Tal como disse a nossa leitora no e-mail: "A Carolina nasceu prematura com paralisia cerebral que a impede de andar, mas não a impede de desistir”.
Não podíamos ficar indiferentes.
Vamos ajudar o Sol da Carolina a brilhar mais?
Mais informações aqui e aqui.
10.29.2015
O meu marido aparece na televisão.
Eu sabia lá que título dar a isto. Achei que assim talvez despertasse mais curiosidade. Não vos vou falar de nada esquisito, tipo de agropecuária. O Frederico aparece mesmo todas as semanas na televisão, ele é um dos argumentistas e "actores" (ele não é actor!) da rubrica "Ferro Activo" no programa do Alvim do 5 para a Meia Noite.
Conheci o Ferro Activo depois de conhecer o Frederico (antes dava no Canal Q) e confesso que desempenhou um enorme papel para me meter nesta aventura. Consegui ver que o sentido de humor dele (e dos amigos Roberto Pereira e Henrique Dias) era semelhante ao meu. E foi mesmo o sentido de humor que nos fez apaixonar um pelo outro (conhecemo-nos quando ele me foi ver a actuar - stand-up - no Vinyl em Lisboa).
Não me parece bem estar a dizer "ai que engraçado que isto é" (e ordinarote, atenção), vejam por vocês (dá às segundas no 5 para a Meia Noite) e todos os dias na net.
Sigam a página do Ferro Activo (não me lembro de nada de jeito com humor em Portugal que esteja a ser feito no momento - para os meus gostos). Diria o mesmo se ele não estivesse aqui ao meu lado no sofá.
Aproveitem e vejam os antigos também!
10.28.2015
10 coisas que odeio em ti
Odeio quando me mostras que a minha vida foi vivida à espera que chegasses. Antes de ti nada foi verdadeiramente importante.
Odeio quando me olhas com aqueles olhos grandes e brilhantes que me mostram que às vezes perco tempo com as coisas erradas.
Odeio quando me acordas cinco vezes durante a noite para te acalmares nos meus braços, mostrando-me que nada há de mais confortável que o meu colo e o som da minha voz.
Odeio quando me acordas cinco vezes durante a noite para te acalmares nos meus braços, mostrando-me que nada há de mais confortável que o meu colo e o som da minha voz.
Odeio quando choras e esperneias chateada e me mostras que manifestar as nossas frustrações não é motivo de vergonha. Vergonha, quando muito, só de sentir vergonha.
Odeio quando me dás um pontapé nas costelas durante a noite e me fazes recordar os tempos em que só a mim me pertencias, aninhada na minha barriga.
Odeio quando já constróis frases e me deixas saudades dos tempos em que pouco de ti sabia. O futuro começava ali.
Odeio quando puxas o teu cabelo para trás, quando dás comida e colo aos teus bebés e me mostras o que cresceste. O tempo não volta atrás.
Odeio quando me olho ao espelho, cansada, feia, mas o meu coração tem um sambódromo lá dentro.
Odeio quando não me sais da cabeça, de manhã, à tarde e à noite, onde quer que vá e com quem quer que esteja.
Odeio o modo como não te odeio, nem um pouco, nem por um segundo, nem por nada.*
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*Inspirado no "10 coisas que odeio em ti", o filme de 99 que me apresentou o Heath Ledger, o único ator pelo qual suspirei verdadeiramente. E chorei, quando morreu.
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