1.27.2015

Inventam tudo (#06)

Epa, giro, giro era inventarem um carrinho de bebé que se transformasse em triciclo e até em carrinho de compras! 

HAHAHA Joana, que disparate sem nexo nenhum!

Ora, baixem lá a bolinha! Comam e arrotem! (pronto, foi infantil, excedi-me um pouco)


Senhoras e senhores, cá está o BabyOom. Pelo que percebi, ainda está apenas em projecto, mas mesmo que se comercialize, cheira-me que não é para a bolsa aqui dos tugas. Cheira-me...

Vvvvvvvvvvvvvvvv (som do secador)

O meu marido ainda hoje adora o som do secador. Diz que se lembra da mãe estar a secar-lhe o cabelo, com ele sentado na sanita e de adormecer com cabeça encostada ao peito dela. Gosta do quentinho e do barulho. 

Quando estava grávida e secava o cabelo, ele aproveitava quando saia do banho e, apesar de não precisar, passava com o secador pelo corpo também. Digo "apesar de não precisar" porque calhou-me um velhote com tanto pelo quanto uma manga: nenhum! Demasiada informação? Sim, sempre. 

O meu pai também (acho que era o meu pai, nunca me lembro bem), depois de eu ter o pijama vestido, também me punha um bocadinho o secador por dentro do pijama e eu adorava o balão de ar quente. 

Pelos vistos, o namoro do ser humano com o secador é ainda anterior à nossa infância. Vem de quando éramos bebés. Nunca tinha ouvido falar disto até começar a investigar maneiras de acalmar recém nascidos (para quem ainda não seja mãe, eles choram muito e nem sempre é maminha ou fralda suja). 

E não é que o som do secador é muito parecido com o barulho que eles ouvem dentro do nosso útero e, proporcionalmente, no mesmo volume? 

Há a teoria de que os bebés deveriam só nascer 3 meses depois, que deveríamos ficar grávidas durante um ano se isso não fizesse com que nos esvaíssemos em sangue pela coisinha (adoro!), porque nessa altura os bebés já estão mais desenvolvidos cerebralmente (e não só) e o parto não seria tão traumático (para eles). A Natureza faz com que eles nasçam mais cedo, mas é pelas mães, segundo essa teoria. 

Às vezes, essa inquietude "traumática" e desesperante (para nós) do recém nascido, faz com que mediquemos a torto e a direito os nossos bebés achando que "só podem ser cólicas". Eventualmente essas "cólicas" acabam por passar e, erradamente, atribuímos a um determinado medicamento ou probiótico em vez de ser o próprio bebé que se encontra mais "situado". Estou a gastar imensas aspas, eu sei. 

Durante os três meses seguintes (cá fora), eles sentem que não pertecem a lado algum e têm saudades do útero. Por isso, o swaddling (embrulhá-los numa manta, bem apertadinhos e fazer shhhhh bem alto ao ouvido), o som do secador e outros, visto que reproduzem as condições do útero, fazem com que fiquem mais calmos.

Experimentei isso com a Irene e resultou. Usava isto quando estava desesperada (não é que eles sejam insuportáveis, mas nós, mães, estamos a passar por muita coisa ao mesmo tempo e torna-se, às vezes muito complicado):


Claro que não é o secador em si que é milagroso, o som do aspirador também resulta (não tenham medo de os acordar enquanto aspiram a casa se forem recém nascidos, até ajuda) e o som do exaustor. Lembro-me de precisar de ir fazer xixi e de a por na espreguiçadeira ao pé do exaustor para poder fazer xixi durante um bocadinho, sem me stressar. Abençoados aparelhos.

Depois não só lhes passa como voltamos a estar bem da cabeça e a conseguirmos ser criativas e ter instinto para os afagar, mas este é um óptimo truque de emergência!

Funciona quase com todos, verdade?

1.26.2015

Quando ela for grande...

Rir. 

Queremos (sim, porque não me fecundei sozinha) que a nossa filha, além de se rir e muito, saiba fazer rir. 

Tanto o pai como eu achamos que ter sentido de humor é uma das características mais importantes também por aglomerar tantas outras que são imprescindíveis. 

Queremos que ela seja a maior. 

Não a maior no sentido do porte do pai, claro. 

Quer dizer, se quiser ser balofa e andar a mamar comprimidos para o colestrol todas as segundas, quartas e sextas, também pode, mas vou avisá-la de que o Visacor está caro. 

O pai acha que é muito importante que ela aprenda a partilhar, que é um dos valores mais importantes. 

A mãe (eu) não se pronuncia em relação a isso porque é bastante fuça em tudo o que faz, fez a faculdade sem emprestar apontamentos a ninguém. 

Eu quero que ela seja capaz de sonhar (tal como o pai é), que tenha vontade de tentar concretizar coisas que pareçam difíceis e que seja uma mulher segura de si (porque tudo o resto que vem com isso é só bom, não tem é muitas amigas mulheres se assim for, mas não faz mal). 

Quero que ela não use decotes e que, mais importante que tudo o resto, não fume Águia, que esse tabaco fica mal a qualquer um, não dá estilo como os outros. 

Espero que nunca chegue atrasada a lado algum, porque não há traseiro para esses manfias. Ah! E que nunca diga que escreve "voçes" assim por "estar na net".

O resto eu depois falo com ela que já me estou a enervar. 

Aposto que a outra Joana quer que a Isabel vista fofos até aos 18 anos...