1.04.2018

O meu rabo foi protagonista de uma reportagem.

Quem diria que de todos os bloggers que foram entrevistados, foram escolher estas duas beldades (e o meu rabo como protagonista) para a fotografia principal da reportagem da Sábado sobre os bloggers mais influentes? 

O meu rabo agradece, o meu bracinho já nem por isso, mas a verdade é que se nota que a sessão fotográfica foi muito divertida com a fotógrafa Raquel Wise e com a jornalista Raquel Lito. Fomos ambas carregadas de adereços e estou muito feliz por não terem sido as fotografias em que a Joana Paixão Brás me está a pôr fraldas na cabeça as escolhidas. 

Como somos muito lindas e porque, graças a vocês, ganhamos dois prémios "este ano" (estão ali em cima no título, já devem ter reparado) fomos as porta-vozes das  bloggers de maternidade, todas orgulhosas, claro. Mesmo tendo a Joana Paixão Brás aparecido sem almoçar (às 17h...) e me ter comido umas quantas gomas que tinha na mala e eu não me ter calado desde a sala da maquilhagem até à sessão fotográfica propriamente dita. Deve ser por isso que a Raquel jornalista escreveu na reportagem que eu era "mais expansiva". Se dissesse o que lhe apetecia devia ser "pain in the ass", "ainda hoje tenho a voz dela nos meus ouvidos"... Bem, já está, Raquel. Já passou! 

Decidi, porque tenho uma camisola branquinha, óptima para isto, tirar num momento de pausa fotografias à la influencer (que não tem tempo para ir ali à rua e tirar umas como deve ser) com a revista. 

Parecendo que:

1) leio revistas, 
2) que sou muito feliz a fazê-lo, 
3) que não estou furiosa por hoje não ter lavado o cabelo e querer tirar fotografias. 

Tomem disto: 




Por último, depois de vos agradecer devidamente por todos os minutos que "perdem" a ler-nos, e à Raquel fotógrafa, à Raquel jornalista, às meninas da maquilhagem que nos puseram tão tesudonas, tenho de agradecer também à Joana. Não concordamos com tudo, mas temos feito ambas com que todo este trabalho valha a pena e que corra tão suavemente que já lá vão 3 anos e não há dúvidas que de vamos continuar (pois não, Joana? hahah).

Um beijinho, vejam a Sábado que eu, entretanto, vou perguntar à Raquel se há maneira de ler isto na internet. 


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1.03.2018

Ter de escolher entre as duas filhas

O título parece saído de uma crítica de cinema ao A Escolha de Sofia, mas, àquela hora da noite, e toldada pelo cansaço de ter estado sozinha com as duas, adoentada (as mães não podem ficar doentes, não é?) e com a Luísa doente, foi como se tivesse a fazer uma escolha dramática. 
A Luísa estava com febre (ainda esta e não percebi o que será). A única coisa que come é leite materno. A Isabel, perto das 23h30 começa a gritar e a chorar, aflita, a dizer que lhe doía muito o ouvido. Tentei acalmá-la, dei-lhe BUR, e andei ali a dar-lhe colo e a dizer que ia passar. Gritos gritos e pedidos de ajuda. Decidi pedir ao David que viesse para casa para irmos com ela às urgências (não atendiam na Saúde 24).
Perante aquele cenário, tive de escolher entre ir com a Isabel ou ficar com a Luísa. Foi a primeira vez. E custou. Custou ver a Isabel a sair de casa, ao colo do David, a chamar por mim. É nestes momentos - e só nestes - que sinto que pode ser injusto para o irmão mais velho a chegada de um com quem dividir atenções. Mas é a vida. Hoje já mais calma (apesar de muito cansada), já não estou tão dramática.


