enfiar-te na minha cama para estar mais perto de ti, para sentir quanto terás febre - mesmo que sempre que tenhas, me aperceba já tarde - ou se começaste a tremer com convulsões. 
Assim dormes comigo. Gostamos as duas. 

Assim há dias em que tu não podes mesmo ir à escola e eu não posso mesmo ir trabalhar e não podemos mesmo sair. Assim estamos tão juntas. Gostamos as duas. 

Assim pedes-me que te abrace a meio da noite e eu faço-o.

"Abraça-me.". 

Abracei, claro. Tu não sabes, mas tenho-te abraçado praticamente a noite toda. É um prazer sentir a tua respiração (mesmo entupida e fazendo apneias grrr). Acordar contigo e com a tua boa disposição é mágico. 

Gosto muito de ser a tua mãe, filha. 

Fotografia: Joana Hall


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9 comentários:

  1. Anónimo10:26 a.m.

    A JPB vai deixar de escrever?

    As melhoras para a Irene :)

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    1. Anónimo11:33 a.m.

      Ainda deve estar em "relexão"

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    2. Anónimo11:33 a.m.

      Ainda deve estar em "reflexão"

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    3. Anónimo6:07 p.m.

      Ainda está a pensar na Nanny

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    4. Anónimo1:36 p.m.

      Não pecado maior que a estupidez. (O. Wilde)
      Get a life anónimos.
      Margarida

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    5. Anónimo1:37 p.m.

      Não há pecado maior que a estupidez. (O. Wilde)
      Get a life anónimos.
      Margarida

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  2. Anónimo10:52 a.m.

    Não é nada horrível. Digo sempre que as crianças com uma pontinha de febre são maravilhosas: cheias de mimo.

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  3. Anónimo12:22 p.m.

    Gosto muito de ser tua mãe, filha. Adoro!!! E é tão isso...e é só isso.

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  4. Anónimo1:52 p.m.

    Ora essa, algum coisa havia de ter de bom, senão como é que o nosso pobre coração aguentava a preocupação e a exaustão?

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