Vou confessar isto e 5 minutos depois vou arrepender-me:
- adorava o cheiro do nº2 (cocó) da minha filha.
Está escrito no passado porque, enfim, depois lá teve que começar a comer sopas e tudo mudou. Por muito que goste dela, o nº2 que tinha um cheiro tão agradável (a iogurte e a bebé) de quando estava só a leite foi embora e deu lugar a um cheiro similar ao de um cadáver com alguns meses de putrefacção ao pé de uma ETAR (não me perguntem como é que eu tenho este termo de comparação).
Nunca usei tanto o meu nariz na minha vida (raramente me meto onde não sou chamada) e agora sinto que, sem ele, quase que não conseguia ser mãe.
É com o nariz que:
- sem os estarmos a despir, podemos saber se têm o tal nº2 ou não;
- sabemos se, por exemplo, estão com algum problema nos ouvidos (cheira mal, mas também pode cheirar mal e ser só de ter muita cera!);
- quase que nos sai um fo**-se quando lhes cortámos mal as unhas e pegámos neles ao colo;
- o nosso leite é produzido mais rapidamente - gostando do cheirinho deles, libertamos oxitocina e o nosso leite desce (ou sobe ou lá o que é - chumbei duas vezes no código, por isso não me perguntem direcções);
- nos partirmos a rir por eles ficarem a cheirar a sopa da boca tão pequeninos depois de almoçarem ou jantarem;
Quem haveria de dizer que o nariz nos ajudaria a sermos melhores mães e a gostarmos ainda mais deles?
Já passaram 5 minutos e, afinal, não me arrependi!
Gostava mesmo do cheirinho do nº2 da minha filha! :)