7.31.2017

As meninas das alianças

A Isabel e a Luísa foram meninas das alianças, com a Matilde, do casamento da Raquel e do André.
Não é que tenha corrido propriamente bem, já que a Luísa, a meio do percurso, sentou-se no chão (ahah) mas com crianças ninguém leva a mal e todos soltaram algumas gargalhadas. 
Foi giro assim! :) 
Em princípio a Luísa não seria menina das alianças, porque não sabíamos se já andaria nesta altura, mas há umas semanas decidimos arriscar (começou a andar com 1 ano e 10 dias e agora já é uma coisa mais consistente). 
Não tenho nenhuma fotografia do momento, já que estava lá à frente a chamar por elas, mas tenho do ANTES, enquanto esperávamos pela noiva. 
Foi bonito.

Mandámos fazer os vestidos na Amor comlaço e ficaram perfeitos. 
Para completar o look umas alpercatas e um laço. 
Ah! E uns cestinhos com uvas que elas levaram (e que a Luísa foi comendo pelo caminho ahah). 
Estavam lindas!
(e a Isabel ficou caída de amores pela noiva, só queria estar perto dela).




















[Quando tiver as fotos finais, mostro outra vez, mas não aguentei].


Vestidos Amor comlaço
Laços mmi
Alpercatas Paez (já não fazem números pequenos snif) e Zippy (Luísa)
Sapatos Isabel (trocou depois da missa) Hierbabuena


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7.29.2017

Casar a melhor amiga é...

A melhor amiga vai casar. Uma das. Hoje. As minhas miúdas vão ser meninas das alianças e eu vou chorar tanto, mas tanto, quando entrarem todos na igreja que não vai dar para aguentar a maquilhagem. Ver a Raquel casar é tão emocionante, para mim, quanto o dia em que ela foi conhecer a Isabel lá a casa. É como que o ritual de entrada na idade adulta. É a nossa passagem. O momento simbólico em que nos apercebemos de que já não somos as miúdas dos Onda Choc, a caminho de um concerto em Mirandela, lado a lado no autocarro, a contarmos todos os segredos que tínhamos para contar uma à outra. Sei que vai estar linda (fui a uma prova do vestido e está ma-ra-vi-lho-so), sei que vai estar feliz, radiante e radiosa, e eu - lamechas assumida - vou chorar. Choro em todos os casamentos, como não chorar neste? 

Casar a melhor amiga é:

- vermos festas, lágrimas, desabafos, mensagens, karaokes, gargalhadas de anos e anos passarem-nos diante dos olhos, como flashadas
- recordarmo-nos de quando dormíamos em casa uma da outra, desabafávamos os amores não correspondidos, riamo-nos de paixões assolapadas ou de beijos que não tinham sido como o esperado ou de quando íamos alugar filmes ao videoclube, ao cinema e às piscinas
- lembrarmo-nos dos colares de missangas que davam voltas intermináveis ao pescoço e brincos de fimo amarelos fluorescentes enormes que se usavam (usavam?) com BW altíssimas, e calças com uma boca de sino tão grande que lhes chamávamos pata de elefante
- vermos aquela foto tipo passe tirada num fotógrafo manhoso que nos fez soltar pinguinhas de chichi de tanto rir (talvez tenha sido só eu a incontinente, vá)
- pensar nas viagens que se fizeram para estarmos uma com a outra, ao longo de anos, e mais valorizadas ainda depois de sermos adultas
- lembrar as mensagens/whatsapp/messenger trocadas, sobre tudo e sobre nada, porque é também do nada, das coisas corriqueiras do dia-a-dia, que as amizades se reforçam
- vermos um sonho de alguém, que adoramos profundamente, realizado e desejarmos que seja infinitamente feliz.

Hoje vou chorar. De FELICIDADE.





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7.28.2017

Quero passar cá férias até falecer.

Sinto falta de ter algumas tradições familiares. Apesar de ter passado vários verões da minha  vida na Figueira da Foz (e se os amei a todos), fiquei sempre a sentir que Verão sem Algarve são só umas semanas a fingir.

