9.05.2018

Tenho tido umas aulas com a Oprah Winfrey!

Quem me falou disto foi o meu colega Rui . 

É sempre uma boa maneira de começar um texto, respondendo a uma pergunta que ninguém fez nem nunca iriam fazer. 

Ultimamente os meus tempos livres têm sido para ouvir a Oprah Winfrey num programa que ela tem que é o "Super Soul Sundays" onde ela entrevista pessoas seleccionadas por ela: autores de best-sellers, iluminados espirituais e especialistas em saúde e bem-estar (estou a traduzir mediocramente o que está no site). 

Olhem eu a ter aulas com a Oprah: 


Não consigo ter disponibilidade para papar os vídeos, apesar de me parecerem muito interessantes. Ainda bem que existe o Oprah's Super Soul Podcast. Tenho ouvido no Spotify e tenho ouvido TODOS desde o início. Neste momento estou a ouvir o da Indie Arie. 

Sei que esta conversa não é para toda a gente, mas sei que hão de haver umas quantas que vão delirar com isto como eu. Tenho aprendido imenso com a experiência das pessoas que lá têm ido. A entrevista com o Paulo Coelho é fabulosa, por exemplo...




Se gostavam de ter mais tempo para ler, para aprender, para estudar e não conseguem ter de momento. Não me consigo lembrar de aulas mais práticas e com mais significado que estas que estou a ter neste momento. 

Alguém daqui que vá seguir a dica? 


Será errado comparar a minha filha a um cão?

A minha melhor amiga tem uma cadela já há algum tempo. A cadela tinha sido atacada pelos irmãos por ser a mais fraca da ninhada... estava muito nervosa mas a Susana ficou com ela. Não a conhecia de lado algum, foi alguém que sugeriu e ela aceitou a Lua. 

A Lua dava cabo da cabeça da Susana. Extremamente ansiosa e, por isso, maluca na rua. Ficava louca e ladrava muito quando via outros cães na rua, sempre demasiado entusiasmada com tudo e nada obediente. 

A Susana ficou esgotada de tentar ir contra ela. Primeiro ainda tentou a "autoridade". "Ela deve fazer isto por não me respeitar, tenho de me dar ao respeito". Nem por isso resultou. Apenas esgotou mais as duas.

Depois, reparou, que quando ela estava mais calma, a cadela também estava. Que, quanto mais tranquila e grata estava por ter a Lua consigo, mais tranquila ficava a Lua. 

Deixou de fazer de todos os assuntos uma procura de repeito da Lua por si e ponderar bem o que deve ser imposto, ensinado e exigido, balançando com momentos de afecto, de convívio e de amizade. A Susana passou a respeitar a história da Lua e a Lua começou a poder ver a verdadeira dona. 

Agora conhecem-se e são amigas. Nunca foram as duas tão felizes. 

Lembro-me muito da história da Susana e comparo-a comigo e com a Irene. Reparo que quando estou mais centrada e presente a Irene fica irreconhecível. Fica calma, doce e procura-me para ter e dar miminhos. A diferença é enooooooorme. Desde a enroscar-se em mim quado lhe conto histórias quando a vou adormecer. "Normalmente" - quando estou nervosa ou desalinhada - somos apenas verbais e reactivas. Parecemos duas linhas em paralelo quando não está tudo ok comigo. 

Tenho conseguido cada vez mais que sejamos crochet. Estamos entrelaçadas. Fisicamente até. Cada vez mais próximas. A recompensa de estar presente e calma é tão grande que a motivação para não dar corda a determinados pensamentos ou comportamentos é cada vez mais forte. 


Ela é o meu espelho e ainda parece que não tem tudo muito vincado nela. Ainda vou a tempo. Não que esteja a dizer que tudo o que fiz enquanto estava em modo automatico não estava certo, mas ainda vou a tempo de mostrar à minha filha que a mãe é mais do que "vá, Irene, temos que ir" e "agora não posso" e "já te disse umas três vezes". 

Eu sou tão fixe e ela também. Seria uma pena que depois chegasse à idade adulta sem conhecer a mãe e eu sentindo que nunca estive completamente ligada a ela. Quero conhecê-la e para isso tem que haver tempo. Custe o que custar. 

Até para conseguir chegar cada vez mais a ela quando ela precisar de mim. Quero criar confiança entre as duas, ir o mais profundo que conseguir. Quero ensiná-la o que é amor - sendo que eu ainda estou a perceber como se ama e se é amada também. 

Quero que, quando eu disser "a Mãe está aqui" ela saiba o que quer dizer para que, um dia, quando disser aos filhos, saiba dizê-lo com o corpo todo. 

