Mais uma vez, não cumpri. Sinto-me uma fraude.
Já desabafei convosco várias vezes. Não sou a melhor amiga do exercício físico. Fui, quando era criança e adolescente. Fiz, desde que me lembro de existir, natação, basquetebol, ginástica de trampolim, danças de salão, cardiokickboxing, rugby, ténis. Adorava mexer-me e era uma das primeiras raparigas a ser escolhidas nas equipas de futebol e voley na escola. Não que tivesse grande jeito, mas era grande e fussona (esta palavra existe?).
Quando vim para Lisboa viver (sou de Santarém) e estudar abandonei a prática desportiva. Ainda andei a enganar-me num ginásio, mas dei cabo de um tendão ou algo do género numa aula do demónio de cycling. A desculpa perfeita.
Depois de ser mãe, comecei a querer cuidar mais de mim, a ter uma vida mais saudável. A alimentação foi das primeiras coisas a alterar (ainda não é perfeita, mas já está muito melhor). Perdi bastante peso com uma dieta seguida por nutricionista, que se mantém. Não a dieta, mas o peso e alguns bons hábitos.
Mas prometi que ia fazer exercício. Fiz este post: Não quero ter a barriga da Carolina Patrocínio e disse que dali a 3 meses mostrava resultados de um treino continuado. Pois, pois. Nem três meses, nem cinco. Fui ao ginásio mais duas vezes depois daquela. Numa delas corri 5km e tal na passadeira e pensei que no dia seguinte lá iria correr ainda mais. Foram vocês, fui eu. Nunca mais lá pus os pés. Entretanto fiz uma biópia, fui operada e tive desculpas para mais um mês e tal (reais, vá). Mas depois puseram-se as férias e o cansaço depois das férias e desculpas e mais desculpas. Sempre que vejo fotografias da Carolina a treinar, fico motivada dois minutos e meio. Depois passa-me e ponho logo outras prioridades à frente dessa. Sempre que vejo fotografias de dois amigos que estão loucos e treinam quase todos os dias (e eram como eu, não mexiam uma palha), pergunto-me "do que estás à espera Joana Patrícia?". "Não tens tempo para o ginásio, fazes um treino de 30 minutos em casa!" Mas depois passa-me.
Não quero ser assim. Não quero estar à espera que um médico me diga que poderia ter evitado uma doença qualquer se tivesse feito exercício físico. Eu sei disso, não preciso que mo digam. Quero sentir-me enérgica, queria precisar da sensação do banho depois de transpirar e a sensação de dever cumprido.
Já desabafei convosco várias vezes. Não sou a melhor amiga do exercício físico. Fui, quando era criança e adolescente. Fiz, desde que me lembro de existir, natação, basquetebol, ginástica de trampolim, danças de salão, cardiokickboxing, rugby, ténis. Adorava mexer-me e era uma das primeiras raparigas a ser escolhidas nas equipas de futebol e voley na escola. Não que tivesse grande jeito, mas era grande e fussona (esta palavra existe?).
Quando vim para Lisboa viver (sou de Santarém) e estudar abandonei a prática desportiva. Ainda andei a enganar-me num ginásio, mas dei cabo de um tendão ou algo do género numa aula do demónio de cycling. A desculpa perfeita.
Depois de ser mãe, comecei a querer cuidar mais de mim, a ter uma vida mais saudável. A alimentação foi das primeiras coisas a alterar (ainda não é perfeita, mas já está muito melhor). Perdi bastante peso com uma dieta seguida por nutricionista, que se mantém. Não a dieta, mas o peso e alguns bons hábitos.
Mas prometi que ia fazer exercício. Fiz este post: Não quero ter a barriga da Carolina Patrocínio e disse que dali a 3 meses mostrava resultados de um treino continuado. Pois, pois. Nem três meses, nem cinco. Fui ao ginásio mais duas vezes depois daquela. Numa delas corri 5km e tal na passadeira e pensei que no dia seguinte lá iria correr ainda mais. Foram vocês, fui eu. Nunca mais lá pus os pés. Entretanto fiz uma biópia, fui operada e tive desculpas para mais um mês e tal (reais, vá). Mas depois puseram-se as férias e o cansaço depois das férias e desculpas e mais desculpas. Sempre que vejo fotografias da Carolina a treinar, fico motivada dois minutos e meio. Depois passa-me e ponho logo outras prioridades à frente dessa. Sempre que vejo fotografias de dois amigos que estão loucos e treinam quase todos os dias (e eram como eu, não mexiam uma palha), pergunto-me "do que estás à espera Joana Patrícia?". "Não tens tempo para o ginásio, fazes um treino de 30 minutos em casa!" Mas depois passa-me.
Não quero ser assim. Não quero estar à espera que um médico me diga que poderia ter evitado uma doença qualquer se tivesse feito exercício físico. Eu sei disso, não preciso que mo digam. Quero sentir-me enérgica, queria precisar da sensação do banho depois de transpirar e a sensação de dever cumprido.
Do que é que eu estou à espera afinal? Por que não me consigo auto-motivar, se sei que exercício físico é das melhores coisas que posso dar ao meu corpo, às minhas células? Se quero viver muitos anos saudável? Se quero dar o exemplo à minha filha? Não sei, não tenho respostas. Tenho vergonha até. Lembrei-me das promessas que fiz a mim própria e senti-me uma fraude.
Não prometo mais nada. Só isso não chega, não vale a pena. Continuo sem saber do que estou à espera.
Não prometo mais nada. Só isso não chega, não vale a pena. Continuo sem saber do que estou à espera.