2.03.2016

A minha sogra tem um problema...

Suas sacaninhas! Vieram todas ver o que é que eu tinha a dizer mal da minha sogra, não é? É sim senhora, que eu sei. Loucas para partilhar esses dissabores da vida, esses familiares com os quais também nos casamos mas que não podemos ter nada a dizer! Pois é, pois é... 

Olhem, eu sei que vou dar uma sogra terrível. Só não ponho "terrível" em maiúsculas e separada por sílabas porque não sei o que fazer com os dois rr. Afinal, se calhar, aquelas tretas do 7º ano até fasem alguma falta - sim, o "s" em fasem foi de propózito (agora também!). 

A verdade é que é muito difícil gerir as diferenças de gerações, de mentalidades, de tradições familiares (e os Natais e não sei quê?), os ciúmes, as exigências, os bitaites... As sogras conseguem dar quase mais trabalho e mais nervos que um recém nascido que não defeque durante 6 meses seguidos. 

Temos sempre de andar de pezinhos de lã entre o dizer as verdades e não sermos antipáticas e não parecer que somos implicativas... 

A minha sogra tem um problema: é demasiado querida. 

Ela é, de longe, a pessoa que eu conheço com mais boa onda, energia, vontade de fazer os outros felizes, áurea bonita, brincalhona, positiva, preocupada... É mesmo um anjinho, uma doçura.

Confesso que demorei muito a habituar-me à relação que ela tem com o filho porque nunca vivi nada disso. A mãe do Frederico fazia compras, ajudava a limpar a casa toda, lavava a roupa e passava, quando ia lá a casa almoçar também levava almoço ou cozinhava ela... Provavelmente é este o cenário normal de mães e filhos (homens), mas confesso que não estava habituada a que alguém interferisse tão de perto com a minha vida. Ainda hoje me faz confusão a minha sogra arrumar coisas quando a casa é minha, que ela queira arrumar a cozinha quando eu estou em casa, etc. Não gosto, mas o raio da "miúda" insiste e quando dou por ela já me está a por sal na máquina de lavar loiça (e trouxe-o de casa!!). E o engraçado é que parece que anda de nenúfar em nenúfar porque não a oiço é mais rápida que um AVC.

Às vezes preferia que a minha sogra fosse um monstro, que fosse uma pessoa horrível, que quisesse discutir, que nem se levantasse para arrumar os pratos do almoço, que não me enchesse de miminhos porque...

... porque me parte o coração dizer-lhe coisas que não gosto que ela faça ou que eu acho que não estejam bem. 

Nota-se perfeitamente que ama a Irene vezes mil, que a vive e respira vezes mil, que sonha com ela, que vive muito para ela (mais ainda do que para o filho) e que nos adora a todos e o que mais quer é ver-nos todos felizes. Como posso eu - perante este cenário perfeito e maravilhoso - dizer que não gosto da maneira como ela lhe põe a fralda porque isto ou aquilo ou que odeio que ela arrume a cozinha? (vá, quando eu não estou, até adoro chegar e ter a cozinha limpa, isso confesso). 

Fossem os problemas de todas as sogras este, não era? 

Tenho uma sogra perfeita e... o problema é esse! ;)

Nota: totalmente verídico, não é por eu saber que ela está a ler que estou a dizer estas coisas todas. Beijinhos, sogrinha!!

*este post não foi escrito em parceria com ninguém. ahah

Vamos mudar de casa

Estou num misto de emoções. Gosto de mudar. Mas não gosto de despedidas.
Este é o último mês em que estaremos na casa onde a Isabel viveu dois anos. Os dois anos mais felizes da minha vida. Aquelas paredes guardam as melhores histórias, os maiores sentimentos. Gargalhadas, choro, amor, muito amor.

Bem sei que os tijolos e o cimento pouco são, que a nossa Casa é onde está o nosso coração... mas eu sou muito visual e sensorial. Consigo fechar os olhos e rever os primeiros dias ali. Dois namorados apaixonados - como até hoje, mas com mais olheiras - cheios de projectos e sonhos. Ali namorámos, vimos filmes, rimos até cair para o lado, fizemos promessas, cumprimos. Dali saí para o hospital e sabia que, ao entrar novamente naquela porta, seríamos três. Aproveitámos bem todos os segundos por ali. A Isabel conhece tão bem a casa ao ponto de conseguir andar nela às escuras. Ainda hoje nos apareceu no quarto às duas da manhã e dormiu connosco. Seremos felizes, juntos, os quatro, onde quer que estejamos. É o que o meu coração diz. Mas... vou ter saudades. Vou. 

2.02.2016

Fui pintar e cortar o cabelo outra vez!

"E o que é que tenho que ver com isto?" - perguntam vocês... Nada! 

Não vos enganei no título desta vez. É mesmo um facto que está lá escrito que ia só falar disto, não era? Era. Pronto. Então acalmem lá o pipizinho porque eu disse que ia falar de algo que não interessa a ninguém. É só porque partilho tudo convosco e, pronto, isto não é excepção. 

Pintei o cabelo à séria da última vez que vos contei, mas ando toda paranóica com as raízes. Ter raízes faz parecer que temos o cabelo oleoso e morro de vergonha - não me devia ter nisto. 

Olhem lá aqui, por exemplo (sou a da direita): 



Ehhhh raíz! Com tanta raíz ainda me manda abaixo para construir um empreendimento. Ah... Ah...

Isto é como ficava num dia fresquinho (sou a da esquerda): 



Na última não se nota tanto, mas assim que faço rabo de cavalo... senhores!! Estão a morrer com o suspense, não estão? Isto foi antes...




E como, no final, não fiz brushing não achei bem estar a mostrar o resultado. Esperei por hoje tirar uma de jeito no trabalho (ou mais de jeito) e com ele "au naturel":

Gosto só do cabelo nas fotografias. Ainda não estava completamente seco. Na última parece que me ofereceram um gato doente. Enfim, foi o que se arranjou ;)