Não, não lhe andava a lavar o pipi com sabão azul e branco, apesar de
ter vindo a saber que lamentavelmente ainda há muitas portuguesas que o usam e
especialmente nos pipis (ai, que devia ser a outra Joana a escrever este post
que eu sou a que menos consegue dizer vaginas e vulvas, apesar de serem os
termos certos).
Sempre sofri muito com infeções urinárias, até durante a gravidez (a
minha primeira ecografia foi nas urgências por causa de uma) e ainda não conheci
dor mais desconfortável. Fujo a sete pés disso.
Infelizmente, a minha Irene parecia ter adquirido a minha má sorte e chorava
horrores quando lhe lavava o pipi. Fiz tudo o que sabia e o melhor que sabia:
acabaram-se os banhos de imersão demorados e com espuma, limpava o melhor
possível a zona, abdicamos da utilização de toalhitas, expliquei-lhe a
importância de não “guardar” o xixi, etc. Nada estava a melhorar. Lavava-lhe o
pipi e ardia, só ficava aliviada depois de estar a enxaguar com muita água fria
e passados uns bons 10 minutos. E o normal era ter sempre o pipi encarnadito.
Falei disso à pediatra da altura que desvalorizou. A Irene também ainda
usava fralda e, por isso, não havia “grande coisa a fazer” a não ser usar um
produto específico para esse efeito.
Quero o melhor para a minha filha. Claro que isto é holístico, no
sentido em que tenho de trabalhar a alimentação dela, a ingestão de água, a escolha
da roupa interior e tudo o mais, mas quero garantir que, numa fase em que o pH
da vagina é alcalino (por falta ainda de estrogénios) que ela tem uma ajuda
externa para manter o equilíbrio da flora vaginal e também evitar desconfortos
como o ardor e as temidas vulvovaginites muito comuns nas crianças. Não a quero
desconfortável e muito menos não é porreiro deixá-la a chorar sempre que é para
se lavar ou, então, ter a consciência de que não estou a fazer nada para
melhorar o seu conforto. Not cool.
Tendo em conta que existem menos defesas na infância também na zona íntima,
é importante também começarmos a inserir no comportamento habitual das nossas
filhas (e filhos, convém também) lavar os “genitais” com os produtos adequados.
Isto além dos restantes cuidados que se tem que ter para evitar desconfortos
como:
- Evitar roupa interior húmida (que acontece frequentemente porque a
brincadeira é sempre mais aliciante e por vezes quando se lembram já houve um
pequeno descuido);
- Não manter os fatos de banho molhados durante muito tempo;
- Na praia ter cuidado com a areia porque funciona como um corpo
estranho que pode causar irritações;
- Evitar banhos de imersão demorados;
- Estar atentas a possíveis desequilíbrios na flora por eventual
medicação como antibióticos;
- Ensinar as crianças a limparem-se sempre da frente para trás (e não ao
contrário!);
- Incentivar as crianças a dormirem sem roupa interior e privilegiar
roupa interior em materiais naturais como o algodão.
Acabou de sair o Lactacyd Girl que testamos a medo (por não serem todos
os produtos que resultam e que deixam a Irene confortável) e que além de ter
corrido bem se tornou num momento divertido ☺
Como podem ver na fotografia, a embalagem é giríssima e tem um dispensador que faz com que todo o processo seja mais independente e, por isso, que se sinta mais autónoma. Tem um cheirinho a pêssego muito agradável que me fez rir por me fazer lembrar o emoji 🍑 que é aquele que... uso no whatsapp para me referir... àquilo que já disse imensas vezes aqui: VAGINA.
Lactacyd Girl não tem sabão (acho que era parte do problema para a
Irene), é super suave, e é enriquecido com ácido láctico – que ajuda a manter
ali o pipi forte como o aço (Ahah) relativamente a infecções e afins – e, claro
que foi testado sob controlo pediátrico. Imagino uma sala cheia de pediatras e
de mães a lavarem o pipi às filhas, mas há de ter sido algo mais confortável (espero
que num hotel de 5 estrelas algures ou assim.)
Queremos pipis bem dispostos, fresquinhos e que deixem as nossas miúdas
confortáveis. Ficam já a conhecer o Lactacyd Girl que nos agrada bastante ☺ Eu sei que o pipi é só dela,
mas eu ainda mando aqui alguma coisa.
Vivam os pipis! Vivam!