Como é que só me lembrei disto agora? Isto de ser mãe realmente... ao mesmo tempo que parece que põe os neurónios todos a funcionar, acho que faz com que só tenhamos dois. São dois muito bons? Epá, são. Mas não deixam de ser só dois.
Então e não é que a Irene fala extremamente bem, compreende extremamente bem e eu ainda não tinha tido a conversa mais importante de todas?
Essa mesmo.
- Necas, anda cá à mãe, sff. A mãe quer ter uma conversa muito séria contigo, pode ser?
- Sim.
- A Necas acorda durante a noite, não é? E chama pela mãe, verdade?
- Sim.
- Como chama a Necas pela mãe durante a noite?
- "maaaaãeeeeeeeeeeeeeeeeee!".
- Não precisa de chamar, Necas. Sabe porquê? Porque... está tudo bem. A Necas é a maior e a Necas consegue adormecer sozinha. Consegue, não consegue?
- Sim.
- Vamos fazer uma coisa muito gira. Sempre que a Necas acordar durante a noite e não vir luz lá fora, a Necas vira de barriga para baixo, abana o rabo e adormece. Não precisa de chamar a mãe. 'Tá bem?
- Sim.
- Quando a Necas acordar durante a noite o que vai fazer?
- Abanar o rabo.
- Pronto, mas na cama ou vai sair?
- Sim.
Acho que tenho o problema resolvido.
Nota: para todas as minhas fãs (estou a brincar, eu sei que sou o Éder deste blog), trato a Irene por Necas porque é como ela se trata a ela própria. Tem que acabar, eu sei.