Na altura da Isabel andei indecisa se lhe comprava ou não um andador. Ela não era muito de espreguiçadeira e às vezes queria tê-la entretida enquanto tinha de dar um jeitinho à casa, fazer o jantar ou tomar um banho. A pediatra disse que, como em quase tudo, usado com moderação não lhe faria mal, sempre com a casa preparada para tal, os cuidados devidos, e estando sempre de olho. Acabei por não comprar na altura.
Desta vez, a Luísa tem um e adora! Não pretendo que aprenda a andar ali, longe disso. Encaro-o como uma voltinha no carrossel, uma forma de se divertir um bocadinho, enquanto faço um xixi, enquanto faço a cama ou enquanto lhe preparo o almoço (que, já agora, é feito de pedaços de comida cozinhados: brócolos, batata doce, cenoura... aderimos ao Baby Led Weaning, depois conto-vos melhor a experiência). Há dias em que faz parte da faxina comigo na mochila (Boba 4G ou Ergobaby), há bocadinhos em que fica no parque, há momentos na cadeira da papa, outros no tapete sentada, a rebolar e a arrastar-se - vamos variando ao máximo.
Ela gosta muito de dar saltinhos (este modelo, o Kamino, tem uma posição com molas) e meter a música a tocar e foi essencialmente isso que me seduziu. Gostei também do facto de ser possível retirar o assento, quando estiverem na fase dos primeiros passos, e de serem eles a andar e a empurrar o andador (tem umas pegas para isso). Achei-o estável, base sólida e larga e tem umas almofadas antiderrapantes e um redutor de velocidade, que trava quando se aproxima de escadas (que é o maior medo das mães quando pensam em andarilhos). De resto, os cuidados que tivemos a nível de segurança são os mesmos de quando começam a andar: ver tudo o que possa estar ao alcance deles, destralhar a casa, ver se há fichas e cabos no chão etc, etc.
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