Resumo do que aconteceu depois ontem: ainda antes de chegarem às urgências, a Isabel disse que já só doia um bocadinho e vieram embora. (Sem febre e sem doer, eram capazes de espancar o David, além de que, e o mais importante de tudo, era estariam a pô-la em contacto com vírus desnecessários). Ficou boa, até ver.
A Luísa continua murchinha e com febre, la terei de ir ver o que se passa.


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O que é que a família dá a uma blogger de sucesso no Natal?

Temos um blogue de sucesso, temos de admitir. Graças a vocês, claro. :) Obrigada por gostarem de nos ler, obrigada a todas as que ainda antes de publicarmos no Facebook, já leram o nosso post no blog (como fazem isso?), obrigada às que comentam no Facebook sem ler o post, as que lêem o post e não dizem nada e até as que abrem o post, não lêem e comentam negativamente. Têm sido alguns anos (3, ainda, só) de muito trabalho, mas também de muita partilha que também nos ajuda a sistematizar pensamentos e sentimentos mas que além disso sabemos que têm ajudado muitas mães a não se sentirem sozinhas, a se sentirem menos malucas. Estamos, mesmo, convosco. Mais do que isto só mesmo se estivevessemos em vossa casa - mas como neste momento  até tenho a cozinha toda para arrumar e pernas de frango para o jantar e pelo meio máquinas de fazer e, também, sinceramente, ninguém me convidou e não gosto de aparecer serm ser convidada. 

Posto isto, as que nos acompanham, sabem que uma de nós - eu - terá menos "blogger de maternidade" style. Não leio outros blogs (espreito de vez em quando o Dias de Uma Princesa da Catarina Beato mas, tirando isso, nada mais) e, por isso, o que vou vendo aqui e acolá de instagrams e artigos em sites faz com que veja isto das "bloggers" de fora. 

Parece que as bloggers - algumas são - são uma espécie de artistas inalcançáveis, mas há toda uma vida além do blog. Imensa coisa que não podemos contar ou para não ferir susceptibilidades ou, então, porque ainda há - mesmo neste blog - coisas que queremos manter só como nossas. 

As minhas prendas de Natal não são uma delas. 

Adorava saber o que é que as famílias dão às bloggers mesmo conhecidas, mesmo mesmo coiso. 

Eu recebi: 

Tupperwares mesmo da marca tupperware da minha mãe porque lhe disse que um dos meus sonhos era que todos os meus tupperwares fossem de gente rica - mais alguém?

Umas calças Levi's pretas - decidi o ano passado gastar menos dinheiro em roupa e poupar para peças de qualidade que durem mais tempo e que até me assentem melhor

Um gato das mãozinhas chinês - porque uma vez contei aqui no blog que a Irene e eu íamos frequentemente a uma loja de chineses visitar o gato e a minha mãe e padrasto lembraram-se disso e embrulharam para a Ir... espera aí! Isto foi uma prenda para a Irene, não foi para mim. 

Recebi também uma Britta da mãe. Um daqueles jarros com filtro para a água o que faz com que tenha de comprar menos garrafas (melhor para o ambiente, acho eu) e para a minha carteira também.

Panos de loiça giros porque depois do divórcio, devolvi-lhe todos os panos dele e decidi ficar com o mínimo indispensável, mas realmente já precisavam de uma renovaçãozinha. 

Dinheiro do pai para "comprar qualquer coisa para mim".

Da minha madrasta umas lentes muito giras para por no telefone e para tirar fotografias em modo fisheye. 

E do meu padrasto um sponsoring para uma viagem em breve que faça. 


Claro que tenho noção da sortuda que sou por ter recebido tudo isto, mas acho interessante que tenha gostado dos tupperwares como de tudo o resto. Quando as mães cuidam de nós, atenta aos pormenores, a coisas que digamos sabe a amor, não é? Obrigada, mãe. 


Quais foram as vossas prendas preferidas neste Natal ou até as dos vossos filhos? Apesar da melhor prenda de todas, já a termos :) 

Fotografia The Love Project - Cabelo - Nela Cabeleireiros



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