Ontem, num momento de falta de inspiração, mas também porque as fotografias falam por si, fiz este post em que digo que às vezes me apetece deixar a Irene ir mascarada todos os dias. Não quero matar-lhe a liberdade.
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Quando li isto, babei. Não só porque estava a emborcar duas bolachas de milho e a beber água pela garrafa, mas pela Alice ter lido as minhas crónicas no Sapo (que deram origem a um livro - Estou Toda Grávida). Inspirada por um post óptimo da Catarina Beato sobre as suas incongruências, pus-me a pensar nas minhas. Eu nem queria ser mãe, muito menos me queria casar.
A Joana que escreveu que a filha não se poderia mascarar para não ficar com síndrome de Peter Pan, era a Joana que não queria ser mãe ainda a adaptar-se à realidade. Ainda não tinha sentido o amor de ser mãe.
Agora que, com olhos de filha, sou mãe, consigo ver a Irene. Quero que ela sonhe, deseje, brinque, imagine para sempre. Quero que tenha magia para sempre.
Farto-me de dizer coisas e farto-me de mudar. Gosto de me enganar. É mais provável que a mudança seja sempre para melhor, para mais acertado para mim e para ela. Para já.
Obrigada, Alice. Quanto amor no teu comentário.
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