A Mãe está a aprender a estar aqui. 

Que nostalgia!

Lembro-me como se fosse hoje. Acordávamos ao sábado de manhã e íamos a correr para sala, colocávamos a VHS pela enésima vez no leitor de cassetes e víamos as gravações em loop. Eu e o meu irmão já sabíamos as falas todas de cor dos nossos desenhos animados preferidos, que a minha mãe gravava do Clube Disney. Não me lembro do Clube Amigos Disney do tempo do tio Julião, com o Júlio Isidro, que começou precisamente no ano em que nasci – 1986 - mas sim dos outros meninos que apresentaram depois e vi até à fase em que Sílvia Alberto apresentar com o José Fidalgo (mas nessa fase já não era bem o tio Patinhas que me despertava interesse, se é que me entendem…).

Além dos desenhos animados gravados e vistos vezes sem conta, de vez em quando recebíamos cassetes dos filmes da Disney - a minha história preferida era a da Cinderela, até chegar o filme do Rei Leão – foi o primeiro que vi no cinema e marcou-me imenso, chorei baba e ranho e ri-me muito com o Timon e o Pumba (adoro a banda sonora!).

Além de todo o universo mágico dos filmes e das músicas, gostava também muito de ver as reportagens nos parques temáticos na Florida e depois em Paris, e sonhava em lá ir. Fomos em 1997, tinha eu 11 anos. Nesse verão, andei pela primeira vez de avião e realizei um sonho enorme: tudo aquilo foi absolutamente mágico, ver as personagens tão de perto naquelas paradas, andar nas montanhas russas e no Small World – inesquecível.


Quando a Isabel, que não era muito apegada a peluches até então, começou a gostar da Minnie, foi, para mim, muito especial. Quando vimos juntas os primeiros episódios a Casa do Mickey Mouse foi como ver nos olhos dela os meus. Quando fez dois e três anos, as festas na escola tiveram esse tema, claro. Mas se dantes andava repartida por mais canais infantis, agora é sem dúvida no Disney Junior que passa mais tempo: gosta da Guarda do Leão, da Doutora Brinquedos, da Caracóis Dourados e Ursinho e do Mickey e os Superpilotos (e da Ladybug no Disney Channel). Gostam as duas. E se dantes eu limitava bastante, agora acho que com conta, peso e medida, são momentos em família muito giros e até educativos, incentivando-os a encontrar formas de superar obstáculos e desafios com imaginação (e dão um jeitão quando precisamos de fazer qualquer outra coisa e elas ficam sossegadinhas – até a Luísa já se aguenta YEAH!). Confio bastante nos conteúdos deste canal.










Estreou esta semana às 20h30 a nova temporada do Mickey e os Superpilotos e lá vamos estar nós com os carros preparados para as corridas. Acho muita piada ao facto delas adorarem as transformações dos carros e de brincarem com as personagens com que eu brinquei (os meus pais chegaram mesmo a fazer umas imagens da Margarida e da Minnie, para decorar o meu quarto, em esferovite e pintadas à mão, lembrei-me agora! Que saudades!!! Agora fiquei nostálgica.)



Estreou agora também no Disney Junior a nova versão dos Marretas Bebés, quase 30 anos após a série original (estamos a ficar velhos, pá!). Elas adoram (e quando veem os mupis na rua ficam malucas: principalmente a Luísa). Não sei se conhecem a série, mas tem as personagens mais queridas, com o Cocas, o líder e a voz da razão do grupo, a Piggy que é destemida aventureira (tipo a Luísa), o Fozzie, o comediante com um grande coração, o Gonzo, que é o malabarista irreverente e o Animal, que é o rebelde, que cria as suas próprias regras (tipo Isabelinha quando parece estar na adolescência com apenas 4 anos). A juntar-se ao grupo, temos a nova Bebé Marreta, a Summer, uma pinguim artística e criativa que adora pintar, desenhar, cantar e dançar. A série é mesmo muito gira, cheia de aventuras e humor, na qual o poder da imaginação os ajuda a superar o medo do escuro, a aprender a não fazer batota, etc, etc. Lições importantes para as crianças apresentadas de uma forma muito simples, de 2ª a 6ª às 15h30.














Continuo a gostar muito de desenhos animados, e assim tenho a desculpa certa para continuar a vê-los! Até temos uma máquina de fazer pipocas (não acrescentamos nem sal nem açúcar e elas gostam), sentamo-nos no sofá e fazemos serões. E vocês? Que desenhos veem os vossos “piquenos”?




Encontram estes brinquedos Mickey e os Superpilotos em www.disneystore.pt/

*Post escrito em parceria com a Disney