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10.24.2019

Falam do corpo com as vossas filhas?

Uma vez vi um programa na TV da Tyra Banks em que se falava de limites para aquilo que os nossos filhos conhecem sobre nós, sobre o nosso corpo e sobre a nossa intimidade.

Basicamente, entre outras coisas, toda a gente discordava da ideia de os filhos verem os pais nus em casa. Tomar banho com os filhos então, nunca. Apesar de compreender que não temos de ter todos o mesmo à-vontade com o corpo, de termos limites diferentes, de compreender que para algumas pessoas isso possa ser a forma de lhes ensinar que o corpo deles é íntimo e só deles – e que mais ninguém tem de ter acesso a ele - lembro-me de achar aquilo tudo impregnado de um puritanismo sem fim, sem qualquer contraponto. Parecia uma seita.

Se eu estivesse lá, teria dado o meu exemplo: vi várias vezes os meus pais nus, na casa de banho, tomei banho com os dois, ainda hoje tomo com a minha mãe se for preciso, e não é foi por isso que não aprendi que o meu corpo só a mim pertence, que sou eu que crio as minhas regras, e que não é por isso que a minha intimidade ou privacidade sai afectada. Pelo contrário, sempre vi nos meus pais – com as devidas ressalvas – uma família aberta a todo o tipo de conversas (uma versão mais soft da cena do Alfred Kinsley à mesa com a família a falarem sobre sexo, por exemplo). Isso ajudou-me a não ter medo de questionar, a não ter grandes tabus sobre nada. Não ter grandes tabus ajuda-nos a chegar a mais informação e a querer resolver uma série de questões íntimas.

Quero ter esse tipo de relação com as minhas filhas, respeitando, claro, a vontade e o direito delas a não quererem mostrar o corpo, a fecharem a porta da casa de banho, como é óbvio, ou a não quererem abordar alguns temas. Tudo legítimo. Mas, sinceramente, acho (ou espero) que o espaço de partilha e naturalidade com que abordo estes temas com elas lhes vai dar uma grande leveza.

Toda a gente sabe que nunca mais vamos sozinhos à casa de banho, desde que somos mães e, curiosas como são, já têm uma ideia, mesmo que por alto, para que serve um copo menstrual ou um penso higiénico. Acredito que isto levante para aí uma onda de criticas e o diabo a 4, mas eu prefiro ir-lhes explicando – em linguagem que percebam – o que nos acontece, mulheres. Que não tenham nojo do seu corpo. Que não tenham medo de perguntar. De falar sobre as coisas. [Não faço ideia se isto é ser demasiado liberal, mas cada vez gosto menos de rótulos]. É como funcionamos cá em casa. É aquilo em que acredito. Acho que esta abertura (tem piada esta expressão aqui) veio muito da minha mãe. O cuidado com a higiene íntima também. Desde sempre aprendi, com ela, que o produto com que lavamos o pipi não é o mesmo com que lavamos o corpo.

Que há todo um pH específico, uma flora a respeitar (e agora veio-me a Greta Thunberg à cabeça, desculpem-me a infantilidade) e sempre me lembro de ver o frasquinho ao lado do sabonete, na banheira. As minhas filhas também me vêem a usar produtos diferentes. E também elas já sabem que há um produto específico para elas, cor-de-rosa. Não sabia, mas descobri este ano a importância das nossas filhas usarem um gel ultrasuave para a higiene íntima diária. Usamos (usam elas) Lactacyd Girl. Tem de ser diferente do nosso porque elas têm um pH mais alcalino que o nosso. Além disso, é mesmo importante este cuidado porque têm a mucosa mais frágil, os grandes lábios são pequenos e não têm pelos púbicos, por isso estão mais susceptíveis. Sabiam que entre 80/90% das consultas pediátricas ginecológicas nas miúdas têm a ver com vulvovaginites? Eu já tive infecções e vaginites e sei bem o desconforto terrível que é, por isso, tudo o que puder evitar para que elas tenham, farei. Também não estão aconselhados banhos prolongados, de imersão; é importante usarem roupa interior 100% algodão, aprenderem a limpar-se (de frente para trás); e usar de preferência roupas largas e respiráveis é o melhor a fazer (as leggings dão imenso jeito, mas não são muito fixes, neste caso).

Esta é daquelas coisas em que ajuda muito darmos o exemplo. Assim, ficam com este hábito já enraizado, desde pequeninas, e ficam a saber que temos de tratar muito bem do
nosso pipi. Sem tabus, por favor.



*Pub - Post escrito em parceria com a Lactacyd

4.05.2019

Ah, era por isto que lhe ardia sempre o pipi...