O tipo de calor é diferente e sinto que o desligamento também. Como se houvesse algo no nosso espírito, uma espécie de placebo que nos deixa mais felizes, mais livres e com vontade para sonhar um ano com os próximos dias em que, todos juntos (sejamos nós quem formos) apanharemos este bronze de turista que fica mais achocolatado que dourado - pelo menos na minha pele.

Consegui por estas depois de ter diminuído drasticamente a resolução, até para não verem o início dos meus pêlos de gilette. 


Lembro-me de ter passado férias em Olhão e de ir de barco para algumas praias com a minha tia e com a minha prima e lembro-me que era saboroso mudar tanto de ambiente e que era muito feliz. Talvez seja isso que o meu corpo encontra, essas memórias boas, quando estou no Algarve.

Desta vez e ainda bem, pudemos vir passar uma semana de férias com um casal amigo que também tem uma filha pequena. Uma outra coisa boa do divórcio é o Algarve ter passado a ser um destino possível visto que quem manda agora sou só eu, hehe.

Sinceramente, pesquisei pouco sobre a ilha da Armona. A Joana, minha amiga - não esta pessoa com quem partilho o blog e por quem não sinto qualquer ligação afectiva, ahah - falou -me maravilhas daqui e o quanto vêm todos os verões para cá e isso bastou-me.

Inquieta-me bastante deixar o meu carro ali no porto de Olhão durante tanto tempo, mas é nestas alturas que fico feliz por ser "pobre" e por ter um carro que não será nem o 10° a ser roubado na rua.



O vir de barco para a ilha é, só por si, um detox qualquer mas sem andar a fazer xixi do rabo durante dias. Eu que vim no limiar de um esgotamento (mais ou menos vá) com o stress que tinham sido os últimos dias ou meses, o barco funcionou como se fosse uma espécie de abraço da mãe que nos encosta ao peito com tempo e entrega.

Chegamos e para tornar tudo ainda mais engraçado (menos para o Miguel que teve de nós ajudar a carregar as malas - obrigada, Miguel), demoramos uma meia hora até casa. Uma casa tão pequena, tão modesta, tão querida e tão aquilo que eu sinto que precisava...

Além da vantagem da casa ser pequena e, por isso, se demorar 10 minutos a pô-la impecável ao final do dia, parece que tudo faz mais sentido quando estamos menos rodeados de coisas e mais perto de quem gostamos. Parece óbvio, mas sentido na pele é ainda mais certo.

Há muitos restaurantes, mas o dinheiro não abunda e por isso, felizmente, comemos em casa depois das miúdas irem dormir. A Joana tem feito comida vegetariana que não me emagrece e o Miguel tem dado o seu melhor para me dar Sidra todas as noites - é a maneira dele de mostrar que até me curte, apesar de me ter dito que sou maluca pelo meu principal objectivo a jogar SIMS ter sido por as mulheres a se enrolarem umas com as outras (venham daí as acusações da minha homossexualiidade).

As miúdas têm-se entendido cada vez melhor - até porque a Irene já não está a arder de febre - e aos poucos já não há tanto ressentimento com a invasão de espaço mútua.

Agora que começa a ser excelente é quando  começa a acabar. Não estou entusiasmada por voltar, até porque vou ter uma semana demasiado atarefada pelos meus colegas da rádio irem todos fazer emissão em directo para o Meo SW.

Fica, no entanto, a intenção de levar comigo estes grilos que estou a ouvir agora e esta despreocupação com merdinhas que só aqui consigo tantos anos depois da última vez que me senti de férias.

Quero levar este tempo lento para Lisboa, em mim.

Entretanto, tenho aí vários dias ainda sem férias atribuídas (low budget), quem tiver casas modestas com um quarto a mais, estou disponível para lavar a loiça se não forem pessoas assim a atirar para o diferente no que toque a tendências homicidas e isso.


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