12.31.2015

Isto intriga-me. Alguém me explique isto!

Há uma coisa que me intriga há vários anos (intriga-me e dói-me também, na parte detrás da cabeça).  

Como é que ainda ninguém se lembrou de inventar uma merdinha que se ponha no lavatório do cabeleireiro, quando vamos lavar o cabelo e encostamos a cabeça, e que impeça de ficarmos com dores no pescoço/cabeça durante os três dias seguintes?

Sou só eu?!

Podem inventar costas de cadeiras com "massajador" automático, cadeiras com pés para ficarmos todas esticadinhas e relaxadas, massagens na cabeça deliciosas, MAS DEPOIS O LAVATÓRIO ENTRA PELA NOSSA CABEÇA ADENTRO? Juro que não percebo como é que aquilo ainda é feito de louça e não é forrado com algo impermeável mas fofinho e feito de esponja macia por dentro. Tenho um pedaço de louça a marterizar-me e ninguém faz nada? Não há petições para isto? Não há manifestações em frente à Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza?

Alguém que pegue nesta ideia e desenvolva o produto, pelo amor de Deus! Registem a patente e vão ao Shark Tank.

De nada.


Correio da Manhã? Nunca mais!!!

Não dava mais. A nossa relação já estava por um fio há muito tempo, mas desde que fui mãe, as coisas esfriaram. A minha formação em jornalismo levava-me a seguir-te no Facebook, para ter acesso a todas as informações. A minha necessidade de notícias cor-de-rosa para o trabalho que realizo também. Mas não deu mais. E neste caso, o problema não sou eu, és TU.

Não há estômago. Não dá. "Bebé violado por enteado." "Mata com 21 facadas não sei onde" "Mãe mata filha de meses no microondas. Orgãos internos cozeram." Chega. Foi o fim da picada. Não consigo. Não vejo filmes de terror e tinha de levar com a mais cruel das verdades? Não quero, não preciso de ti. Não consigo levar contigo, de manhã, à tarde e à noite, a revelares-me, sádico, pormenores que ninguém deveria querer saber. Coisas que não melhoram a vida de ninguém. Muito menos a minha. 

Desde que fui mãe, tudo mudou. Faço uma selecção muito mais apertada do que quero ter na minha vida, do tempo que perco, das coisas que leio e, sobretudo, dos sentimentos que quero acrescentar à já grande tempestade que me assola. Não quero pensamentos negativos. Não preciso de sentir vontade de vomitar. Não quero ver vídeos perturbadores nem ler detalhes que me vão ficar na cabeça e na alma dias afins.

Quero apertar a minha filha, beijá-la, afastar de mim os podres do mundo, sem deixar que o que sinto e o modo como vivo fiquem (mais) contaminados. Energias positivas, pensamentos positivos. E não, não me quero alhear da realidade. Mas quero filtrar o que ela me dá. 

Por isso, Correio da Manhã, apaguei-te do meu feed e não faço questão de ir espreitar ao teu as "notícias" que tanto gostas de dar. Não me fazes falta. Não vale a pena mandares flores, nem chocolates e muito menos ligares, porque não vou atender. Tenho mais que fazer.

12.30.2015

Mudei de vida!

Desta vez não falo só da minha barriguinha, que vai fazer de 2016 o melhor dos anos. Nem do meu corte de cabelo (obrigada pelos elogios, já agora, vocês deixam uma pessoa com o ego upa upa!).



Deixei o meu trabalho na SIC, ao fim de 4 anos, como editora de conteúdos dos magazines e repórter. Fui aqui muito feliz, tive oportunidades únicas, conheci e trabalhei com pessoas fantásticas e inesquecíveis, mas senti que tinha de dar este passo agora. Continuarei a ser a voz da SIC Caras (que, já agora, todos vão ter o prazer de ouvir (hehe), já que vai para a MEO em janeiro).

Claro que houve quem ficasse um bocado em pânico nas nossas famílias, mas foi uma decisão ponderada, tomada a dois, e necessária. Tenho projectos profissionais adiados e os projectos pessoais são inadiáveis. Quero estar mais presente para a Isabel, quero deitá-la mais vezes, quero estar e ser mais mãe, para ela. No entanto, não posso não trabalhar (e acho que nem conseguiria), e vou esmerar-me para conseguir, em curto prazo, por de pé tudo o que tenho em mente. Arregaçar as mangas e fazer pela vida. Mas uma vida ao meu ritmo, ao nosso ritmo, principalmente quando o bebé nascer. 

Espero não me arrepender deste passo, que foi dado com tranquilidade e confiança. O futuro o dirá. Fiz o que o meu coração mandou. Não tenho medo. Só força.

Ainda a decidir se estas mudanças também vão passar por uma mudança de casa e até de cidade. Em breve vos direi!

Desejem-me sorte! :)

Já agora, BOM ANO A TODAS! Vou fazer para que o nosso seja o melhor de sempre!