Não, não lhe andava a lavar o pipi com sabão azul e branco, apesar de ter vindo a saber que lamentavelmente ainda há muitas portuguesas que o usam e especialmente nos pipis (ai, que devia ser a outra Joana a escrever este post que eu sou a que menos consegue dizer vaginas e vulvas, apesar de serem os termos certos).

Sempre sofri muito com infeções urinárias, até durante a gravidez (a minha primeira ecografia foi nas urgências por causa de uma) e ainda não conheci dor mais desconfortável. Fujo a sete pés disso.

Infelizmente, a minha Irene parecia ter adquirido a minha má sorte e chorava horrores quando lhe lavava o pipi. Fiz tudo o que sabia e o melhor que sabia: acabaram-se os banhos de imersão demorados e com espuma, limpava o melhor possível a zona, abdicamos da utilização de toalhitas, expliquei-lhe a importância de não “guardar” o xixi, etc. Nada estava a melhorar. Lavava-lhe o pipi e ardia, só ficava aliviada depois de estar a enxaguar com muita água fria e passados uns bons 10 minutos. E o normal era ter sempre o pipi encarnadito.

Falei disso à pediatra da altura que desvalorizou. A Irene também ainda usava fralda e, por isso, não havia “grande coisa a fazer” a não ser usar um produto específico para esse efeito.

Quero o melhor para a minha filha. Claro que isto é holístico, no sentido em que tenho de trabalhar a alimentação dela, a ingestão de água, a escolha da roupa interior e tudo o mais, mas quero garantir que, numa fase em que o pH da vagina é alcalino (por falta ainda de estrogénios) que ela tem uma ajuda externa para manter o equilíbrio da flora vaginal e também evitar desconfortos como o ardor e as temidas vulvovaginites muito comuns nas crianças. Não a quero desconfortável e muito menos não é porreiro deixá-la a chorar sempre que é para se lavar ou, então, ter a consciência de que não estou a fazer nada para melhorar o seu conforto. Not cool.

Tendo em conta que existem menos defesas na infância também na zona íntima, é importante também começarmos a inserir no comportamento habitual das nossas filhas (e filhos, convém também) lavar os “genitais” com os produtos adequados. 

Isto além dos restantes cuidados que se tem que ter para evitar desconfortos como:

- Evitar roupa interior húmida (que acontece frequentemente porque a brincadeira é sempre mais aliciante e por vezes quando se lembram já houve um pequeno descuido);

- Não manter os fatos de banho molhados durante muito tempo;

- Na praia ter cuidado com a areia porque funciona como um corpo estranho que pode causar irritações;

- Evitar banhos de imersão demorados;

- Estar atentas a possíveis desequilíbrios na flora por eventual medicação como antibióticos;

- Ensinar as crianças a limparem-se sempre da frente para trás (e não ao contrário!);

- Incentivar as crianças a dormirem sem roupa interior e privilegiar roupa interior em materiais naturais como o algodão.

Acabou de sair o Lactacyd Girl que testamos a medo (por não serem todos os produtos que resultam e que deixam a Irene confortável) e que além de ter corrido bem se tornou num momento divertido



Como podem ver na fotografia, a embalagem é giríssima e tem um dispensador que faz com que todo o processo seja mais independente e, por isso, que se sinta mais autónoma. Tem um cheirinho a pêssego muito agradável que me fez rir por me fazer lembrar o emoji
🍑 que é aquele que... uso no whatsapp para me referir... àquilo que já disse imensas vezes aqui: VAGINA.

Lactacyd Girl não tem sabão (acho que era parte do problema para a Irene), é super suave, e é enriquecido com ácido láctico – que ajuda a manter ali o pipi forte como o aço (Ahah) relativamente a infecções e afins – e, claro que foi testado sob controlo pediátrico. Imagino uma sala cheia de pediatras e de mães a lavarem o pipi às filhas, mas há de ter sido algo mais confortável (espero que num hotel de 5 estrelas algures ou assim.)

Queremos pipis bem dispostos, fresquinhos e que deixem as nossas miúdas confortáveis. Ficam já a conhecer o Lactacyd Girl que nos agrada bastante Eu sei que o pipi é só dela, mas eu ainda mando aqui alguma coisa.

Vivam os pipis! Vivam!



12.28.2018

O pipi muda de tamanho com o parto?

Para esta questão que tanto assombra mulheres como respectivos pipis, as autoras Joana Paixão Brás e Joana Gama decidiram - além de serem honestas - convidar um especialista neste assunto: o Paulo que veio trazer o almoço de Uber.





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