7.13.2017

Fazer tintas em casa: fácil, barato e divertido! (preparem o banho!)

No outro dia apercebi-me de que ainda não tinha posto a Luísa a pintar. É importante que, nesta fase, eles tenham contacto com diferentes sensações e texturas. É através do corpo que eles vão conhecendo o mundo. Deixei-me de preguiça e lá fui eu vestir-lhe um babete, buscar as digitintas (são umas da Djeco que se encontram na Fnac, na wook.pt, fisicamente na Didatic by Edicare - que foi onde comprei, no Colombo, quando a Isabel fez 18 meses - vejam só como era pequenina aqui!). Correu bem, muito bem. Estranhou, gostou, pintou com as mãos, os pés, as pernas, a cara (viram nas stories do instagram?)

Único senão: ela querer degustar as tintas. Apesar da senhora me ter dito que estas não seriam tóxicas (e são laváveis, é só passar por água), há sempre aquele receio. Foi então que pensei: se já fizemos plasticina caseira, há de haver maneira de fazer tintas caseiras!

E há, claro. Encontrei no pinterest mil e uma receitas e cá estão as duas que testei.


TINTAS COMESTÍVEIS DE IOGURTE 

- iogurte natural
- corantes alimentares (daqueles que se compram na zona dos chocolates para bolos e gelatinas)
OU
em tendo paciência ou alguma restrição alimentar/alergia/etc, como fazer corantes naturais em casa {acho esta ideia fantástica (e saudável) para aqueles bolos coloridos por exemplo}
Neste caso, se querem cores primárias e fortes têm de adicionar mais corante, porque o branco atenua.




TINTAS COMESTÍVEIS DE GELO

- água
- couvete de gelo
- corantes alimentares





Caso não tenham grande paciência para caseirices (e até porque os corantes não são a coisa mais fácil de limpar das mãos, convenhamos...) têm aqui as tais das digitintas, que duram e duram (e a Isabel usa bastante).



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Como/quando se diz a um filho que vai mudar de escola?

Hoje não sou eu a dar dicas, mas sim a procurar sugestões. Como/quando se diz a um filho que vai mudar de escola?

A Luísa - 13 meses - vai para a creche em Setembro (farei um post mais pormenorizado sobre isso e como me sinto em relação a isso, em breve) e, como a Isabel - 3 anos - também teve vaga nessa escola, fiquei com aquela sensação agridoce: é bom para nós que vão as duas para a mesma escola, por variadas razões (levar e buscar, integração da Luísa, valor, etc, etc), mas tenho medo que lhe custe muito. Se me custa a mim afastá-la dos amigos e das educadoras de que tanto gosta...
É certo que a Isabel se adaptou lindamente à mudança de Lisboa para Santarém (e se adapta bem à mudança em geral), mas era mais pequenina. Agora vou ter de lhe explicar tudo bem explicado e espero alguma frustração e tristeza da parte dela. 

As minhas dúvidas são: 

Com que antecedência se explica? 
(Começo a explicar depois de virmos de férias? Na semana antes? No dia antes?)
Como se explica? Com entusiasmo, com naturalidade?
Como faço a transição?


OBRIGADA A TODAS. 



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7.12.2017

Não estou aqui a crucificar ninguém, de todo, mas…

Acho que a reportagem do ano passado da SIC sobre açúcar serviu de "abre olhos" para muitas de nós. Para mim, que já estava informada sobre a questão do açúcar, serviu para que eu percebesse que muitas das mães que dão açúcar aos filhos estão convencidas de que estão a tomar as melhores opções dentro das que existem. Houve uma mãe que, ao dar um refrigerante de laranja, se não estou em erro, disse "mas ao menos é fruta" ou algo do género. 

Não estou aqui a crucificar ninguém, de todo. A Irene calha, de vez em quando, comer um chocolate, uns smarties ou, quando vai a uma festa de aniversário, bolo e algumas gomas. Confesso que levo algum tempo até decidir que não posso controlar tudo mas depois descontraio. 

E é neste espírito de descontracção que vos escrevo. Visto que não podemos controlar tudo e que temos de fazer compromissos (quanto mais tarde introduzirmos os açúcares, do que li, melhor), há que saber fazê-los, para não dar refrigerantes com gás e julgarmos que passam por sobremesa saudável. 

Sinto que não podemos ficar para sempre reféns das nossas rotinas e que se tornem motivos de ansiedade caso não haja, por exemplo, sumos biológicos no supermercado da aldeia onde estamos a passar férias. 

Além disso, mesmo para nós, que estamos sempre "de dieta" ou numa fase de "pré-dieta" temos alturas em que nos apetece "alargar horizontes". Em vez de fazermos o pior, porque não fazer a melhor escolha? 

Quando sinto que tenho de beber um refrigerante - às vezes apetece-me - já sei qual é o que tem menos açúcar de todos e é o Lipton Chá Verde. 

Já nem consigo, sinceramente, ingerir de outro tipo. Os refrigerantes com gás agora deixam-me indisposta (já para não falar do peso na consciência). É a minha melhor opção quando preciso de tomar uma!


Estou a aprender a relaxar cada vez mais e isso significa abraçar as excepções - não implica é que nos desgracemos ;)




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*post escrito em parceria com a agência de comunicação