3.14.2018

Protegi a minha filha, está tudo certo.

Impossível. Impossível ficar-me por apenas um post sobre o Badoca Park. Como vos contei neste post, recebi um press a falar dele e decidi aventurar-me com a miúda e ir. Só por um dia não me apeteceu fazer a viagem, então optei por arranjar uma solução para o fim-de-semana inteiro: o melhor que fiz. Já viram a casa onde fiquei?  Vejam aqui

Quando chegámos (atenção que se forem pelas coordenadas de GPS não ficam mesmo, mesmo no sítio certo), passámos logo por baixo de um arco enorme, convidativo e a marcar o tom de um safari a sério e não de uma "coisinha a imitar um safari".  E, atenção, já fui ao Kruger Park e não pude sair de "casa" porque andava um hipópotamo à solta que, por causa das cheias, tinham caído as vedações. 

Não fomos bombardeadas por actividades. O ritmo ali é lento. Lento e era um dia quente. Afinal de contas, estamos no Alentejo. Chegámos atrasadas (parece que o ritmo do Alentejo já se tinha entranhado em nós no dia anterior) mas, mesmo assim, tivémos a sorte de chegar precisamente na altura da interacção com os lémures. 

A Sylvie (que amor de guia, faz o parque todo, caramba) explicou-nos as regras antes de entrarmos. Depois de algo assustadas (há mesmo algumas regras), decidi na mesma entrar. Queria muito que a Irene tivesse memórias tão boas e tão diferentes, mesmo que isso significasse que eu poderia cuspir meio coração. 



Ainda bem que o fizemos. Ter aquelas patinhas de borracha por cima das minhas mãos foi fantástico. Parece que usam luvas da loiça. E, se não fizermos movimentos bruscos e isso (ou se estivermos sempre a dar comida), eles comem a frutinha e andam por ali, apenas. A mim, os nervos deram-me para ter ataques de riso (e a sensação ser tão diferente também), a Irene esteve mais no modo observador e a levar as regras da maneira mais literal possível, não estivesse ela muito preocupada com a sua sobrevivência. 


E esta luz? Já viram? A sombra das árvores. Sem estarmos de férias e a experimentarmos estas sensações todas. Não quero parecer demasiado esotérica e coisas, mas estar assim, ali, tem qualquer coisa de estar tudo no sítio. Todos os papéis estavam certos, adorei tentar proteger a miúda (ou fazer com que se sentisse protegida), sol, Alentejo... OK, Lémures podiam não estar no plano, mas estavam e ainda bem. Foi inesquecível. 

Vejam bem a minha barriga e sou blogger. Não deixem que as vossas barrigas vos impeçam de serem coise.

De um frame para o outro temos a fotografia da miúda traumatizada com lémures e que vai sonhar com isso nos próximos 48 anos ...



Já aqui, parece que descobriu a magia de viver. Um pouco como aquilo que devemos sentir quando eles aprenderem a fazer o pequeno-almoço sozinhos e nos deixarem dormir até tarde. 

Vejam os bichos. Ainda bem que não pensei muito nisto e que fui. Foi mesmo maravilhoso. Confesso que foi mixed feelings apenas porque a salada de fruta deles tinha bom aspecto e eu ainda só tinha uma carcaça no bucho desde as 7 da manhã.

Olhem só o privilégio, caramba! Tenho que imprimir estas fotografias e por algures no quarto para ver se ela se lembra...


A segunda actividade foi logo o almoço. Foi-nos recomendado o próprio restaurante do Park que tinha variedade de refeições para todo o gosto, além de uma vista magnífica. 

A Irene comeu douradinhos, eu comi hamburguer e quem foi connosco comeu um belo arroz de feijão com pataniscas de bacalhau. Isto, claro, depois de uma sopinha bem aviada e de umas sobremesas de encher ... os olhos e não só... Bem, pareço o Eça no primeiro capítulo. Até estou a descrever as refeições, só não descrevo a loiça porque... era normal. 

Num outro post, em breve, contar-vos-ei a experiência do Safari propriamente dito, mas espero já vos ter convencido a experimentar a interacção com os lémures, além de vos ter dado vontade de ir ao Badoca Park. 


Vejam só a beleza da Natureza. Que giro... 


E a lata deste (gosto de pensar que é o Juliano) a apanhar sol todo escancarado? Que... delícia... 


Estão todos convidados a ir à Ilha de Madagáscar no Badoca Park. No próximo post ainda vão ficar mais derretidos. 

Gostaram da camisola das maçãs? É da Boboli. :)
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3.13.2018

Nunca gosto de me ver.

Sou muito crítica sempre que tiro fotografias: estou isto, estou aquilo, sou assim ou assado, tenho a cara não sei o quê, o cabelo não sei que mais, tenho manchas do acne, rugas na testa, dentes tortos, queixo torto, ar de quem não sei o quê. Nunca me basto. E isso é uma grande chatice. Sempre que digo que vou tentar melhorar, nesta auto-crítica sem fim, falho. Digo todos os dias às minhas filhas que são lindas, maravilhosas, diferentes, únicas e depois trato-me assim. Tiro fotos atrás de fotos e nunca publico nada porque nunca estou bem. Hoje pedi para me tirarem fotos à hora de almoço e decidi que não ia publicar nenhuma, não gostava de me ver em nenhuma. Até agora. Chega de auto-censura. Chega de querer ser não sei como. Sou assim ou estou assim e isso basta-me.



O casaco é da minha mãe (sim, ainda lhe roubo roupa)
Os brincos, que adoro, são da Papaia
O baton vermelhão - apeteceu-me neste dia mas nem por isso me deu mais auto-estima - é da Sephora 

Também têm problemitas destes parvos?

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Fomos ver O Principezinho e foi maravilhoso!

Não sabia o que esperar. Quando gostamos muito de uma história ou de um livro, há sempre um receio enorme de que a adaptação ao cinema ou um espectáculo não lhe faça jus. Mas com o musical O Principezinho isso não acontece. É bonito, comovente, tem músicas maravilhosas (comprámos o CD no final e fico toda babada ao ouvir a Isabel a tautrear “são os embondeiros”...) e, o mais importante de tudo, a Isabel ainda hoje me disse que adorava ir ver outra vez o espectáculo. Muita gente me perguntou no instagram se era para a idade dela ou para mais novos: não é. Isto é, “mal não faz”, uma vez que, como a Isabel disse “não tem maus” - o principal receio dela era se teria a serpente, tal como viu num bocado de filme com as primas quando foi à Serra da Estrela, mas não. Quer dizer, claro que tem a serpente mas não tem papel de destaque nenhum. Desculpem se estou a ser spoiler mas é para saberem ao que vão. Quando digo que não é bem para a idade dela (faz 4 anos esta semana), é porque a história é complexa, como sabem, e a mensagem não é assim tão simples e linear. No entanto, o giro foi ver, em conversa no carro, que ela tinha percebido o mais importante e ainda aprendeu a palavra “cativar” (e embondeiros).

Além das músicas muito bonitas (há uma em particular interpretada pela Mariana Pacheco que está linda!), o uso do video mapung cria cenários e efeitos muito bem pensados. São 5 actores, 3 deles a fazer muitas personagens, e tiro-lhes o chapéu pela versatilidade.

Vale muito a pena! Está no Teatro da Trindade, até ao final de abril dos 3 aos 15 anos (adorava que quando as miúdas tivessem 7, 8, 9 anos ainda lá estivesse!). A Mãe aconselha!





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