8.07.2016

Até ao meu último suspiro

Durmo ao teu lado, Isabel, meu amor grande. Digo-te que és o meu amor grande e que a mana é o meu amor pequenino, mas a verdade é que serás sempre o meu amor pequenino e serás sempre o meu grande amor. 
Como cresceste, filha! As tuas mãos, os teus dedos, as tuas pernas, os teus olhos e até as tuas pestanas... cresceste e cresces com novas expressões, novas gracinhas e com uma compreensão cada vez maior do mundo... mas serás sempre a bebé que fez de mim Mãe. E precisas tanto de mim... Como podem dizer que, quando choras e chamas por mim, me estás a manipular? Choras e chamas por mim porque me amas como a mais ninguém e isso para mim é um privilégio! Choras e chamas por mim porque tens saudades, porque confias em mim, porque me queres ao teu lado! E eu ao teu lado quero estar, para te defender dos lobos. É ao teu lado, a dar-te colo e a sentir a tua respiração, que me sinto feliz!

Dormes ao meu lado, filha, e eu desejo que os teus sonhos sejam tranquilos e gentis, como o teu coração. Cada dia que passa é menos um dia que te mantém presa a mim, é menos um dia para ganhares asas e voares na direção que o teu coração mandar. Para já, somos uma da outra. Tenho medos, sim, muitos. Os medos vieram de mãos dadas com o privilégio de ser tua mãe. O meu maior é o de não estar lá para amparar as tuas quedas, para te dizer que vai ficar tudo bem, para te dar aquele abraço em que inspiramos tão forte que o cheiro do champô fica na memória mais umas horas. 
Confia sempre em mim, filha, tal como confias agora. Deixa-me chorar contigo, e sofrer contigo, tal como sofro agora a cada arranhão ou quando o termómetro dispara. 

Durmo ao teu lado, Isabel, e fecho os olhos com um desejo. Desejo, com todas as minhas forças, que sejas feliz. A tua felicidade é a minha missão. 

Durmo ao teu lado, Isabel. Para sempre. Até ter mais rugas que os socalcos do Douro. Até ao meu último suspiro. Esta memória das duas lado a lado, abraçadas mesmo com calor, não se apagará nunca. E adorava que a guardasses sempre, sempre contigo. Guardas, filha?




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Quero lá saber!

Tanta coisa que vai mudando em nós com o tempo, quando nos deparamos com as situações. Quando, no outro dia, estava a pintar as minhas unhas e ela pediu também para pintar as dela e lhe pintei as maiores. Quando hoje de manhã (há duas horas), entrámos na casa de banho e ela pediu para que lhe pintasse os lábios de roxo... 

Normalmente temos um baton de cieiro que a minha mãe lhe ofereceu para satisfazer as necessidades dela de baton depois de me ver maquilhada, mas ela pediu roxo e esse é o meu. 

Gosto que ela seja vaidosona, apesar de ter ouvido histórias de miúdas de 10 anos que vão para a escola já com risco e rímel. Na altura logo se vê se a minha filha também irá ou não - apesar de agora não me sentir inclinada para isso. Também nunca pensei andar a por-lhe baton roxo aos dois anos e meio e cá estamos.

Aqui entre nós? Fica linda. Ehehehehe.








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8.06.2016

E ninguém me diz nada???

Talvez a coisa mais interessante deste post seja dizer que está um jogo interactivo logo à entrada, do lado esquerdo, no parque da Serafina. Enervou-me um bocadinho porque fez-me correr de um lado para o outro durante minutos e depois é reparei que afinal aquele jogo em questão estava um bocadinho avariado. 

Há outros jogos giros dentro daquela máquina e todos passam pelas crianças terem de pisar os números que estão desenhados no chão: desde contas a um "jogo das cadeiras", etc. Se decidirem aproveitar aquelas mesas para fazer um lanche de família ou para fumar cigarros com uma amiga, têm ali um jogo/babysitter.

Se, por acaso, este post chegar à empresa que criou a infra-estrutura e o jogo: a música está um bocadinho alta e talvez se tenha de aumentar a sensibilidade. 

Posto isto: "então e ninguém me diz nada??"

Para ser sincera, toda a gente, desde de que engravidei me diz "olha que isso passa rápido". Passa e não passa. É difícil para nós, que estamos com eles todos os dias, repararmos o quanto cresceram. Normalmente são os avós que os vêm mais espaçadamente que dizem "cresceu imenso, já está uma menina". 

Quando tirei estas fotografias, reparei. Apesar da fralda, tenho aqui uma menina já muito crescida. 












Gostava de dizer que tenho saudades de quando ela era mais pequenina, mas nem por isso. Todas as fases têm a sua beleza, mas sinto que esta está a ultrapassar todas as outras. 

Tenho saudades sim, de ter um recém nascido para cuidar, sem ter que estar sempre a tentar salvar-me de um abismo emocional, mas a Irene fica mais irresistível a cada dia que passa. 

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