8.08.2017

A Mãe é que sabe VIAJAR - Azeitão e Arrábida

Da Fuzeta subimos até Azeitão e por lá ficámos uma semana. Gostámos muito porque, além de haver muita coisa para ver, muito ar fresco e puro para respirar e praias para conhecer, ficámos com amigos que nos levaram aos sítios mais emblemáticos (e as miúdas adoraram estar com os "primos").


O que fazer em Azeitão?

Num passeio pela vila, podem passar pela Fonte dos Pasmados, ir até às caves José Maria da Fonseca (só passamos, mas fizemos questão de beber um vinho branco de lá ao jantar - Piriquita), ir até aos Lavadouros (onde as lavadeiras lavavam a roupa no passado) - que agora é um cafézinho simpático - comprar fruta no mercado (remodelado) e espreitar roupas giras giras para eles na Marias e Manéis (também vende online e está a 50% desconto). Além disso, aconselho a comer uma torta de Azeitão, claro, numa das muitas pastelarias da zona: fomos ao Negrito (a Isabel experimentou um "esse", biscoito típico, de canela).

A nossa amiga Susana, fotógrafa a quem agradeço esta recordação boa das férias, sugeriu que fossemos até à Quinta de Alcube, onde haveria animais para os miúdos verem e vinhos óptimos para provarmos. Óptima sugestão. Provámos o Alcubíssimo, que é um vinho de colheita tardia (docinho, licoroso, uma delícia) e ficámos a saber que não têm distribuição, só venda ao público por lá. Um amigo da Susana foi lá ter e emprestou-nos o Fiat 500 - os miúdos adoraram dar uma voltinha e eu adorei as fotografias! (Obrigada, Rui!).

Estando em Azeitão, podem ir até Setúbal (fomos e comemos num restaurante muito fixe, Tasca do Largo!) mas é mais do que obrigatória uma volta pela Serra da Arrábida (ou duas, como foi o caso), que tem das vistas mais bonitas do país. Além das praias, é obrigatório ir até lá acima ao miradouro do Convento e desfrutar daquele azul e daquele verde, apreciar aquela calma e esquecer tudo o resto. ADOREI!



A vista daqui é uma coisa...






Olha que fofinhos




Estas duas <3







O mercado da vila

Das melhores fotografias - se não a melhor - da Luísa





Na Marias e Manéis

O tal do "esse"

A bela da torta



Na Quinta Alcube





Adoro esta :)



Tão feliz que ela estava




Macacões:  Marias e Manéis
Sapatos Isabel: Hierbabuena
Colar: Goda


Nos lavadouros







Fotografias lindas: Susana Cabaço Fotografia

Site aqui.



Podem ler também das nossas férias:

As férias na Fuzeta

Férias neste canto do algarve? Sim, sim sim

Quem está a trabalhar não devia abrir este post


 
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Fiz um teste de gravidez e...

A minha mãe e o David andavam há que tempos a dizer que eu estava com barriga de grávida. Que não enganava ninguém. E que os meus apetites deviam ser por isso. Tanto me chatearam a cabeça que eu, apesar de lhes ter dito mil vezes que era da porcaria do pão e dos doces e do leite que voltei, pontualmente a beber, lá fui gastar 15 euros num teste.

Da gravidez da Isabel, descobri numa ida à obstetra (aliás marquei consulta com a ginecologista que se transformou em obstetra naquela hora). Contei-vos aqui como descobri que estava grávida. Da gravidez da Luísa, lá umas amigas me convenceram a fazer o teste. Não estava nada à espera (como sempre, nunca percebo quando estou grávida). Contei-vos aqui a novidade.

Desta vez, sabia que o resultado seria "não grávida" (como achava das outras vezes ahah), mas confesso que tinha o coração estava a palpitar. Depois de eles tanto comentarem o tamanho e forma redondinha da minha barriga, parecia que estava já a sentir o bebé. Claro que eram gases da porcaria do pão que ando a comer... ;) Foi um alívio perceber que não estava grávida, mas - serei doida? - fiquei um bocadinho triste. Não sei porquê. Acho que por sentir que, se fosse agora, seria de certeza (era um "já está, já está"). Não sendo, acho que nunca será. Porque, acho, não me vai apetecer voltar a estas noites de caca, não me vai apetecer voltar ao caos do pós-parto e, sobretudo, voltar a sentir falta de tempo para mim. Vai faltar-nos coragem, depois de voltarmos a encontrar alguma estabilidade, depois de já conseguirmos equilibrar tudo. Acho eu. No entanto, o David, já aliviado, dizia que, a ser, gostava que fosse outra menina (não sei se ele me vai perdoar a inconfidência).


Tenho uma coisa para vos contar: NÃO ESTOU GRÁVIDA! Tenho mesmo de evitar o pão.


