Acho que sábado foi o primeiro dia desde que a Isabel nasceu que eu saí com o pai dela e que não andei sempre de volta do telemóvel para ver se a minha mãe estava aflita ou se algo estava a correr mal. Não enviei uma única SMS, como das outras vezes. Relaxei. Pensei: são 4 horas fora de casa, ela adora a "vovó" e mesmo que acorde vai conseguir readormecer. Mesmo que não consiga, não vem mal ao mundo, a minha mãe foi minha mãe (bolas, que raciocínio espectacular!) e não se saiu nada mal, por isso, não há nada a temer. Senti-me orgulhosa de não estar minimamente preocupada.
Adorei ter ido jantar fora a dois (já agora, pessoas de Santarém que nos seguem - que devem ser umas três, além da minha mãe - abriu um restaurante novo tãoooo bom, chamado Dois Petiscos!) e adorei ter ido (finalmente!) ao cinema, ver um filme que me prendeu do início ao fim. Aconselho, aconselho: The Martian, do Ridley Scot. Estão a imaginar uma pessoa que dormiu três horas na noite anterior e que tinha a certeza de que iria adormecer no cinema a afinal nem pestanejou? Estão a imaginar alguém a ficar revoltada por haver intervalo? Esse alguém era eu. Muito bom.
E pronto, fui sair com o marido (que não é marido, mas um dia vai ser, que eu não perco a esperança), sem qualquer sentimento de culpa, feliz da vida e sem pensar na minha filha. Vá, falámos dela ao jantar, mas isso não conta, pois não? Hehe
E pronto, fui sair com o marido (que não é marido, mas um dia vai ser, que eu não perco a esperança), sem qualquer sentimento de culpa, feliz da vida e sem pensar na minha filha. Vá, falámos dela ao jantar, mas isso não conta, pois não? Hehe