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As 6 piores coisas de se ter dois filhos

Acusam-me muitas vezes de ser lamechas e romântica, que sou, mas acho que sou, também, realista. Por vezes realista queixosa e lamuriosa e, outras tantas, realista com sentido de humor. A melhor forma de encarar muitas vezes o sono, o cansaço, a falta de paciência é olhar para as coisas com um sorriso na cara e olhos rasgados, mesmo que cheios de olheiras. Já me aconteceu, muitas vezes, desmanchar-me a rir perante episódios que não lembram o diabo, por me colocar do lado de fora em vez de me ficar a consumir por dentro a vivê-los. Depois volto a eles, mas já descomprimi. A hora de adormecê-las é muito difícil, principalmente agora que a Luísa demora muito tempo e quer saltar na cama e meter-se com a irmã. Mas não só. Por isso, acreditem: ter dois filhos é o melhor que me podia ter acontecido, há momentos que me enternecem a alma, mas há alturas em que, se pudesse, preferia arrancar um mindinho do pé. :)

Quais são então as piores coisinhas de ter dois filhos?

1) Hora de dormir. 

Estão a ver quando têm um filho que demora 40 minutos, 1 hora a adormecer? Imaginem agora esse tempo a duplicar ou a triplicar. Se adormecem primeiro um e depois o outro, somam tempo. Se os adormecem aos dois ao mesmo tempo, ficam excitados e "querem conversa" e demoram ainda mais. O que resulta melhor por aqui é, quando há essa possibilidade, cada um dos pais adormecer um filho. À hora de dormir acrescento esta: quando se acordam uns aos outros (rrrrrrrrrrrr). Felizmente, a Isabel já dorme melhor e é raro acordar com a Luísa, mas o contrário já aconteceu (porque a Isabel fala - e ralha - durante os sonhos.

2) Duelo de titãs

Não se fiem nos primeiros tempos de namoro e colinhos e coisas boas. Chega ali a uma fase que é ver o mais velho a afiambrar no mais novo, o mais novo aprende e passa a afiambrar também no mais velho; ele é palmadas, beliscões, mordidelas, um cocktail explosivo de pancadaria que nos leva às lágrimas sem saber bem o que fazer.

3) Hora das refeições

Nem sempre é um caos, mas quase sempre. Uma começa a cuspir a comida, a outra acha que se pode levantar da mesa, a mesma que sempre gostou de ervilhas mas agora, como são verdes, diz que já não gosta (vai de fazer um coração com as ervilhas, se não as comeu logo que foi uma maravilha e no dia seguinte pediu mais), a outra mete as mãos na água, a mais velha acha piada e mete arroz no copo. É um espectáculo. Por isso, acabamos por ir comer pouco fora. Lá para 2021.

4) O segundo leva com açúcar, fritos e televisão bem mais cedo

Estão a ver aqueles cuidados todos que se têm com o primeiro filho? Com o segundo... (quase) tudo muda de figura. No início, o mais velho tem de perceber que não pode dar um bife ao bebé, mas, em passando aquele período inicial, torna-se mais difícil respeitar, porque o bebé já tem "quereres". Já não dá para ver a irmã a comer um epá e distraí-la com um elefante. Os segundos acabam por provar de tudo e acabam por conhecer o Panda também mais cedo. Paciência. O segredo está na moderação (é muito raro fazer batatas fritas em casa, por exemplo, e tento que a mais velha veja televisão só ao fim-de-semana).

5) As birras

Dizem-me que ainda não vi nada. Que vai piorar. Acredito que sim. Porém, já tive demonstrações do  potencial destas duas. O pior é quando uma está a chorar e a outra começa também, por contágio. Então se for a andar de carro, lá atrás, é de bradar aos céus. Já cheguei a fazer algo pouco ortodoxo como levantar o volume do rádio. Ufa, que alívio (e lá acalmaram).

6) Nem sempre conseguir estar lá para as duas.

Acontece, muitas vezes. Uma querer jogar às cartas, tarefa impossível com a mais nova por perto. A mais nova querer mama quando estou com a outra na água do mar. É arranjar estratégias, dar-lhes a volta, mostrar alternativas e explicar-lhes tudo. Converso muito com elas (às vezes achamos que não vão entender - e não entendem - mas com o tempo, vai lá), e as cedências, o ter paciência, o saber esperar farão parte da vida delas. Lá para 2025.


Posso estar a esquecer-me de alguma coisa. Por isso, sintam-se à vontade para completar a lista ;)








{Fatos de banho Principessa}


Ler também: 
Isto de se ter dois filhos (que escrevi quando a Luísa tinha 5 meses)


Texto original e comentários aqui.

 
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